segunda-feira, 26 de março de 2012

220-BAHIA: ARLINDO DE ASSIS




Nasceu em 30 de outubro de 1896.
Fez os preparatórios sob a orientação do Prof. Carneiro Ribeiro, com quem aprendeu os segredos da língua portuguesa, idioma que aprendeu a manejar com segurança e maestria.
Estudou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual recebeu o grau de doutor em medicina,após  defender tese sobre “Carência alimentar no Beriberi”, trabalho considerado clássico na literatura médica do Brasil.
Quando estudante, foi interno do Hospital do Isolamaento, hoje Hospital Couto Maia, em Salvador.
Formado, seguiu para o sul do país, fixando-se primeiramente em São Paulo, onde trabalhou no Instituto Butantan, sob a orientação de Vital Brasil que foi, segundo depoimento do próprio Arlindo de Assis, seu mestre e orientador.
De São Paulo mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixou residência e realizou a grande parte de sua atividade científica e professoral.
Ocupou vários cargos de direção na Saúde Pública e foi professor catedrático de Bacteriologia na Faculdade Fluminense de Medicina.
Sua imortal obra sobre o BCG (do qual foi o introdutor no Brasil, em 1927),foi realizada na “Fundação Viscondessa de Morais”.
Por ocasião da chamada “catástrofe de Lübeck”, quando a vacinação BCG havia supostamente causado a morte de 74 crianças das 240 vacinadas naquela cidade, Arlindo de Assis defendeu, baseado em sua própria experiência (chegou a vacinar a si próprio com o BCG), de modo intransigente, a inocuidade do germe de Calmette. O episódio fez com que o governo da França o condecorasse com a “Medalha Pasteur”.
Arlindo de Assis, além de cientista notável, foi humanista, dotado de talento artístico, músico primoroso, homem justo, rico em bondade, de coração sempre aberto mas violento e intransigente na defesa dos seus princípios morais e de suas verdades científicas.
Faleceu em 30 de novembro de 1967

quarta-feira, 21 de março de 2012

PRÊMIO PROF. DR. JESUÍNO DOS SANTOS NETTO

ANTÔNIO JESUÍNO DOS SANTOS NETTO
 
PRÊMIO PROF. DR. JESUÍNO DOS SANTOS NETTO
1. HISTÓRICO


Antônio Jesuíno dos Santos Netto são sessenta e sete anos do mais edificante exemplo de amor à educação e à medicina; cinqüenta e oito anos de dedicação à Santa Casa de Misericórdia da Bahia e ao Hospital Santa Izabel; cinqüenta e quatro anos de colaboração com a Liga Bahiana Contra o Câncer; quarenta e um anos de exercício nos Institutos de Previdência Social; quarenta e dois anos de edificantre atividade na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, onde burilou mais de oito mil alunos, hoje médicos espalhados pelos mais distantes rincões do Brasil e do Exterior; trinta anos de ensino na Universidade Católica do Salvador onde, por suas mãos, passaram milhares de discípulos; vinte e dois anos nas Faculdades da Terceira Idade; dezenas e dezenas de vida edificantre na Academia de Medicina da Bahia, na Academia Baiana de Educação, no Colégio Internacional de Cirurgiões e no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, no Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins e em dezenas de outras nstituições científicas e culturais. Mais de meio século de dedicação ao Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose e a Fundação José Silveira. Mais de sessenta anos nos quais vivemos à sua sombra, recebendo de suas mãos os mais belos exemplos de dedicação e profissionalismo. Anos e anos de participação em mais de duas centenas de congressos e eventos médicos e educacionais de âmbito estadual, nacional e internacional, nos quais atuou como presidente ou realizou conferências, ministrou cursos, debateu problemas, relatou temas, presidiu sessões, apresentou trabalhos ou participou de mesas-redondas, painéis e comissões. Anos e anos de participação junto á Associação Bahiana de Medicina, ao Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia e ao Sindicato dos Médicos da Bahia, às diversas Academias e Institutos científicos e culturais dos quais foi presidente, membro honorário, membro emérito ou titular. Poucos atingirão sua dimensão


