JOSÉ DE SOUZA COSTA
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Nasceu na cidade Juazeiro, às margens do rio São Francisco, na Bahia.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade da Bahia em 1953, sendo pela mesma diplomado em 1958.
Em seu discurso de recepção ao Prof. José de Souza Costa, proferido por ocasião do seu ingresso na Academia de Medicina da Bahia, declarou o Prof. Geraldo Milton da Silveira, que o homenageado “ao ingressar na Universidade, não se amoldou à progressão fácil nem ao comodismo , e muito menos aceitou os argumentos derrotistas da falência das universidades” (Gerado)
E complementa: “Ao contrário, defendeu tese de Doutoramento, submeteu-se a concurso de Livre-Docência, participou de trinta e quatro estágios e cursos de pós-graduação, cinco dos quais nos Estados Unidos; exerceu
cerca de quarenta e cinco cargos e funções universitárias; ministrou aulas em cento e setenta e um cursos de extensão, alguns deles nos Estados Unidos e na Austrália; participou de quatorze bancas examinadoras de concursos, na Bahia e em outros estados da Federação; fez-se membro de dezessete sociedades médicas; proferiu conferências ou participou de mesas redondas e simpósios em congressos e jornadas médicas, em todos os estados do Brasil e no exterior, inclusive na Nova Zelândia, em duzentos e sessenta e oito oportunidades (Ibidem).
Confessa o próprio epigrafado: “É longo o caminho percorrido desde que vim à luz na hoje distante, mas na lembrança sempre presente, cidade de Juazeiro” ( )
Jose de Souza Costa foi Presidente do Conselho Regional de Medicina da Bahia, da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia da Bahia e da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia.
Organizou o grupo de planejamento familiar do Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, publicou inúmeros trabalhos científicos em periódicos nacionais e internacionais e se firmou como um dos profissionais mais conceituados no campo de sua especialidade, não só na Bahia como em todo o Brasil.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
Milton da Silveira, Geraldo –Discurso de Saudação ao Prof. José de Souza Costa na Academia de Medicina da Bahia. Anais da Academia de Medicina da Bahia, Volume 9: 37, setembro 1993. Bahia.
Souza Costa, José de – Discurso de Posse. Anais da Academia de Medicina da Bahia, Volume 9:71,setembro 1993. Bahia.
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Print version ISSN 0100-7203
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.22 no.6 Rio de Janeiro July 2000
doi: 10.1590/S0100-72032000000600014
Resumo de Tese
Avaliação da Mobilidade do Colo Vesical com Ultra-Sonografia Via Vaginal em Mulheres com Perda de Urina aos Esforços
Autor: Edson O'Dwyer Júnior
Orientador: Prof. Dr. José de Souza Costa
Orientador: Prof. Dr. José de Souza Costa
Tese apresentada ao Curso de Mestrado em Assistência Materno Infantil da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia em 26 de janeiro de 2000.
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Introdução: A queixa de perda de urina aos esforços é freqüente em nosso meio, e o diagnóstico, na maioria das vezes, é feito baseado apenas em critérios clínicos, levando a um índice elevado de falha terapêutica. A ultra-sonografia (USG) vem sendo recomendada para avaliar a mobilidade do colo vesical em mulheres com queixa de perda de urina aos esforços, entretanto seu uso não é consensual.
Objetivos: Avaliar a posição do colo vesical em repouso e ao esforço, com USG via vaginal, em mulheres com queixa de perda de urina aos esforços. Avaliar diferenças na mobilidade do colo vesical entre mulheres com queixa de perda de urina aos esforços e com diferentes diagnósticos por estudo urodinâmico.
Desenho do estudo: Estudo descritivo com 39 pacientes com queixa de perda de urina aos esforços, matriculadas no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia, entre outubro de 1997 e setembro de 1999.
Material e métodos: Trinta e nove pacientes com queixa de perda de urina aos esforços foram submetidas a anamnese, exame físico, avaliação da mobilidade do colo vesical com ultra-sonografia via vaginal e a estudo urodinâmico. Além da avaliação da posição e da mobilidade do colo vesical, foi feita comparação entre as medidas da USG e os diferentes diagnósticos urodinâmicos.
Resultados: Das 39 pacientes, 4 tiveram avaliação ultra-sonográfica inconclusiva devido a anormalidades anatômicas. As medidas da distância do colo vesical ao limite inferior da sínfise púbica foram + 0,85 mm repouso e - 10,70 mm ao esforço, com deslocamento de 13,45 mm. Não houve diferença estatisticamente significante quando se comparou a posição e a mobilidade do colo vesical entre mulheres com diferentes diagnósticos urodinâmicos.
Conclusões: Neste estudo a mobilidade do colo vesical em pacientes com incontinência urinária correspondeu à relatada na literatura. Não houve diferença na posição e na mobilidade do colo vesical entre pacientes com queixa de perda de urina aos esforços e diferentes diagnósticos urodinâmicos.
Objetivos: Avaliar a posição do colo vesical em repouso e ao esforço, com USG via vaginal, em mulheres com queixa de perda de urina aos esforços. Avaliar diferenças na mobilidade do colo vesical entre mulheres com queixa de perda de urina aos esforços e com diferentes diagnósticos por estudo urodinâmico.
Desenho do estudo: Estudo descritivo com 39 pacientes com queixa de perda de urina aos esforços, matriculadas no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia, entre outubro de 1997 e setembro de 1999.
Material e métodos: Trinta e nove pacientes com queixa de perda de urina aos esforços foram submetidas a anamnese, exame físico, avaliação da mobilidade do colo vesical com ultra-sonografia via vaginal e a estudo urodinâmico. Além da avaliação da posição e da mobilidade do colo vesical, foi feita comparação entre as medidas da USG e os diferentes diagnósticos urodinâmicos.
Resultados: Das 39 pacientes, 4 tiveram avaliação ultra-sonográfica inconclusiva devido a anormalidades anatômicas. As medidas da distância do colo vesical ao limite inferior da sínfise púbica foram + 0,85 mm repouso e - 10,70 mm ao esforço, com deslocamento de 13,45 mm. Não houve diferença estatisticamente significante quando se comparou a posição e a mobilidade do colo vesical entre mulheres com diferentes diagnósticos urodinâmicos.
Conclusões: Neste estudo a mobilidade do colo vesical em pacientes com incontinência urinária correspondeu à relatada na literatura. Não houve diferença na posição e na mobilidade do colo vesical entre pacientes com queixa de perda de urina aos esforços e diferentes diagnósticos urodinâmicos.
Palavras-chave: Incontinência urinária de esforço. Ultra-sonografia. Colo vesical. Estudo urodinâmico.
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