GASTÃO GUIMARÃES
Filho de pais pobres, Gastão
Guimarães nasceu na cidade de Belmonte, em 1891.
Com dois anos de idade mudou-se,
com sua família, para Salvador, onde fixou residência. Por ser uma criança
pobre, nunca possuiu um brinquedo. Para contornar a situação, colecionava
besouros e aranhas douradas e encantava-se com o original passatempo. Desde
cedo, com apenas oito anos, dobrava jornais para ajudar a família.
Fez o curso primário no Colégio
São José, cujo diretor era seu padrinho, João Florêncio Gomes. Naquela casa de ensino,
foi colega do Monsenhor Mário Bahiense Pessoa da Silva, outro grande benfeitor
de Feira de Santana.
Com pouco mais de quatorze anos,
ainda de calças curtas, prestou concurso vestibular na Faculdade de Medicina da
Bahia.
Formou-se em 1912, após ter a sua
tese inaugural aprovada com distinção.
No ano seguinte, fixou residência
em Feira de Santana e nessa cidade, terra que me adotou como se eu seu filho
fosse, permaneceu até morrer de modo inesperado, em 24 de agosto de 1954.
Registrando o infausto
acontecimento, o jornal “A FOLHA DO
NORTE”, de Feira de Santana, assim se pronunciou: “Médico, praticou a medicina
como sacerdócio. Veio moço ainda, para Feira e aqui, já encanecido, atingiu o
fim da existência tal como aqui chegara: desprendido e amigo, idealista e
pobre, de si dando a todos o tudo quanto podia, para si pedindo, requerendo ou
solicitando a quem quer que fosse. Professor, exerceu o magistério como
apostolado. Beletrista e intelectual, foi brilhante nas múltiplas atividades do
seu espírito de eleição. E, entretanto, o que nesse espírito adamantino mais
refulgiu e cintilou foi a retidão das atitudes, a reserva de forças morais, a
imponência de um caráter sem jaça, o senso de justiça, o amor à verdade. Um
grande, preclaro e nobre cidadão”.
O “DIÁRIO DE NOTÍCIAS”, de
Salvador, noticiando seu passamento, disse: “Gastão Guimarães, o médico por
demais humanitário; o poeta das vlorosas, brilhantes e saudosas páginas; o escritor das expressões
corretas e compreensíveis; o político admirável, incansável e silencioso devoto
de Deus; pai amigo e extremoso. Alma nobre, que jamais conheceu a violência e a
injustiça. Mestre e amigo, de sadio intelecto e vontade heróica, que ao povo
legou mil benefícios !!!”
Aqui deixo, para registro da
posteridade, o exemplo de um cidadão perfeito, de um homem admirável, de um
poeta invejado, de um mestre venerado e de um médico que foi um exemplo de
bondade, de amor e caridade.
Morreu pobre. Feira de Santana, mediante subscrição pública, ofereceu à sua família uma residência própria.
aguardo reposta sobre o erro no blog.houve um erro em relação ao ano que sergipe teve sua autonomia jurídica da bahia.
ResponderExcluirhouve um erro no blog.
ResponderExcluirA ouvidoria em sergipe foi até 1763 e não até 1820, como foi relatado no blog.O ano de 1820 foi o ano que segipe se tornou independente da bahia, mas a autonomia jurídica sergipe perdeu em 1763 e n em 1820.
ResponderExcluirMeu email é tassioleo@yahoo.com.br
ResponderExcluirmeu email é:tassioleo@yahoo.com.br
ResponderExcluiro reponsável por postar o erro sobre a ouvidoria de sergipe, ou quem se achar responsável me mande um email e corrijam esse erro.
ResponderExcluirAnotamos o comentário para averiguação histórica.
ResponderExcluirAgradecemos a colaboração
Atenciosamente,
Geraldo Leite
A minha sugestão continua de pé. Tira placas e bustos e coloca o nome do Dr. Gastão Guimarães na atual Av. Getúlio Vargas, em toda a sua extensão.
ResponderExcluirAfinal o que Getúlio fez por Feira de Santana ?