2. DO PRÊMIO


2.1. A Associação Bahiana de Medicina instituiu o Prêmio Prof. Dr. Jesuíno dos Santos Netto, o qual conta com a parceria da Academia Baiana de Educação, da Academia de Educação de Feira de Santana, da Academia de Medicina da Bahia, do Círculo de Estudos e Pensamento e Ação, do Conselho Regional de Medicina, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, das Faculdades Livres da Terceira Idade, da Fundação José Silveira, da Fundação João Fernandes da Cunha, da Fundação José Carvalho, do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, da Liga Baiana Contra o Câncer, da Santa Casa de Misericórida da Bahia, da Secretaria da Saúde do Estado e do Sindicato dos Médicos da Bahia, e tem como objetivo homenagear Antônio Jesuíno dos Santos Netto e incentivar a elaboração de Monografia inédita sobre a sua vida pessoal e profissional.


2.2 O Prêmio foi lançado no dia 20 de março de 2012.

2.3- Este Prêmio tem caráter exclusivamente cultural e não implica em

qualquer modalidade de sorteio, também não ensejando qualquer pa


gamento ou direito à indenização aos participantes.


3. PARTICIPAÇÃO


3.1. Podem concorrer ao Prêmio os ex-alunos, colegas, admiradores e


clientes de Antônio Jesuíno dos Santos Netto, que estejam inscritos


nos termos do presente Regulamento.


3.2. É vedada a participação de funcionários e servidores das Institui


ções que integram a Comissão Julgadora, assim como de seus estagiá


rios.


4. DAS INCRIÇÕES E ENTREGA DAS MONOGRAFIAS


4.1. As inscrições e a entrega das monografias poderão ser realizadas


em horário comercial, ou por intermédio de SEDEX, entre os dias 20


de março e 18 de agosto de 2012, na sede da Associação Bahiana de


Medicina, onde estarão disponíveis o Regulamento, a Ficha de Inscri


ção e as informações sobre o Prêmio, através do site e telefones da ci


tada Instituição.


4.2. No ato de inscrição as monografias deverão ser identificadas por


Pseudônimos, sendo o nome do Autor registrado em envelope lacra


do e não identificado.


4.3. A monografia deve ser, obrigatoriamente, de autoria do partici


pante inscrito, inédita e original, sob pena de sua desclassificação su


mária do concurso.


4.4. As monografias deverão ser individuais, sendo admitido a apre


sentação de apenas um trabalho por autor.


4.5. A monografia deverá ter no máximo 30 (trinta) páginas de texto,


tamanho A-4, corpo 12, tipo Times New Roman, entrelinhas 1.5, jus


tificado, com exceção das citações de mais de três linhas e do resu


mo, que devem ser digitados em corpo 11 com espaço simples, em


em programa Word for Windows. Para construção da monografia, de


vem ser adotadas as orientações da Associação Brasileira de Normas


Técnicas ABNT.


5. JULGAMENTO DAS MONOGRAFIAS


5.1. O julgamento ocorrerá em uma única etapa, sendo que a avalia


ção das monografias escritas será feita pela Comissão Julgadora com


posta de 5 (cinco) representantes, os quais serão nomeados pela Asso


ciação Bahiana de Medicina, dentre personalidades e/ou profissionais


de renomada atuação nas áreas de educação e saúde.


5.2. O julgamento terá como base conteúdo, fundamentação, profun


didade e estilo.


5.3. Os critérios de avaliação dos trabalhos serão estabelecidos pela Co


missão Julgadora, que é soberana em suas decisões, contra os quais


não caberá recurso.


5.4. A Comissão Julgadora poderá, a seu exclusivo critério, conceder


menções honrosas a trabalhos não premiados, que serão divulgados


nos sites da ABM.


6. PREMIAÇÃO


6.1. Será selecionado o Vencedor da melhor monografia, ao qual serão


conferidos Certificado e Medalha pela Associação Bahiana de Medicina.


A monografia poderá ser publicada em revistas das Instituições promo


Toras do Prêmio, de acordo com a classificação definida pela Comissão


Julgadora.


