segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

111-SERGIPE: FELINO MARTINS DE CARVALHO



Estátua do Bode Bito localizada na entrada da cidade de Riachão do Dantas (SE). O famoso bode de Riachão do Dantas morreu no dia 29 de julho de 2007. Ele ficou famoso por assistir missas e acompanhar cortejos fúnebres na cidade. Foi destaque em programas do SBT, Globo e Record.

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Nasceu em 29 de maio de 1859, em  Riachão do Dantas, sendo seus pais Teófilo Martins Fontes e Ana Joaquina de Almeida Fontes.
Fez os preparatórios em Aracaju e matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia em 1880, sendo por ela diplomado em 23 de dezembro de 1885, quando defendeu tese sobre “Abortamento”.
Em 1904, após submeter-se a exame, recebeu o grau de farmacêutico.
Logo após a formatura, fixou residência em Lagarto e em setembro de 1890 assumiu o cargo de médico da Polícia e da Casa de Prisão de Aracaju.
Foi delegado de higiene do município de Lagarto (1898), onde foi, de igual modo, Intendente Municipal, médico e diretor do hospital local.
Dentre outras atividades, foi delegado de higiene de Aracaju e deputado estadual (em mais de uma legislatura).
Faleceu em Lagarto, no dia 13 de julho de 1918

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Guaraná, Armindo –Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.

MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE
Biografais de médicos de Sergipe .......................................... 111
Biografias de médicos da Bahia ............................................. 410
Total ....................................................................................     521


Olhando o horizonte com cabeça erguida, lá estava a estátua do filho mais ilustre de Riachão do Dantas, dando as boas-vindas para os visitantes: o famoso bode Bito.

Bito um dia escapou da panela, por ter a fina qualidade de se socializar com todos; foi assim que conquistou os 20 mil corações da cidade, participando de missas, enterros (o que ele mais preferia), velórios, procissões e até dos desfiles comemorativos de 7 de Setembro, dia de nossa   independência - um bicho humano...

Sentava nos bancos das praças e até parecia conversar com as pessoas; têm-se notícias que até lhe pediam opiniões. Não podia ouvir os sinos da igreja de Nossa Senhora do Amparo, que já lhe subia as escadarias, para ver o que estaria a acontecer.

Ninguém soube explicar até hoje, esse prazer que o Bito demonstrava em estar junto das pessoas. Nas comemorações ou cortejos, estava sempre à frente, como Autoridade, solene e compenetrado, nunca de lado ou atrás. Morreu de velho e hoje é História nos lábios de tanta gente que lhe sente as saudades. Criaram até a Festa do Bode em sua homenagem, ainda quando era vivo, quando participou de um documentário premiado em caráter nacional, quando 3 bandas de forró tocaram para ele.







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