sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: OLYNTO RODRIGUES DANTAS

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: OLYNTO RODRIGUES DANTAS: ro                          RUA OLYNTO RODRIGUES DANTAS SANTOS, SÃO PAULO http://www.blogguer.com.cpom/blogger.g?bloglD=227   ...

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: PEDRO MUNIZ BARRETO

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: PEDRO MUNIZ BARRETO: Nasceu no Engenho Ilha, município de Laranjeiras, Sergipe, no dia 26 de março de 1860. Seus pais foram Pedro Muniz Barreto (do mesmo nome...

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: FEDRO MENES PORTUGAL

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: FEDRO MENES PORTUGAL: FEDRO MENEZES PORTUGAL   http://www.google.com.br/searcj=10&h       Nasceu em Aracaju, Sergipe, no dia 1 de julho de 1944, ...

FEDRO MENES PORTUGAL


FEDRO MENEZES PORTUGAL
 
 
 
 
Nasceu em Aracaju, Sergipe, no dia 1 de julho de 1944, sendo seus pais Francisco Nascimento Portugal e Maria da Glória Menezes Portugal.
Fez o curso de humanidades em sua cidade natal, onde frequentou o Colégio Tobias Barreto, conceituado estabelecimento de ensino da capital sergipana.
Em 1962, ingressou na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Sergipe.
No curso de seu tirocínio acadêmico, lecionou biologia no Colégio Estadual de Sergipe, no Colégio Tobias Barreto e no Colégio Arquidiocesano.
Quando estudante de medicina, foi um dos fundadores do curso  BETA, destinado à preparação de alunos para o concurso vestibular.
No último ano de seu tirocínio médico, estagiou no Hospital de Clínicas Prof. Edgard Santos, da UFBa, e no Instituto de Dermatologia, sob orientação do Prof. Newton Guimarães, em Salvador (Bahia).
Concluído o estágio curricular, diplomou-se na primeira turma de medicina da Universidade Federal de Sergipe.
Em 1972, prestou concurso para professor auxiliar de ensino da Faculdade de Ciências Médicas, iniciando assim sua carreira docente em sua Universidade de origem.
De 1976 a 1978, fez Residência Médica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nesta ocasião, seu currículo profissional contava com 54 participações em congressos e 49 cursos de pós-graduação na área de dermatologia, 34 participações como palestrante em eventos da especialidade, além de aprovação em concurso público para professor substituto de dermatologia.
É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, do Colégio Íbero-Americano de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, da Associação Brasileira de Hansenologia, da Sociedade Médica de Sergipe  e da Academia Sergipana de Medicina.
É fundador da Secção Regional da Bahia e de Sergipe da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
É portador de diversos títulos e honrarias, tais como a de Honra ao Méritoda Sociedade de Cirurgia Plástica e de Queimados, da Sociedade Norte/Nordeste de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
 
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1) Conde Garcia, Eduardo Antônio- Discurso de Saudação  ao Aca
    dêmico Fedro Menezes Portugal, na Academia Sergipana de Me
    dicina. Aracaju, 2007.
2) Portugal, Fedro Menezes - Discurso de Posse na Academia Ser
    gipana de Medicina. Aracaju, 2007.
   

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PEDRO MUNIZ BARRETO


Nasceu no Engenho Ilha, município de Laranjeiras, Sergipe, no dia 26 de março de 1860. Seus pais foram Pedro Muniz Barreto (do mesmo nome) e Maria de Lima Barreto.
Estudou os preparatórios em Recife, Pernambuco, concluíndo-os em Aracaju.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual foi diplomado em medicina no dia 15 de dezembro de 1888, depois de defender tese inaugural sobre "Raquitismo".
Estabeleceu-se em Laranjeiras, onde foi médico do hospital da Santa Casa de Misericórdia.
Depois, mudou-se para a cidade de Capela, também em Sergipe, onde foi Delegado de Higiene.
Faleceu em Aracaju, no dia 9 de maio de 1944.
 
 
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Guaraná, Armindo - Dicionário Bio-bibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.
 