6.2. O resultado será divulgado no dia 18/08.2012, na sede da Associa


ção Bahiana de Medicina, e publicado o nome do vencedor no site da


Instituição.


7. ENTEGA DO PRÊMIO


A premiação será realizada em Sessão Solene, na sede da Associação


Bahiana de Medicina, durante as comemorações dos 70 anos da ABM.


8. DISPOSIÇÕES GERAIS


8.1. Todos os participantes ao efetuarem sua inscrição no concurso, de


claram-se cientes e autorizam a ABM a, livre e gratuitamente, utilizar,


editar, fixar, reproduzir e divulgar, por meio de jornais, revistas, tele


visão, cinema, rádio , internet, VHS e CD-ROM, ou por meio de qual


quer outro recurso audiovisual ou suporte, as imagens e vozes dos


participantes e o conteúdo dos trabalhos inscritos, total ou parcialmen


te, conjunta ou separadamente, em qualquer época e a seu exclusivo


critério, por prazo indeterminado, sem qualquer restrição de espaço


(inclusive no Brasil e fora dele), quantidade de exemplares, impressões,


número de emissões, transmissões, retransmissões, edições, reedições


e veiculações.


8.2. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Julgadora.




terça-feira, 20 de março de 2012



*

PRÊMIO PROF. DR. JESUÍNO DOS SANTOS NETTO
1. HISTÓRICO

Antônio Jesuíno dos Santos Netto são sessenta e sete anos do mais edificante exemplo de amor à educação e à medicina; cinqüenta e oito anos de dedicação à Santa Casa de Misericórdia da Bahia e ao Hospital Santa Izabel; cinqüenta e quatro anos de colaboração com a Liga Bahiana Contra o Câncer; quarenta e um anos de exercício nos Institutos de Previdência Social; quarenta e dois anos de edificantre atividade na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, onde burilou mais de oito mil alunos, hoje médicos espalhados pelos mais distantes rincões do Brasil e do Exterior; trinta anos de ensino na Universidade Católica do Salvador onde, por suas mãos, passaram milhares de discípulos; vinte e dois anos nas Faculdades da Terceira Idade; dezenas e dezenas de vida edificantre na Academia de Medicina da Bahia, na Academia Baiana de Educação, no Colégio Internacional de Cirurgiões e no Colégio Brasileiro  de Cirurgiões, no Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins e em dezenas de outras nstituições científicas e culturais. Mais de meio século de dedicação ao Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose e a Fundação José Silveira. Mais de sessenta anos nos quais vivemos à sua sombra, recebendo de suas mãos os mais belos exemplos de dedicação e profissionalismo. Anos e anos de participação em mais de duas centenas de congressos e eventos médicos e educacionais de âmbito estadual, nacional e internacional, nos quais atuou como presidente ou realizou conferências, ministrou cursos, debateu problemas, relatou temas, presidiu sessões, apresentou trabalhos ou participou de mesas-redondas, painéis e comissões. Anos e anos de participação junto  á Associação Bahiana de Medicina, ao Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia e ao Sindicato dos Médicos da Bahia, às diversas Academias e Institutos científicos e culturais dos quais foi presidente, membro honorário, membro emérito ou titular. Poucos atingirão sua dimensão

2. DO PRÊMIO

2.1. A Associação Bahiana de Medicina instituiu o Prêmio Prof. Dr. Jesuíno dos Santos Netto, o qual conta com a parceria da Academia Baiana de Educação, da Academia de Educação de Feira de Santana, da Academia de Medicina da Bahia, do Círculo de Estudos e Pensamento e Ação, do Conselho Regional de Medicina, da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, das Faculdades Livres da Terceira Idade, da Fundação José Silveira, da Fundação João Fernandes da Cunha, da Fundação José Carvalho, do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, da Liga Baiana Contra o Câncer, da Santa Casa de Misericórida da Bahia, da Secretaria da Saúde do Estado e do Sindicato dos Médicos da Bahia, e tem como objetivo homenagear Antônio Jesuíno dos Santos Netto e incentivar a elaboração de Monografia inédita sobre a sua vida pessoal e profissional.

