quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

176- SERGIPE: JOSÉ NUNES SOBRAL



"GUERRA DE ESPADAS", FESTA JUNINA
CAPELA, SERGIPE

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Nasceu no Engenho Retiro, município de Capela, no dia 23 de setembro de 1863, sendo seus pais Antônio José de Barros Leite e Emerenciana Rosa Sobral Leite.
Iniciou os estudos em Japaratuba. Depois, seguiu para a  capital baiana onde estudou no Colégio São José (sob a direção do educador João Florêncio Gomes).
Concluiu os preparatórios em Aracaju, no Colégio de Ascendino Reis.
Ingressando na Faculdade de Medicina da Bahia, fez o curso de medicina no qual foi considerado um dos melhores alunos de sua turma.
Recebeu  o grau de doutor de medicina em 1888, quando defendeu tese sobre “Estudo clínico dos fenômenos nervosos do diabetes”.
Formado, regressou ao berço natal e se dedicou ao seu estabelecimento agrícola.
Afastado da profissão médica, não abandonou, de forma alguma, o cultivo das letras e produziu trabalhos de reconhecido valor literário.
Foi presidente do Conselho Municipal da cidade de Capela.
Faleceu em Aracaju, no dia 2 de dezembro de 1922,


FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Guaraná, Armindo – Dicionário Bibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.



MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE
Biografias de médicos de Sergipe ......................................... 176
Biografias de médicos da Bahia ............................................ 417
Total ................................................................................... 593

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"LAMPEÃO", REI DO GANGAÇO

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Assim como outras cidades da região, Capela foi visitada por Lampião na época do cangaço.
Lampião esteve em Capela por duas vezes. Na primeira, em 24 de outubro de 1929, mandou chamar o prefeito Antão Correia de Andrade para que entrasse na cidade com ele. Virgulino passou no telégrafo e depois foi ao Cine-Teatro Capela. Filme mudo e orquestra tocando. Depois que Lampião entrou, as luzes se acenderam e o povo começou a querer sair. “Daqui ninguém sai e quem correr vê o gosto da bala atrás”, teria dito Lampião. O juiz correu, conseguiu pular o muro e se escondeu num convento.
O filme era Anjos das Ruas, de Janet Gaynor. Lampião mandou que a luz fosse apagada e que o filme continuasse. Disse ao jornalista Zózimo Lima que nenhuma notícia dele era para ser dada. Lampião não gostou do filme e saiu. Ele teria pedido ao prefeito 20 mil contos de réis, mas Antão só tinha 5 e ele aceitou.
Em seguida, Lampião e o bando foram a uma pensão e lá almoçaram. A turma foi para a Estação de Trem à espera de soldados que vinham da Bahia. Mas nada de soldados. Depois de receber o dinheiro, de fazer algumas compras e pagar e de ganhar um livro sobre a vida de Jesus, Lampião reuniu o bando e foi embora.
Em outubro de 1931, Lampião e o bando voltam a Capela. Fazem alguns reféns nas fazendas e manda o irmão do vigário informar que entraria de novo na cidade. O recado foi dado, mas desta vez um grande grupo de moradores (inclusive mulheres) se organizou, armou-se e ficou escondido nas torres da igreja. Lampião achou demorado o recado, entra na cidade e é recebido com chumbo.
Fazendo referência aos tiros que vinham das torres da igreja de Nossa Senhora da Purificação, Lampião teria dito: “Vamos embora que nesta cidade até os santos atiram”. Virgulino ficou nos arredores da cidade e teria praticado uma série de crimes. O Jornal da Tarde, de São Paulo, em 30 de julho de 1973, conta as histórias de Lampião em Capela.
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