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OLYNTO RODRIGUES DANTAS

ro                         



RUA OLYNTO RODRIGUES DANTAS
SANTOS, SÃO PAULO
 
 
 
 
 
Nasceu em Itabaiana, Sergipe, sendo seus pais Geminiano Rodrigo Dantas e Josefa Maria Dantas.
Fez os cursos primário e secundário em Aracaju, no Atheneu Sergipense. Concluidos os preparatórios, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, concluindo o tirocínio médico na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, pela qual foi diplomado em 30 de dezembro de 1885.
Formado, voltou para Aracaju, onde foi clínico geral, professor e diretor da Escola Normal e do Atheneu Sergipense, diretor do Hospital de Caridade, Inspetor Interino da Saúde dos Portos, Inspetor Interino de Higiene e presidente da Câmara Municipal (após a proclamação da República).
Membro atuante do movimento republicano, integrou a Junta Governativa do Estado de Sergipe, durante os anos de 1891 e 1892.
Depois, mudou-se para Santos, interior do Estado de São Paulo.
Em Santos, exerceu a clínica homeopática, foi diretor do Hospital da Santa Casa de Misericórdia, Diretor de Higiene e Saúde do Porto, médico da Câmara Municipal e professor do Lyceu Feminino Santista, além de sócio efetivo do Instituto Hannemaniano do Brasil (cuja sede era no Rio de Janeiro).
Portador de invejável cultura, colaborou em vários periódicos, dente os quais destacamos "O Republicano", "Correio de Sergipe" e "O Tempo" (Aracaju); "Brasil Médico" e "Revista Homeopática Brasileira" (Rio de Janeiro); "Correio Paulistano", "Tribuna de Santos"  e "Diário de Santos" (Santos).
De sua bibliografia constam trabalhos científicos sobre febre amarela, homeopatia e varíola.
Sua tese de doutoramento versou sobre "Influência que exercem as moléstias do coração sobre o fígado e os rins".
A cidade de Santos deu o seu nome a um de seus logradouros mais importantes.
 
 
 
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
 
1) Bittencourt, Liberato - Homens do Brasil- Sergipe. Rio de Janei
    ro, 1917.
2) Guaraná, Armindo -a, 1709 Dicionário Bio-bibliográfico Sergipano.
    Rio de Janeiro, 1927.
3) Samarone de Santana, Antônio - Olynto Rodrigues Dantas - Ara
     caju, 2006.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012









SABINO OLEGÁRIO LUDGERO PINHO

 

Nasceu em São Cristóvão, antiga capital de Sergipe, sendo seus pais Pedro José do Pinho e Anna Joaquina do Sacramento Pinho.
Informa Liberato que Sabino Olegário Ludgero Pinho, um dos mais notáveis homeopatas do Brasil, e o primeiro de Sergipe, nasceu em Vila Nova, a 11 de julho de 1820 (1).

Para Guaraná  Sabino Olegário Ludgero Pinho nasceu no Sítio Papa-Ovelha, perto do povoado de Ilha dos Bois, município de Vila Nova (2).
Iniciou os preparatórios em Penedo, completando-os na capital baiana, onde ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, por ela recebendo o grau de doutor em medicina, no dia 21 de novembro de 1845.

Sua tese de doutoramento versou sobre “Considerações acerca da música e sua influência sobre o organismo”.

Iniciou a vida profissional em 1845, em Mata de São João, onde foi nomeado vacinador.
Até 1847, exerceu a alopatia. Daí por diante tornou-se homeopata, depois de se ter curado de gravíssima doença, debelada com o tratamento homeopata.

Em 1848 mudou-se para Recife, para onde foi com a idéia de propagar a doutrina hanemaniana, até então pouco conhecida no Brasil.
Propagou com grande entusiasmo a medicina homeopática, não somente em Pernambuco mas em quase todas as províncias do norte e nordeste. Seus artigos, publicados em jornais da Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Maranhão e Pará, tiveram imensa repercussão, a ponto de serem traduzidos  e divulgados na Europa (Portugal, França, Inglaterra e Itália) e nos Estados Unidos.

Além de artigos, publicou trabalhos sobre a doutrina de Hahnneman, tais como “Vademecum do Homeopata”, “Propaganda Homeopática em Pernambuco”, “A Homeopatia e a Cholera- morbus”, “Apontamentos para a História da Homeopatia” e “Tratamento Homeopático Preservativo e Curativo da Cholera-morbus”.
Sua obra “Tesouro Hemeopático”, com mais de oitocentas páginas, foi editado em 2 volumes e teve sete edições sucessivas.