       2.2  O Prêmio foi lançado no dia 20 de março de 2012.

       2.3- Este Prêmio tem caráter exclusivamente cultural e não implica em

      qualquer modalidade de sorteio, também   não ensejando qualquer pa

      gamento ou direito à indenização aos participantes.

      3. PARTICIPAÇÃO

      3.1. Podem concorrer ao Prêmio os ex-alunos, colegas, admiradores  e

      clientes de Antônio Jesuíno dos  Santos   Netto,  que   estejam inscritos

      nos termos do presente Regulamento.

      3.2. É vedada a participação  de   funcionários e servidores das Institui

      ções que integram a Comissão Julgadora, assim como de  seus estagiá

      rios.

     4. DAS INCRIÇÕES E ENTREGA DAS MONOGRAFIAS

     4.1. As inscrições e a entrega das monografias poderão ser   realizadas

     em horário comercial, ou  por intermédio   de SEDEX, entre  os dias 20

     de março e 18 de agosto de 2012, na sede da   Associação Bahiana  de

     Medicina, onde estarão disponíveis   o  Regulamento, a Ficha de Inscri

     ção e as informações sobre o Prêmio, através do site e telefones da ci

     tada Instituição.

     4.2. No ato de inscrição as monografias deverão  ser identificadas por

     Pseudônimos, sendo o nome do Autor   registrado em envelope lacra

     do e não identificado.

    4.3. A monografia   deve   ser, obrigatoriamente, de autoria do partici

     pante inscrito, inédita e original, sob  pena de sua desclassificação su

     mária do concurso.

    4.4. As monografias deverão   ser   individuais, sendo admitido a apre

    sentação de apenas um trabalho por autor.

    4.5. A monografia  deverá ter no  máximo 30 (trinta) páginas de texto,

     tamanho A-4, corpo 12,   tipo  Times New Roman, entrelinhas 1.5, jus

    tificado, com   exceção   das  citações  de mais de três linhas e  do resu

    mo, que   devem   ser digitados  em  corpo 11 com espaço simples,  em

    em programa Word  for Windows. Para construção da monografia, de

    vem  ser  adotadas   as orientações da Associação Brasileira de Normas

    Técnicas ABNT.

    5. JULGAMENTO DAS MONOGRAFIAS

    5.1. O julgamento   ocorrerá   em uma única etapa, sendo que a avalia

    ção das   monografias  escritas será feita pela Comissão Julgadora com

    posta de 5 (cinco) representantes, os quais serão nomeados pela Asso

    ciação Bahiana de Medicina, dentre personalidades e/ou profissionais

    de renomada atuação nas áreas de educação e saúde.

    5.2. O julgamento terá como  base conteúdo, fundamentação, profun

    didade e estilo.

   5.3. Os critérios de avaliação dos trabalhos serão estabelecidos pela Co

   missão   Julgadora, que   é  soberana em suas decisões, contra os quais

   não caberá recurso.

   5.4. A Comissão   Julgadora  poderá, a seu  exclusivo  critério, conceder

   menções honrosas  a   trabalhos  não premiados, que serão divulgados

   nos sites da ABM.

   6. PREMIAÇÃO

   6.1. Será selecionado o Vencedor da melhor monografia, ao qual serão

   conferidos Certificado e Medalha pela Associação Bahiana de Medicina.

   A monografia poderá ser publicada em revistas das Instituições promo

  Toras do Prêmio, de acordo  com a classificação definida pela Comissão

  Julgadora.

  6.2. O resultado será divulgado no dia 18/08.2012, na sede da Associa

  ção Bahiana de Medicina, e publicado o nome do vencedor no site  da

  Instituição.

 7. ENTEGA DO PRÊMIO

 A premiação será realizada em Sessão Solene, na   sede da  Associação

 Bahiana de Medicina, durante as comemorações dos 70 anos da ABM.

