Nasceu em 12 (ou 10, segundo Miranda e Cols, obra citada) de
maio de 1879, no Engenho Paiayayá, em Vila Cristina (hoje Cristinápolis), em
Sergipe.
Filho de José Rodrigues da Silveira e Maria dos Anjos
Cardoso da Silviera.
Alfabetizado pelo sua, aos dez anos de idade seguiu para a
Bahia, onde realizou os cursos e primário e secundário.
Terminado o curso de humanidades, ingressou na Faculdade de
Medicina da Bahia, onde foi aluno de Clementino Fraga e outros luminares.
Inicialmente concluiu o curso de farmácia. Depois, diplomou-se
em Medicina, pelo que recebeu o respectivo diploma no dia 16 de dezembro de
1905.
Sua tese de doutoramento, intitulada “Da filaria sanguinis
hominis”, foi aprovada com distinção.
Foram seus colegas da turma de medicina, dentre outros,
Enjolras Vampré, Ovídio Pires de Campos
e Othon Chateau, ilustres nomes da medicina brasileira.
Formado, iniciou sua vida profissional em Belém, no Estado
do Pará, onde chegou no dia 29 de julho de 1906, a bordo do navio “Alagoas” (o
mesmo navio que levou D. Pedro II ao exílio).
Olímpio Cardoso da Silveira chegou na capital paraense com,
apenas, cem mil reis no bolso e mais um conto de reis emprestado de um cunhado,
quantia que logo depois devolveu intacta (2).
Durante cerca de um mês, foi médico do Esquadrão de
Cavalaria da Brigada Militar. Depois, passou para a companhia inglesa de
navegação “The Amazon River Steam Navigation Company”, onde permaneceu durante
os quinte anos seguintes.
Em 1919, fundou com outros médicos ilustres, a Faculdade de
Medicina e Cirurgia do Pará. Em 17 de junho de 1921, foi nomeado para o Serviço
de Profilaxia Rural.
Em 24 de janeiro de 1924, assumiu o cargo de Secretário da
Faculdade de Medicina e Cirurgia, da qual foi um dos fundadores. Como
Secretário da Faculdade desempenhou, durante muitos anos, relevantes serviços, pelo que recebeu elogios
de vários de seus Diretores.
Em virtude de sua atuação, recebeu da congregação daquele
estabelecimento de ensino o título de “Professor Honoris Causa”.
Em 1930, foi eleito vogal do Conselho Municipal e, logo
depois, ocupou o cargo de diretor do Hospital dos Marítimos.
Foi Inspetor do Serviço Sanitário Estadual, médico da Casa
de Saúde Marítima, da Sociedade Médico Cirúrgica do Pará e da Sociedade
Artística Paraense.
Faleceu na capital paraense, no dia 9 de agosto de 1968
FONTES BILBIOGRÁFICA:
Guaraná, Armindo – Dicionário Bio-bibliográfico Sergipano.
Rio de Janeiro, 1927.
Miranda, Aristóteles G. de, e Abreu Júnior, José Maria de
Castro – Memória Histórica da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará
(1919-1950). Belém, 2009.
.
A mãe se chamava Maria dos anjos Cardoso da Silveira ,nasceu em Itabaianinha,filha de Manoel Cardoso da Silveira irmão do coronel e senhor do engenho carnaiba daqui de Itabaianinha Francisco Cardoso da Silveira , Maria dos anjos está enterrada aqui , FALECEU em 1931, sua lápide ainda esta no túmulo junto à terra ... Escrito na lápide saudades de seu filho Olimpio
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