176- JONATHAS DE FREITAS PEDROZA
(JONATAHAS PEDROSA)
PRAÇA JONATHAS PEDROSA
MANAUS, AMAZONAS
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Nasceu em Salvador, em 8 de abril de 1848, sendo seus pais Manoel José Pedroza e Maria José de Freitas Pedroza.
O prenome Jonathas foi dado em homenagem ao Prof. Jonathas Abbot, professor da Faculdade de Medicina e grande amigo de Manoel José Pedroza.
Em 1868, o jovem Jonathas Pedroza ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual recebeu o grau de doutor em Medicina no dia 7 de dezembro de 1873, ocasião em que defendeu sua tese inaugural, intitulada “Hemorragia Traumática”.
Foram seus colegas de turma, dentre outros, os drs. Macário Gomes de Cerqueira e Pedro Severiano de Magalhães.
A saudação aos médicos de 1873 foi proferida pelo Prof. Manoel Ladislau Aranha Dantas, sergipano nascido em São Cristóvão, médico da cidade do Salvador, professor de Patologia Externa e membro do Governo de Sergipe.
Jonathas Pedroza ingressou no Exército, no posto de 2º tenente-cirurgião, fixando residência na cidade de Manaus (1876). Em 1878, deixou o Exército e foi nomeado médico da Guarda Policial, inspetor de saúde pública e comissário vacinador.
Em 1879, foi nomeado professor de francês da Escola Normal e 1º suplente de Juiz Municipal.
Em 1884, seguiu para a Europa, de onde regressou no ano seguinte e assumiu a direção da Escola Normal.
Em 1889, fundou o Ateneu Amazonense e foi nomeado inspetor de Higiene Pública.
Em 1890, fundou o Partido Republicano, depois Partido Nacional.
Foi eleito senador estadual (1898-1906), senador federal (1907-1913) e governador (1913-1917).
Faleceu em Manaus, no dia 7 de julho de 1922. O “Boletim” do
Grande Oriente do Estado do Amazonas registrou a ocorrência com as seguintes palavras: “desaparece uma das figuras mais antigas e representativas do nosso meio social. Era uma individualidade respeitável, tendo vivido sempre cercado de prestígio. Médico humanitário e cidadão prestante, possuía grande número de amigos e simpatias. Era o decano da classe médica do Amazonas, em cujo seio seu nome era sempre acatado” (Nogueira Brito, obra citada).
Grande Oriente do Estado do Amazonas registrou a ocorrência com as seguintes palavras: “desaparece uma das figuras mais antigas e representativas do nosso meio social. Era uma individualidade respeitável, tendo vivido sempre cercado de prestígio. Médico humanitário e cidadão prestante, possuía grande número de amigos e simpatias. Era o decano da classe médica do Amazonas, em cujo seio seu nome era sempre acatado” (Nogueira Brito, obra citada).
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Nogueira Brito, Antônio Carlos – Dr. Jonathas de Freitas Barboza, do Terreiro de Jesus á cadeira de Governador do Estado do Amazonas (1913-1917). Anais do XIV Congresso da Sociedade Brasileira de História da Medicina. Manaus, 2009.
APÊNDICE I
“DOS BANCOS DA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA, À CADEIRA DE GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS
(Gazeta Médica da Bahia, Ano 144, Volume 80, Número 2, maio a julho de 2010, Salvador, Ba.- Resumo)
PRAÇA JONATHAS PEDROSA
MANAUS, AMAZONAS
ESCUDO DO ESTADO DO AMAZONAS
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“Na cidade da Bahia, teve berço Jonathas de Freitas Pedroza a 8 de abril de 1848. Eera filho de Manoel José Pedroza e D. Maria José de Freitas Pedroza. Foram seus padrinhos o do Jhonathas Abot e D. Ana Joaquina de Freitas Abot.
Perseguindo o desiderato de ser médico, o moço Jonathas de Freitas Pedroza manuscreveu, em 9 de março de 1867, petição ao diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, Conselheiro Dr. João Baptista dos Anjos (1799-1871), lente jubilado de Higiene, nos seguintes termos: “Jonathas de Freitas Pedroza achando-se habilitado para matricular-se no primeiro anno medico desta Ba e Faculdade de Meda. 11 de Março de1867. Baptista”.