8. DISPOSIÇÕES GERAIS

8.1. Todos os participantes ao efetuarem sua inscrição no concurso, de

claram-se cientes e   autorizam a ABM a, livre e gratuitamente, utilizar,

 editar, fixar, reproduzir e   divulgar, por meio de jornais, revistas, tele

 visão, cinema,  rádio , internet,  VHS  e  CD-ROM, ou por meio de qual

 quer   outro   recurso  audiovisual ou  suporte, as imagens e vozes  dos

 participantes e o conteúdo dos trabalhos inscritos, total ou parcialmen

 te, conjunta ou separadamente, em qualquer época  e  a  seu exclusivo

 critério, por  prazo  indeterminado,  sem  qualquer  restrição de espaço

 (inclusive no Brasil e fora dele), quantidade de exemplares, impressões,

 número de emissões, transmissões, retransmissões, edições, reedições

 e veiculações.

 8.2. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Julgadora.





 

  

       



     

     

sábado, 17 de março de 2012

218- SERGIPE: MANOEL JOSÉ BONFIM



                                                                                 *

Muitos sergipanos famosos continuam esquecidos. Um deles é Manoel José Bonfim, médico, jornalista e educador que viveu no Rio de Janeiro no final do século XIX e início do século XX.
Nasceu em Aracaju no dia 8 de agosto de 1868, sendo seus pais Paulino José do Bonfim e Maria Joaquina do Bonfim.
Realizou os preparatórios na capital sergipana, revelando, desde criança, grande talento.
Em 1886, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, onde cursou os primeiros anos do curso de medicina. Depois, transferiu-se para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde recebeu foi diplomado em 1890, depois de defender sua tese sobre “Nefrites”.
Ainda estudante, militou no “Correio do Povo”, redigido por Alcino Guanabara.
Em 1891, foi nomeado médico da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
No ano seguinte, passou a tenente-cirurgião da Brigada Policial, posto que ocupou até maio de 1894.
Em 1896, foi nomeado sub-diretor do Pedagogium, com as funções de diretor interino, cargo para o qual foi efetivado em março de 1897.
Em 1898, ocupou a cadeira de Moral e Cívica da Escola Normal, da qual foi transferido  para a de Pedagogia.
Em 1902 e 1903, esteve na Europa, mandado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, a fim de estudar os estabelecimentos pedagógicos daquele continente.
Regressando da Europa, organizou, o primeiro Laboratório de Pedagogia criado no Brasil.
Em 1905, foi diretor interino da Instrução Pública do Rio de Janeiro e em 1906 foi nomeado Diretor Geral da Instrução Pública do Distrito Federal.
Em 1907, foi eleito deputado estadual e  como deputado defendeu importantes projetos no âmbito da educação.
Em 22 de novembro de 1918, foi condecorado pelo rei da Bélgica com o oficialato da Ordem Leopoldo.
Exerceu, durante muitos anos, notável atividade jornalística.
Foi redator e secretário do jornal  “República” e do “Pedagogium” (revista mensal publicada no Rio de Janeiro).
Foi redator e diretor da revista “Educação e Ensino”.
Fundou, com Thomaz Delfino e Rivadávia Correia, a revista “Universal”. Foi redator da revista “Leitura para Todos”, de circulação nacional, e colaborou nos periódicos “Notícias”, “Tribuna”, “Jornal do Comércio”, “Ilustração Brasileira” e no “País”.
Sua bibliografia é extensa. Delas destacamos “A América Latina”, publicada em Paris, no ano de 1905 (trabalho de 432 páginas, sobre a realidade do Brasil e da América Latina).
Escreveu “Prática da língua Portuguesa”, “O Progresso pela Instrução”, “Compêndio de Zoologia”, “Alucinações auditivas dos perseguidos”, “Livro de Leitura”, “Olavo Bilac”, “Elementos de Zoologia e Botânica”, “Anatomia e Psicologia Animais”, “Anatomia e Psicologia Vegetais”, “História das Terras Brasileiras”, “O Crime”, “O Respeito à Criança”, “Uma Carta”, “A Cartilha”, “Lições e Leituras”, “Crianças e Homens”, “O Livro dos Mestres”. “A Obra do Germanismo”, “Lições de Pedagogia”, “Pensar e Dizer”, além de vários discursos, pareceres e ensaios.
De sua autoria são as famosas “Lições de Pedagogia”, de onde tiramos o seguinte trecho: “Na prática, a educação se faz num tríplice programa de educação física, educação intelectual e educação moral; mas a fórmula pela qual ela se mantém, o processo íntimo de sua  evolução educativa, é o mesmo em qualquer dos casos”.
Faleceu em 21 de abril de 1932, na capital da República.



