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By Ferramentas Blog

sábado, 23 de abril de 2011

AVULSO - CARLOS ALFREDO MARCÍLIO DE SOUZA



Nasceu em Jacobina (Ba), onde realizou seus primeiros estudos.
Em 1963, concluiu o curso médico, na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, em Salvador.
Em 1970, fez especialização em Nefrologia (Residência Médica), no Massachussets General Hospital, Harvard University  
De 1970 a 1972, fez especialização em Nefrologia, na Universidade Harvard, sob orientação do Prof. Alexander Leaf (Harvard University, Massachussetts General Hospital).
Em 1978, Livre-docência, na Universidade Federal de Goiás, defende tese sobre “Concentração Tecidual de Solutos na Insufiência Renal Aguda Experimental”,
Regressando a Salvador, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade da Bahia, inicialmente como Auxiliar de Ensino do Departamento de Fisiologia. Atualmente, é Professor adjunto do Departamento de Medicina, na mesma faculdade.
Membro titular do Conselho Nacional de Saúde, Coordenador de Ciências da Saúde do Conselho Nacional de Saúde, Professor de Metodologia  Científica, no curso de pós-graduação em Medicina Interna da Faculdade de Medicina da Universidade  Federal da Bahia, Diretor Técnico do Hospital Espanhol e Professor titular da Escola Bahiana de Medicina.
No Ministério da Educação e Cultura, em Brasília, participou de numerosas comissões de organização do ensino superior, como assessor, em diversos departamentos do Ministério, nas gestões de Nei Braga, Euro Brandão e Eduardo Portela.
Dentre os trabalhos de sua autoria, destacamos “Ensaio sobre a arte e a ciência do diagnóstico clínico” e “Dicionário de Pesquisa Clínica”. Quanto ao primeiro, ele “nos ensina, numa prosa clara, concisa, com talento de contador de estórias e pitadas de Sherlock Holmes, que é da interação entre a relação  direta com o doente e os conhecimentos técnico-cientificos de outras áreas, tidas como exatas, que nasce a possibilidade do diagnóstico, prognóstico e tratamento. É uma mistura, em doses certas, do cientista e do humanista, sem que um jamais domine o outro” ( )
Artigos completos publicados em periódicos, quinze. Capítulos de livros, quatro. Trabalhos completos, publicados em anais de congressos, dois. Resumos publicados em anais de congressos, um. Participações em bancas examinadoras de mestrado, uma. Idem de doutorado, uma. Orientação de mestrado, três. Idem de doutorado, duas.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS
Carlos Alfredo Marcílio de  Souza – Disponível em htp:/buscatextual.cnp
q.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K478296A1. Acesso em 21 de janeiro de 209.
2. Castro Lima, Humberto. Discurso de  recepção  aos  acadêmicos  Almério
 de Souza Machado e Carlos Alfredo Marcílio de Souza. Anais da Academia de Medicina da Bahia, Volume XI, dezembro de 198.



MARUJADA DE JACOBINA


Manifestação Foclórica Negra é mantida a mais de duzentos anos e faz parte da cultura no município de Jacobina.

Segundo relatos, a marujada foi introduzida na região de Jacobina por duas famílias negras escravas descendentes de reis africanos, chamadas Caranguejo e Capim unidas a outra chamada Labatut.

A exibição ligada a santidades católicas foi uma forma de mostrar cantos e danças negras discri-minadas pela população e uma maneira de participar da vida social da cidade.

Durante a Marujada os indi-víduos daquelas famílias pareciam importantes oficiais da marinha admirados por toda a comunidade, sendo na verdade simples trabalhadores braçais. Esse sentimento é ainda hoje motivador da realização da marujada nas cidades baianas onde a festa é uma tradição.
Hoje, como há anos atrás, o cargo de mestre, o mais importante da marujada é vitalício e só pode ser exercido por membros das famílias Caranguejo ou Labatut.

Outros cargos como con-tramestre, general e capitão são distribuídos pelos interessados de toda a cidade.
Todo o grupo desfila em uniforme branco e azul, a farda que padroniza os componentes da Marujada. Os marujos e os calafates vestem-se com o mesmo uniforme, mas o mestre, o contramestre, o capitão e o general, cargos de destaque, usam outro uniforme e acessórios que diferenciam cada um deles e conferem destaque durante o desfile da Marujada.

O desfile é acompanhado de várias canções simples que se referem ao mar, a batalhas, a cidades portuguesas e ao santo homena-geado.
Ao final do desfile uma apresentação teatral encerra a comemoração e um último canto dá adeus ao dia festivo.
Findo o festejo, cada marujo volta a sua vida normal e ao anonimato, já que são integrantes das classes menos favorecida das cidades.
Voltam para preparar a Marujada do ano seguinte, ainda mais atraente.


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