quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

269- MENANDRO AUGUSTO LEÃO DE FARIA

269- MENANDRO AUGUSTO LEÃO DE FARIA
MENANDRO AUGUSTO LEÃO DE FARIA
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Um dos precursores da moderna prática anestésica na Bahia.
Nasceu em Aracaju, no dia 4 de novembro de 1919, sendo seus pais José Couto de Faria e Esmeralda Leão de Faria.
Em 1941, concluídos os preparatórios em sua cidade natal, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual foi diplomado no ano de 1946.
De personalidade excêntrica e irrequieta, viajou para a Inglaterra, onde foi aluno do Dr. Cecil Gray, especializando Anestesiologia.
Em 1949, voltou à Bahia e criou um dos primeiros serviços de anestesia do estado, trazendo para a cidade do Salvador os mais modernos conhecimentos  da prática anestésica.
Registra o Boletim da Real Sociedade Portuguesa de Beneficência Dezesseis de Setembro : “Ao longo de sua vida, o Dr. Menandro de Faria conseguiu deixar marcadas muitas histórias interessantes na memória dos que o conheceram. É reconhecida em todo o meio médico a maneira brilhante como ele liderou o atendimento aos pacientes gravemente feridos na explosão de uma fábrica de fogos em Santo Amaro, na década de 50. Foi ele o responsável pelos testes iniciais do primeiro ventilador mecânico nacional, fabricado por seu grande amigo Kentaro Takaoka. Este aparelho ainda hoje é amplamente utilizado em diversos sistemas de ventilação pulmomar (Fonte citada).
E mais: “O Dr. Menandro de Faria não era uma pessoa apegada a bens materiais. Dinheiro, para ele, era algo tão fácil de ganhar quanto de gastar. Não era encontrá-lo pescando em Itapuã, onde tinha inúmeros amigos entre os pescadores da área. Extremamente popular, cultivava amizades por todos os lugares onde passava, entre todas as classes sociais.  Da mesma forma que se relacionava com os menos abastados, circulava na alta roda da sociedade baiana com uma desenvoltura surpreendente para quem o conhecia” (Ibidem).
Foi professor de Anestesiologia na Cadeira de Técnica Cirúrgica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, anestesiologista da Clínica Tisiológica, da Maternidade Climério de Oliveira, do Hospital do Pronto Socorro Getúlio Vargas  e do Hospital Português da Bahia.
Prediu a Sociedade de Anestesiologia da Bahia (1954) e participou ativamente da diretoria da Associação Baiana de Medicina (1958-1959).
Em sua homenagem, o Hospital de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, recebeu o nome de “Hospital Menandro de Faria”.
O Hospital Português também prestou seu culto de homenagem, instituindo a “Medalha Menandro de Faria”, em 23 de setembro de 2004.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Boletim Digital da Real Sociedade Portuguesa de Beneficência Dezesseis de  Setembro    Menandro   Augusto   Leão   de   Faria.   Disponível   em http://www.hportugues.com.br/noticias/outras_edicoes/profissionais/docimagebig.2005-02-02.7186378404. Acesso em 22 de novembro de 2009.
           
                     MORTON APLICANDO A PRIMEIRA ANESTESIA GERAL


    
"Na época em que Morton realizou a primeira demonstração pública da anestesia geral utilizou o éter etílico como único agente anestésico. Assim a anestesia inalatória com éter se manteve por muito tempo como a única técnica de anestesia geral. Na seqüência surgiram o thiopental, o pentotal e outros barbitúricos. Eu mesmo em 1968 fui anestesiado com thiopental + éter = náuseas, vômitos e agitação nos pós-operatório.
Anestesia geral contemporânea:
A anestesia geral contemporânea tem nome é a anestesia geral balanceada e se propõe a cobrir os quatro pilares da anestesia moderna que são: hipnose, analgesia, bloqueio neuromuscular e proteção contra o estresse.
Dessa forma para cada um dos pilares são utilizados medicamentos diferentes.
No passado quando os opióides se restringiam à morfina, meperidina, codeína, hidroxi morfona e outros opióides de longa duração a analgesia era precária e dessa forma utilizavam-se doses maiores dos hipnóticos e bloqueadores neuromusculares (na época chamados de curares). Então, os paciente eram mantidos numa hipnose profunda (em geral com thiopental sódico, éter ou halothano) para não sentirem dor.
O advento de novos medicamentos tornou a anestesia geral efetivamente balanceada."
                                                                                     

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