FONTES BIBLIOGRÁFICAS

Bittencourt, Liberato – Homens do Brasil-Sergipe. Rio de Janeiro, 1917.

Guaraná, Armindo- Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.



MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE

Biografias de médicos de Sergipe ....................................................... 218

Biografias de médicos da Bahia .......................................................... 418

Total ................................................................................................... 636


quarta-feira, 14 de março de 2012

217-SERGIPE: MANOEL CARDOSO D COSTA LÔBO

AMBULÂNCIA DO SERVIÇO DE SAÚDE DO EXÉRCITO
(INÍCIO DO SÉCULO XX)




                                                                                               *

Poucos sergipanos tiveram, como militar no exercício da profissão médica, tanto motivo de orgulho e admiração.
Nasceu em São Cristóvão, antiga capital de Sergipe, no dia 26 de setembro de 1836, sendo seus pais Antônio da Costa Lobo e Isabel Aranha Lobo.
Fez o curso médico na Faculdade de Medicina da Bahia, onde foi diplomado no dia 28 de novembro de 1860, depois de defender tese subordinada ao título “Há na doutrina alopática algum sistema de medicação que possa apoiar os princípios da doutrina homeopática?”.
Em 1861, ingressou no Corpo de Saúde do Exército, a quem dedicou toda a sua vida com  amor e patriotismo.
Serviu inicialmente nas guarnições de Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul.
Do Rio Grande do Sul foi mandado para a Província Oriental, onde participou do assalto de Paissandu.
Prestou relevantes serviços ao Exército durante toda a Guerra do Paraguai, durante a qual se cobriu de glória, notadamente nos combates de 28 de dezembro de 1868 e nos das Cordilheiras, pelo que foi agraciado com a Comenda da Ordem da Rosa, no grau de Oficial.
Além da Comenda da Ordem da Rosa, recebeu, ao longo de sua brilhante carreira militar, as condecorações das Ordens de São Bento de Aviz e de Cristo, bem como as medalhas da Rendição de Paissandu, da Campanha do Paraguai e da Campanha da Argentina.
Conquistou todos os seus galões, até os de Cirurgião-Mor de Brigada, nos campos de batalha.
Em 1870, foi promovido a Tenente Coronel Cirurgião-Mor de Divisão e, logo em seguida, a Coronel Médico de 1ª Classe.
Regressando ao Brasil, em 1872, serviu na guarnição da Corte, no Hospital Militar e na Escola Superior de Guerra.
Em 1880, foi destacado para o  Mato Grosso , como Cirurgião Mor do Exército.
Na vida civil teve igual destaque.
Foi membro titular da Imperial Academia de Medicina, onde foi recebido em 1879, depois de apresentar notável memória sobre “Hemocele Vaginal e Seu Tratamento”. Na mesma Academia elaborou diversos Pareceres, dos quais destacamos os relativos às memórias apresentadas pelos confrades Henrique Alexandre Monat, Thiry e Aureliano Teixeira Garcia, publicados nos Anais da Academia.
Em todos os locais onde militou, no campo de batalha, no Hospital Militar, na Escola Superior de Guerra, ou na tribuna acadêmica, deu mostras de ser um espírito altamente culto e ávido de Saber, extremamente modesto, caridoso  e consciente do dever”
Cercado do carinho de amigos, companheiros de farda, confrades e admiradores, faleceu, no Rio de Janeiro, no dia 10 de outubro de 1890.



FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

Bittencourt, Liberato –Homens do Brasil- Sergipe. Rio de Janeiro, 1917.

Dória, Epifanio – Efemérides Sergipanas, volume 2, 2ª. Edição.  Aracaju, 2009.

Guaraná, Armindo – Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.



MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE

Biografias de médicos de Sergipe ................................. 217

Biografias de médicos da Bahia .................................... 418

Total ...........................................................................    635

217- SERGIPE: MANOEL CARDOSO DA COSTA LÔBO

AMBULÂNCIA DO CORPO DE SAÚDE DO EXÉRCITO
(INÍCIO DO SÉCULO XX)

                                                                                               *

Poucos sergipanos tiveram, como militar no exercício da profissão médica, tanto motivo de orgulho e admiração.
Nasceu em São Cristóvão, antiga capital de Sergipe, no dia 26 de setembro de 1836, sendo seus pais Antônio da Costa Lobo e Isabel Aranha Lobo.
Fez o curso médico na Faculdade de Medicina da Bahia, onde foi diplomado no dia 28 de novembro de 1860, depois de defender tese subordinada ao título “Há na doutrina alopática algum sistema de medicação que possa apoiar os princípios da doutrina homeopática?”.
Em 1861, ingressou no Corpo de Saúde do Exército, a quem dedicou toda a sua vida com  amor e patriotismo.
Serviu inicialmente nas guarnições de Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul.
Do Rio Grande do Sul foi mandado para a Província Oriental, onde participou do assalto de Paissandu.
Prestou relevantes serviços ao Exército durante toda a Guerra do Paraguai, durante a qual se cobriu de glória, notadamente nos combates de 28 de dezembro de 1868 e nos das Cordilheiras, pelo que foi agraciado com a Comenda da Ordem da Rosa, no grau de Oficial.
Além da Comenda da Ordem da Rosa, recebeu, ao longo de sua brilhante carreira militar, as condecorações das Ordens de São Bento de Aviz e de Cristo, bem como as medalhas da Rendição de Paissandu, da Campanha do Paraguai e da Campanha da Argentina.
Conquistou todos os seus galões, até os de Cirurgião-Mor de Brigada, nos campos de batalha.
Em 1870, foi promovido a Tenente Coronel Cirurgião-Mor de Divisão e, logo em seguida, a Coronel Médico de 1ª Classe.
Regressando ao Brasil, em 1872, serviu na guarnição da Corte, no Hospital Militar e na Escola Superior de Guerra.
Em 1880, foi destacado para o  Mato Grosso , como Cirurgião Mor do Exército.
Na vida civil teve igual destaque.
Foi membro titular da Imperial Academia de Medicina, onde foi recebido em 1879, depois de apresentar notável memória sobre “Hemocele Vaginal e Seu Tratamento”. Na mesma Academia elaborou diversos Pareceres, dos quais destacamos os relativos às memórias apresentadas pelos confrades Henrique Alexandre Monat, Thiry e Aureliano Teixeira Garcia, publicados nos Anais da Academia.
Em todos os locais onde militou, no campo de batalha, no Hospital Militar, na Escola Superior de Guerra, ou na tribuna acadêmica, deu mostras de ser um espírito altamente culto e ávido de Saber, extremamente modesto, caridoso  e consciente do dever”
Cercado do carinho de amigos, companheiros de farda, confrades e admiradores, faleceu, no Rio de Janeiro, no dia 10 de outubro de 1890.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

Bittencourt, Liberato –Homens do Brasil- Sergipe. Rio de Janeiro, 1917.

Dória, Epifanio – Efemérides Sergipanas, volume 2, 2ª. Edição.  Aracaju, 2009.

Guaraná, Armindo – Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.



MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE

Biografias de médicos de Sergipe ................................. 217

Biografias de médicos da Bahia .................................... 418

Total ...........................................................................    635

terça-feira, 13 de março de 2012

216- MANOEL FERNANDES DA SILVEIRA

RESENDE, RIO DE JANEIRO, NOS DIAS ATUAIS



                                                                                     *
                                                                                            
Nasceu no Engenho Cumbe, município de São Cristóvão, no dia 18 de novembro de 1858, sendo seus pais Manoel Fernandes da Silveira (do mesmo nome) e Felismina da Silveira Sobral.
Fez os preparatórios em Aracaju, após o que ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual recebeu o grau de doutor em medicina no ano de 1880.

De acordo com Guaraná (Fonte citada), foi lente substituto de Clínica Psiquiátrica da Faculdade de Medicina da Bahia e deputado estadual pelo Rio de Janeiro (1913).
Presidiu a Câmara Municipal de Resende (1919) e ali, além de Vereador, exerceu a profissão médica, desde 18 de fevereiro de 1892.