Em 1959 e 1861, esteve na Europa em viagem de estudo. Ao regressar, publicou “Diário de um médico”, relatando sua estadia no continente europeu.
No Recife conquistou numerosa clientela e fez inúmeros amigos e admiradores.

Além da clínica privada, criou, ao que consta, a primeira farmácia homeopática do Brasil, a “Farmácia Sabino”, que sobreviveu, durante muitos anos,  seu criador.
Atraído pela política partidária, nela aplicou grande parte de sua fortuna. Foi eleito deputado provincial, por Pernambuco, nas legislaturas de 1856 e 1863.

Idealista, recusou várias horárias, inclusive o baronato e o título de Conselheiro.

Foi membro efetivo de várias instituições científicas e culturais.
Fundou a Escola Homeopática de Pernambuco (da qual foi diretor) a Sociedade Homeopática da Paraíba  e a Sociedade Homeopática do Maranhão.

Foi membro atuante do Instituto Homeopático do Brasil, membro correspondente da Academia Homeopática do Rio de Janeiro, da Academia de Medicina Homeopática do Brasil, do Instituto Homeopático de Paris, da Sociedade Médica Homeopática da França, das Sociedades Hannemanianas de Paris e de Madrid e das Academias Homeopáticas de Turim e de Palermo.
Faleceu em Recife, no dia 17 de novembro de 1869.





FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

1)Bittencourt, Liberato – Homens do Brasil- Sergipe. Rio de Janeiro, 1917
2)Guaraná, Armindo – Dicionário Bio-bibliográfico Sergipano . Rio de Janeiro 1927

3)Samarone de Santana, Antônio – Sabino Olegario Ludgero Pinho. Aracaju, 2004
 
PHOTOTHÈQUE HOMÉOPATHIQUE présentée par Homéopathe InternationalDr Sabino OLEGARIO LUDGERO PINHO (1820-1869)
Photo courtesy of Célia Barollo
Homéopathe Brésilien - Pernambuco.
Brazilian homeopath - Pernambuco.
He was João Vicente Martins's pupil and introduced Homeopathy in the North of the country, mainly in Pernambuco. He founded, in Prenambuco, the first Homeopathic Pharmacy of South America, in 1848.
Copyright © Homéopathe International 2001

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: OSCAR DE NORONHA

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: OSCAR DE NORONHA: https://google.com.br/search?/num10 ?             Nasceu em Estância, Sergipe, no ano de 1859, sendo seus pais Pi...

OSCAR DE NORONHA






 
 
 


 
 
Nasceu em Estância, Sergipe, no ano de 1859, sendo seus pais Pio Xavier Garcia de Noronha e Carolina Amália Galeão de Noronha.
Diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1883.
Sua tese de doutoramento versou sobre "Fístulas Lacrimais e seu Tratamento".
Formado, ingressou no Corpo de Saúde do Exército.
Em julho de 1905, assumiu o cargo de diretor do Hospital Militar de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
No exercício de sua profissão, optou pela especialidade de oftalmologia (doença dos olhos).
 
 
 
 
FONTE BIBLIOGRÁFICA
Guaraná, Armindo - Dicionário Biobibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 














terça-feira, 28 de agosto de 2012

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: RAUL SCHMIDT

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: RAUL SCHMIDT: Nasceu em Maroim, Sergipe, no dia 10 de outubro de 1880, sendo seus pais Luiz Schmidt e Maria Schmidt. Estudou os preparatóri...

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: RAUL SCHMIDT

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: RAUL SCHMIDT: Nasceu em Maroim, Sergipe, no dia 10 de outubro de 1880, sendo seus pais Luiz Schmidt e Maria Schmidt. Estudou os preparatóri...

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: RAUL SCHMIDT

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: RAUL SCHMIDT: Nasceu em Maroim, Sergipe, no dia 10 de outubro de 1880, sendo seus pais Luiz Schmidt e Maria Schmidt. Estudou os preparatóri...

RAUL SCHMIDT









Nasceu em Maroim, Sergipe, no dia 10 de outubro de 1880, sendo seus pais Luiz Schmidt e Maria Schmidt.
Estudou os preparatórios no Colégio São Salvador, na capital baiana, e recebeu o grau de doutor em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em dezembro de 1905.

Antes de concluir o tirocínio médico, completou o de farmácia, na mesma Faculdade, no ano de 1900.
Formado, dedicou-se à clínica médica, que abandonou para dirigir a Farmácia Caldas, de sua propriedade, na Cidade do Salvador, Bahia.

