sábado, 15 de janeiro de 2011

ANTÔNIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES

ANTÔNIO CARLOS PEIXOTO MAGALHÃES


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Nasceu em Salvador, a 4 de setembro de 1927, sendo seus pais Francisco Peixoto de Magalhães Neto e Helena Celestino de Magalhães.
Fez os estudos primários no Externato Santo Antônio Maria Zacarias, no Rio de Janeiro e na Escola Jesus Maria José, em Salvador. O curso secundário, no Colégio Estadual da Bahia, na época Ginásio da Bahia, em sua terra natal. No Ginásio da Bahia, deu os primeiros passos na vida política e  presidiu o Grêmio Estudantil.
Em 1946, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade  da Bahia, onde exerceu intensa atividade política e ocupou a Presidência do Diretório Central dos Estudantes.
Diplomou-se em 1952.
Foram seus colegas de turma: Antônio Carlos Aleixo Sepúlveda, Carlos Lopes Bastos, Gregório Abreu Santos, Leide Moraes, Plínio Garcês de Sena, Remilson Tourinho Domeneck, Roberto Simon Filho, Ruy Machado da Silva, Bernardo Spector, Carlos Brenha Chaves, Hélio Héloy Alves Dias, José Augusto Soares Barreto, Moysés Schiper e Ubaldino Barbosa, Washington Benevides. Leyde Moraes tornou-se professor titular de Clínica Obstétrica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Vice Reitor. José Augusto Soares Barreto foi professor titular e um dos fundadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Sergipe. Os demais colegas permaneceram na Bahia, muitos deles foram professores da Faculdade e médicos de renome na sociedade baiaina. Destes, destaque especial merece Plínio Garcês de Sena, precocemente desaparecido.
Antônio Carlos Magalhães foi eleito Deputado Estadual e, em seguida, Deputado Federal (em 1958, 1962 e 1966).
Em 1967, ocupou o cargo de Prefeito de Salvador.
Indicado para Governador do Estado, ocupou o cargo de 1971 a 1975. Em 1979 e 1990 foi reeleito para o mesmo cargo,  pelo voto popular,
Entre 1975 e 1919,  presidiu a Eletrobrás e de 1985 a 1990, foi Ministro da Comunicações, no governo Sarney.
Por ocasião do governo do Presidente Jânio Quadros (janeiro a agosto de 1961), Antônio Carlos Magalhães colocou-se contra o presidente, liderando forte oposição. Quando o chefe do governo decidiu afastar da reitoria da Universidade da Bahia o reitor Edgar Santos, manifestou seu desagrado, dirigindo telegrama nos seguintes termos: “A mesquinharia do seu gesto dá a medida exata do seu caráter”. Face a recusa dos funcionários do correio em transmitir a mensagem, ele  publicou-a nos jornais de Salvador.
Médico, jornalista, professor universitário e homem público de invejável prestígio, foi eleito Senador, por mais de uma vez, e  ocupou a Presidência da mais alta câmara legislativa do país.
Faleceu em 2007, depois de prestar relevantes serviços ao Estado da Bahia e ao Brasil.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1.       Disponível em http://pt.wikipedia.org/Ant%C3%B4nio_Carlos  ­_Magalh%C3%A3es.Acesso em 27 de julho de 2009.
2.       Dicionário Histórico-Biográfico –Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2007.

                                                   

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