Nasceu em 8 de dezembro de 1850, na então vila de Propriá. Sendo seus pais o major Manuel Thomaz de Aquino e Clara Maria de Melo Aquino.
Realizou o curso de humanidades em Maceió. Depois, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual recebeu o grau de doutor em medicina no dia 18 de dezembro de 1880, ocasião em que defendeu tese sobre “Feridas Envenenadas”.
Aluno de excepcional mérito, foi interno, por concurso, da clínica cirúrgica do Hospital da Santa Casa de Misericórdia da Bahia e professor de Geografia na cidade do Salvador.
Formado, iniciou a clínica na sua cidade natal, onde participou ativamente da política partidária. Foi adepto entusiástico do regime republicano. A este propósito, registra Epifânio Dória:
“5 de julho de 1890. Realiza-se, solenemente, na cidade sanfranciscana de Propriá, às 9 horas e no edifício da Intendência Municipal, o primeiro casamento civil, de que testemunha a mesma cidade.
Foram nubentes o doutor em Medicina Davino Nomísio de Aquino e D. Maria José Fernandes de Aquino. O noivo que fizera adesão solene do regime republicano a 22 de novembro de 1889, com outros conterrâneos, na Casa da Câmara Municipal, quisera dar uma demonstração a mais do seu fervor pela República, sendo o primeiro a observar ali o Decreto nº 181, de 24 de janeiro de 1890, que instituíra o casamento civil” (Obra citada)
Foi deputado provincial e estadual (1888-1889), presidente da Intendência Municipal e delegado de higiene (em Propriá) e inspetor interino de higiene (em Aracaju), além de inspetor dos portos do Estado.
Colaborou em diversos jornais de Maceió e Propriá.
Faleceu em Aracaju, no dia 2 de abril de 1903.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1. Dória, Epifânio – Efemérides Sergipanas, Vol. 2- Aracaju, 2009.
2. Guaraná, Armindo- Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1925.
Nenhum comentário:
Postar um comentário