Vistiou a Europa, em 1908.

Era sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.

Sua tese de doutoramento versou sobre “O Valor da Radioterapia no  Tratamento das Afecções Cutâneas.

 

FONTE BIBLIOGRÁFICA:

Guaraná, Armindo – Dicionário Bio-bibliográfico Sergipano. Rio de Janeiro, 1927.

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JOAQUIM AUGUSTO TANAJURA

JOAQUIM AUGUSTO TANAJURA
 

 
 
 
                   BIOGRAFIA ENVIADA POR
              GETÚLIO TANAJURA MACHADO
 

 
Nascido em 31 de outubro de 1878, era chamado de “Tanajurinha”, pois era filho caçula do senador Dr. Tanajura e Antônia Francisca. Passou sua infância entre o sítio Bom Jardim de São José (Lagoa) e a fazenda Coqueiros, tendo feito seus primeiros estudos em Vila Velha, na escola do professor Dario de Castro Ramos, na Rua do Fogo, Terminou seu curso primário em Rio de Contas. Estudou medicina na Faculdade de Medicina da Bahia, em Salvador, onde diplomou-se em 8 de dezembro de 1900, com a idade de 22 anos.  Defendeu a tese Letalidade Infantil e Suas Causas, aprovada com distinção. Em Salvador, fundou com colegas e amigos a Liga Baiana contra a Mortalidade Infantil. Foi jornalista, político, escrevia para o jornal da época Diário da Bahia. Na política, teve apoio dos correligionários do seu pai Dr. Tanajura, sendo eleito Deputado Federal, em 1906, passando a residir no Rio de Janeiro, onde além dos trabalhos legislativos era médico da Polícia Militar do antigo Distrito Federal. Foi convidado a fazer parte da comissão Rondon, percorrendo os sertões do Mato Grosso e do Amazonas, projetou-se nacionalmente como secretário geral da comissão mista de limites entre o Brasil, Peru e Colômbia. Por esta atuação foi condecorado pelo governo da Colômbia, com a Ordem da Cruz de Bogotá, no grau de oficial; e com a insígnia e diploma da Ordem Del Sol Del Peru.
Na sua missão no Amazonas foi eleito o primeiro prefeito de Porto Velho, em 1917, onde fundou o primeiro jornal da cidade Alto Madeira. Em 1923 foi eleito novamente pelo voto popular. Fez brilhante administração dotando o município de obras de infraestrutura, saneamento e melhorando o sistema educacional. Foi eleito Deputado Estadual pelo Amazonas, transferindo-se para Manaus Posteriormente, foi eleito prefeito de Manaus, dotando a velha cidade obras sociais que ainda hoje são utilizadas pela população.  Em 1940 deixou com grande pesar o Estado do Amazonas e passou a residir em Curitiba, Paraná, onde assumiu o posto de médico da Polícia Militar. Depois de 1 ano deixa a capital paranaense e viaja para o Rio de Janeiro, vindo a adoecer gravemente na sua passagem pela cidade de São Paulo, onde foi internado no Instituto Paulista de Medicina, falecendo em 19 de junho de 1941.  Em Livramento existe uma rua com seu nome a rua Dr. Joaquim Augusto Tanajura, no centro da cidade, próximo ao bairro do Tomba.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: JOSÉ DE AQUINO TANAJURA

Médicos Ilustres da Bahia e de Sergipe: JOSÉ DE AQUINO TANAJURA:                                      JOSÉ DE AQUINO TANAJURA                     ...

JOSÉ DE AQUINO TANAJURA


 
                                   JOSÉ DE AQUINO TANAJURA
                                              http://www.google.com.br/search?num=10&h
 
 

 Biografia enviada por:

 Getúlio Tanajura Machado (Trineto),
(adaptação de textos de Mozart Tanajura (bisneto) e Mário do
Carmo Tanajura (Neto).