FONTE BIBLIOGRÁFICA

Guaraná, Armindo – Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.



MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE

Biografias de médicos de Sergipe ................................ 216

Biografias de médicos da Bahia ..................................  418

Total .........................................................................     634


215- SERGIPE: MANOEL JOAQUIM FERNANDES

VENDA E ESCRAVOS, BAHIA, 1840
(ANO DO ASSASSINATO DE MANOEL JOAQUIM FERNANDES)


*


Nasceu em Penedo (Alagoas) no dia 17 de março de 1802.
Formou-se pela Universidade de Paris (França), onde foi discípulo do grande químico Gay Lussac.
Desempenhou várias atividades científicas na França e publicou obras de valor sobre química e mineralogia.
Da Europa veio para Sergipe, onde constituiu família e fixou residência no Engenho Jesus Maria José, no município de Laranjeiras.
Ingressou na política e nela mergulhou de corpo e alma. Foi eleito deputado geral por Alagoas, em 1834.
Graças ao seu desempenho político, chegou a Vice Presidente de Sergipe e, a 6 de dezembro de 1835, assumiu a Presidência.
Político destemido, pronunciou veementes discursos contra o Partido Conservador, atraindo para a sua pessoa o ódio de seus adversários. O extremismo chegou a tal ponto que teve receio de ser assassinado, motivo pelo qual mudou-se para Maceió, em 1839.
No ano seguinte, foi para a capital baiana, em tratamento da saúde e ali foi assassinado no dia 2 de outubro de 1840.


FONTE BIBLIOGRÁFICA
Guaraná, Armindo – Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.

segunda-feira, 12 de março de 2012

214-SERGIPE: LADISLAU ANTÔNIO PEREIRA BARRETO

Nasceu em Estância em 26 de junho de 1857, sendo seus pais Odorico Antônio Pereira Barreto e Maria Petronília Barreto.
Concluídos os preparatórios em Aracaju, destinou-se à capital baiana e ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, onde freqüentou os cinco primeiros anos do curso médico.
Findo esse período acadêmico, transferiu-se para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, pela qual recebeu o grau de doutor em medicina no dia 30 de dezembro de 1885, após defender tese sobre “Icterícia”.
Formado, regressou para Sergipe, onde clinicou em Aracaju, Laranjeiras e Maruim.
Em 1888, foi comissionado para tratar os variolosos da capital sergipana.
Foi médico do Hospital de Caridade e do Corpo de Polícia do Estado (1899-1900).
Depois, transferiu-se para São Paulo. Clinicou durante alguns anos na capital paulista e no interior daquele estado.
Faleceu na cidade de São Paulo, no dia 23 de fevereiro de 1901.

FONTE BIBLIOGRÁFICA
Guaraná, Armindo – Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.

MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE
Biografias de médicos de Sergipe ....................................... 214
Biografias de médicos da Bahia .......................................... 418
Total .................................................................................     632

sexta-feira, 9 de março de 2012

213- SERGIPE: JÚLIO FLÁVIO PRADO


 *

Nasceu em 24 de fevereiro de 1916, sendo seus pais Flávio Menezes Prado e Amélia Leite Prado.

Diplomou-se em medicina no dia 11 de dezembro de 1939, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil.

Realizou os seguintes cursos de pós-grraduação: Reumatologia (Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, 1952), Gastroenterologia (Rio de Janeiro, 1952. Aracaju, 1955), Radiologia Cárdiovascular (Rio de Janeiro, 1956), Patologia Venosa (Rio de Janeiro, 1956), Eletrocardiologia (Rio de Janeiro, 1957)  e Higiene Mental do Adolescente (Aracaju, 1960).

Participou de várias instituições científicas e culturais, bem como de congressos se eventos outros de caráter médico-científico.



FONTE BIBLJOGRÁFICA:

Batista e Silva, Henrique – História da Medicina de Sergipe. Aracaju, 2007.



MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE

Biografias de médicos da Bahia ......................................................  418

Biografias de médicos de Sergipe ...................................................  213

Total ..............................................................................................    631