A provecta, histórica e prestigiosa Gazeta Médica da Bahia, publicação quinzenal dada a lume pela primeira vez em 10 de agosto de 1866 e publicada por uma associação de facultativos, publicação quinzenal, tornou público na edição de 15 de dezembro de 1873 notícias dando conta da colação de grau no Salão de Honra da Faculdade de Freitas Pedroza e dos seus trinta e três colegas que se doutoraram e os pontos sobre que escreveram suas teses.
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O Dr. Jonathas de Freitas Pedroza, logo depois de sua graduação em Medicina, ingressa no Corpo de Saúde do Exército no posto de segundo-tenente cirurgião. Vai para Manaus, no ano de 1876, casado em primeiras núpcias com D. Ermelinda Pedroza.
Em agosto de 1878, solicita baixa daquele posto e é nomeado médico da Guarda Policial, inspetor de saúde pública e comissário vacinador. Após provas exibidas em concurso, em maio de 1879, é nomeado professor da cadeira de Francês da Escola Normal, antigo Liceu Amazonense, aposentando-se no cargo em 9 de maio de 1901. No mesmo ano de 1879, exerce o cargo de 1º suplente de Juiz Municipal do Termo da Capital.
Desempenha, a 19 de junho de 1882, as funções de diretor da sobredita Escola Normal, onde lecionava Francês.
Em novembro daquele mesmo ano de 1882, é contratado para auxiliar o serviço médico militar da guarnição. Por meio de ato de 14 de abril de 1883, serve no cargo de diretor-geral da Instrução Pública durante o impedimento do titular. Viaja para a Europa em viagem de turismo em março de 1884, regressando em 1885, quando reassume o cargo de diretor da Escola Normal. É nomeado médico do Instituto Amazonense, em 8 de julho de 1885, e inspetor de Saúde Pública, em 3 de agosto do mesmo ano, e médico da Câmara Municipal de Manaus, em 15 de setembro de 1887.
Funda, em Manaus, em janeiro de 1889, o Ateneu Amazonense, então, um dos maiores colégios do Norte do Brasil. Em 20 de julho do mesmo ano, é designado para o cargo de Inspetor de Higiene Pública. Cria o Partido Republicano, depois Partido Nacional, em 1890. Pelo partido por ele fundado, é apresentado candidato ao cargo de senador federal, no azo da eleição de 15 de setembro de 1890.
Desde o estabelecimento do corpo clínico do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Manaus, em 1880, ocupa o cargo de chefe do sobredito corpo clínico. É também chefe do corpo clínico da Sociedade Beneficiente Portuguesa do Amazonas, o qual, nos dias atuais, abriga o mais completo centro de excelência em Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular do Amazonas. É também senador federal no ano de 1907.
Tendo renunciado o almirante Alexandrino de Alencar, passando a ocupar a pasta da Marinha, em 15 de novembro de 1906, o Dr. Jonathas de Freitas Pedroza retorna ao Senado, em 31 de janeiro de 1907. Eleito governador do Estado do Amazonas, assume o cargo a 1 de janeiro de 1913, renunciando, destarte, ao cargo de senador.
O Dr. Jonathas de Freire Pedroza foi Senador Federal (1898 a 1906); Senador Federal (1907-1913), Governador (1913-1917).
O Dr. Jonathas de Freitas Pedroza falece em Manaus a 7 de julho de 1922. É sepultado no cemitério de São João Batista, em Manaus, na quadra 11, sepultura 20.516 (6ª fileira –no 34).
Consoante o “Boletim” do Grande Oriente do Estado do Amazonas”, com o falecimento do Dr. Jonathas de Freitas Pedroza “desaprece uma das figuras mais antigas e representativas do nosso meio social. Era uma individualidade respeitável, tendo vivido sempre cercado de prestígio. Médico humanitário e cidadão prestante, possuía grande número de amigos e simpatias. Era o decano da classe médica do Amazonas, em cujo seio seu nome era sempre acatado”
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