 
 

Dr. José de Aquino Tanajura nasceu em 16 de setembro de 1831, em um sobrado no Terreiro de Jesus, em Salvador, Bahia, casa de residência de seus pais Tenente José de Aquino Tanajura, nascido no Recôncavo baiano e Helena Filismina Tanajura, de origem francesa. Seu pai teve a patente militar de tenente, lutando em favor da Pátria na Guerra da Independência em Salvador, em 1823 e na revolução separatista Sabinada em 1837.
Criado em Salvador, o Dr. José de Aquino Tanajura entrou para a Faculdade de Medicina da Bahia, onde fez o curso com distinção. Ainda doutorando, ofereceu seus préstimos ao Governo para socorrer as populações atingidas pela cólera morbus na região de Cachoeira e Santo Amaro. Entregou-se de tal forma à campanha encetada pelo presidente da Província, que quase perdeu a vida. Dias e noites à cabeceira dos doentes, solícito e inexcedível ao combate do mal, minaram-lhe a saúde, arruindo-lhe os pulmões.
Recebeu do Imperador Dom Pedro II a comenda da Ordem da Rosa, pelos seus relevantes serviços na epidemia da Colera-morbus, em 1855.
De volta a Salvador, retornando dos seus serviços em Cachoeira e Santo Amaro, cola grau na Faculdade de Medicina e defende a tese: A Cólera-Morbus será contagiosa? É necessário admitir que a Cólera-morbus asiática foi importada ou pode-se explicar e admitir seu desenvolvimento entre nós? Generalidades sobre ácidos, especialmente sobre o oxálico. Quais são as moléstias que reclama ressecção da maxila inferior e quais também os métodos e processos para praticar esta operação?
Seu trabalho, publicado com esmero gráfico, como era comum entre os doutorandos, obteve grande repercussão, sendo registrado na memória do ano de 1856, da Faculdade de Medicina da Bahia, apresentada pelo Dr. João Antunes d’Azevedo Chaves.
Pretendia aperfeiçoar seus estudos na França. A sorte, porém, lhe reservara outro destino. Com a sua saúde cada vez mais comprometida, viu-se impossibilitado de atravessar os mares e satisfazer seus impulsos interiores. No século XIX, Paris era o sonho dos doutorandos brasileiros. Mas a doença que o acometia se agravara e foi recomendado pelos colegas que procurasse descansar em ares mais frescos do interior da Bahia. Buscou inicialmente o ar puro e fresco de Palmas de Monte Alto, famosa em toda Província como sanatório natural, mas em poucos meses transferiu-se para a vila de Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas, onde chegou em 6 de maio de 1857. Neste local também havia a epidemia da Cólera-morbus. Estabelecido aí, logo ganhou fama de bom médico. Com sua saúde já restabelecida, receitava um elixir anticolérico composto de cordeo santo, raiz de angélica, losna e cálamo aromático. Foi nomeado médico vacinador, atividade que exerceu de 1858 a 1868. Um fazendeiro da região de Vila Velha, distante de Rio de Contas mais ou menos duas léguas serra abaixo, o levou para atendimento de sua filha. A sinhazinha ao ver o médico logo se apaixonou, declarando em voz rouca e tristura: “Queres casar comigo?” Disse ao médico Tanajura. O velho pai da sinhazinha, sabedor, no mesmo instante o casamento aprovou. O casamento entre o Dr. Tanajura e Antônia Francisca de Jesus Alves de Castro Coelho realizou-se em 30 de setembro de 1861, passando o médico a residir no sítio da Lagoa, onde tiveram 12 filhos, origem da família Tanajura na região da atual cidade de Livramento de Nossa Senhora, Bahia.
Entre Livramento e Rio de Contas, o Dr. Tanajura dividiu seus deveres como funcionário público, médico e pai de família. Homem de visão extraordinária, construiu ao lado de sua casa um anexo com dois pavimentos, conhecido como sobradinho, onde atendia em clínica particular. Um espécie de casa de saúde, pois naquele tempo, naquela região não havia hospitais. Neste Sobradinho, instalou um laboratório farmacêutico e lugar para realização de pequenas cirurgias. Adquiriu fama e prestígio, atuando com um seu primo residente na cidade Dr. Afonso Tanajura Guimarães.
O Dr. José de Aquino Tanajura iniciou sua carreira política como vereador na vila de Minas do Rio de Contas entre os anos de 1861 a 1868. Foi eleito deputado geral nas últimas eleições do Império em 31 de agosto de 1889, mas não chega a tomar posse devido à dissolução da Câmara dos Deputados, com a Proclamação da República. Foi presidente da câmara e intendente municipal de Rio de Contas, de 24 de maio de 1890 a 21 de janeiro de 1893, retornando ao cargo até 1895 e de 22 de março de 1896 a 1899. Foi eleito senador da Assembleia Constituinte de Estado da Bahia, de 1891 a 1896, tendo ocupado o cargo de 1º. secretário, participando a primeira constituinte republicana. Ocupou o cargo de presidente do senado da Bahia, de 8 de abril de 1896 a 16 de novembro de 1905. Foi governador interino na ausência do governador Luiz Viana em viagem para a capital do País.
Em 1906, faleceu sua esposa, tendo ele se recolhido ao sertão em 1907, não mais pleteiando reeleição, desgostoso com a política devido calúnias envolvendo seu nome no atentado ao governador Dr. José Marcelino de Souza. Em seu testamento declara-se inocente, perdoando o seu caluniador.
Recolhido ao sertão, ele comandava a política local, através dos seus filhos a quem apoiava: coronel Miguel Tanajura, o tenente-coronel José de Aquino Tanajura Júnior (Coronel Zezinho), o major Theodoro Tanajura, e ainda Rafael Tanajura, Gabriel, e Francisco Octaviano Tanajura (Chico Tanajura).
Seu filho caçula Joaquim Augusto Tanajura estudou medicina da Faculdade de Medicina da Bahia, graduando-se em 8 de dezembro de 1900, defendendo a tese sobre letalidade infantil. Dr. Tanajurinha, como era chamado, galgou também carreira política sendo o primeiro prefeito de Porto Velho, em Rondônia, e, posteriormente, deputado estadual do Amazonas.
O Dr. José de Aquino Tanajura veio a falecer no sobrado da família no centro de Vila Velha, atual cidade de Livramento de Nossa Senhora, em 23 de novembro de 1918, confortado pelos sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana, e cercado dos amigos e familiares que o chamavam carinhosamente de “Pai Doutor”.
Deixou vasta descendência origem dos Tanajura em Livramento de Nossa Senhora, Bahia. Muitos dos seus descendentes e descendentes de seus primos são inscritos no Conselho de Medicina da Bahia:
 
ABELARDO GUIMARAES TANAJURA FILHO  CRM    7453
 ADRIANO TANAJURA ANGRISANI       CRM    23891
 AIDA TANAJURA MOREIRA       CRM    7808
 ANGELA TANAJURA REQUIAO CRM    6261
 ANTONIO TANAJURA MEIRA    CRM    5122
 BIANCA TANAJURA OLIVEIRA BERTINO        CRM    19732
 CLAYTON RONAN MAGALHAES TANAJURA CRM    14244
 DAGOBERTO TANAJURA SANTOS       CRM    6263
 DAVI TANAJURA COSTA CRM    17238
 DAVID BARBOSA TANAJURA    CRM    20593
 EDUARDO DE ARAUJO TANAJURA     CRM    6654
 ENIO RODRIGUES TANAJURA   CRM    23494
 FERNANDA TANAJURA SPINOLA         CRM    20588
 FREDERICO TANAJURA GUIMARAES B. SOUZA      CRM    95
 GETULIO TANAJURA MACHADO         CRM    8804
 GILDASIO DE CASTRO TANAJURA       CRM    5393
 GUSTAVO MUSTAFA TANAJURA         CRM    10615
 IANY PESSOA TANAJURA           CRM    3083
 IVONE TANAJURA BISCAIA        CRM    8347
 JAYME PONTES TANAJURA       CRM    1022
 JOSE ROBERTO TANAJURA SAMPAIO           CRM    7543
 JOSE TANAJURA GOMES BASTOS       CRM    17813
 KLEBER CHAVES TANAJURA      CRM    10482
 LEODEGARIO TANAJURA MATIAS      CRM    2669
 LORENA TANAJURA OLIVEIRA  CRM    18103
 MARILTON TANAJURA MATIAS           CRM    12778
 MIGUEL GOMES TANAJURA     CRM    3198
 NELSON TIAGO BARBOSA TANAJURA           CRM    16190
 ORLANDO TANAJURA MENDES FILHO          CRM    2023
 ROBSON CHAVES TANAJURA   CRM    8155
 SAMANTHA CASTRO TANAJURA RODRIGUES        CRM    24097
 SANDRO GLEISSON TANAJURA MEIRA LIMA          CRM    16204
 SELY TANAJURA ANGRISANI     CRM    8405