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By Ferramentas Blog

quarta-feira, 29 de junho de 2011

025- SERGIPE: ALOYSIO COUTINHO NEVES

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Poucas informações obtivemos do epigrafado.
Nasceu em 1º de dezembro de 1907, em Salvador, Bahia, sendo seus pais Franquilino Pereira das Neves e Ana Barradas Neves.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1928, sendo por ela diplomado em 1º de janeiro de 1934.
Médico legista, dirigiu o Instituto Médico Legal e de Identificação de Sergipe.
Faleceu em 30 de janeiro de 1973.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Samarone, Antônio de, & Cols. Dicionário biográfico de médicos de Sergipe. Aracaju, 2009.

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MÉDICOS DA BAHIA E DE SERGIPE
ESTATÍSTICA:
Biografias de médicos da Bahia: 408
Biografias de médicos de Sergipe: 25
Total: 433.

024- SERGIPE: ALMIR PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE


Nasceu em 5 de dezembro de 1929, na cidade do Salvador, Bahia, sendo seus pais Emílio Pires de Carvalho e Albuquerque e Cândida Julieta de Souza Pires e Albuquerque.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia em 1950, sendo por ela diplomado no dia 7 de dezembro de 1955.
Pós-graduado em saúde pública.
Exerceu a atividade de sanitarista, comissionado pelo Serviço Nacional de Saúde Pública (SESP) nos municípios de Propriá, Capela e Carmópolis.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Samarone, Antônio de, & Cols. Dicionário biográfico de médicos de Sergipe. Aracaju, 2009.
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MÉDICOS DA BAHIA E DE SERGIPE
ESTATÍSTICA:
Biografias de médicos da Bahia: 408
Biografias de médicos de Sergipe: 24
Total: 432
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O SINETE DO SESP

 


Logo (sinete) da Fundação Serviço Especial de Saúde Pública (Fsesp)
Sinete (em madeira semelhante a uma placa) de autoria de Dom Basílio Penido, monge beneditino e médico. Foi composto em 1960 quando da transformação do Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp) em Fundação. A legenda - Salubritas Ubique Curanda – segundo o próprio autor, pode ser traduzida como – "Seja a saúde promovida por toda parte". A mensagem traduz fielmente o objetivo que a instituição sempre teve durante seus 49 anos de vida, desenvolvendo um trabalho sério, sistemático, infatigável e perseverante para melhorar o estado de saúde das pessoas das nossas comunidades rurais.

023- SERGIPE: ALÍPIO CARDOSO FONTES DE MENEZES



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Nasceu no Engenho Novo, município de Santa Luzia, Sergipe, em 17 de julho de 1859, sendo seus pais Libânia Cardoso de Menezes e Lydia Fontes de Menezes.
Estudou no Colégio São José, em Salvador.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1877, por ela recebendo o grau de doutor em medicina em 16 de dezembro de 1882, oportunidade em que defendeu tese inautural subordinada ao título “Eletroterapia”.
Clinicou na cidade de Estância, onde foi delegado de higiene.
Faleceu precocemente, em 27 de maio de 1887.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Guaraná, Armínio – Dicionário bio-biográfico de Sergipe. Rio de Janeiro, 1927.
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MÉDICOS ILUSTRES DA BAHIA E DE SERGIPE
ESTATÍSTICA:
Bografias de médicos da Bahia: 408
Biografias de médicos de Sergipe: 23
Total: 431

022- SERGIPE: ALFREDO THEODORO GUARANÁ



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Nasceu em 10 de maio de 1853, na cidade de São Cristóvão, Sergipe, sendo seus pais Theodoro Cordeiro Guaraná e Andrelina Moniz de Menezes Guaraná.
Estudou no Colégio São João, em Salvador (Bahia), e no Atheneu Sergipense, em Aracaju.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1881, por ela obtendo o grau de doutor em medicina no dia 18 de dezembro de 1886, oportunidade em que defendeu tese inaugural sobre a  albuminúria e sua importância diagnóstica.
Clinicou na vila de Itaporanga, Sergipe, onde foi comissionado para combater a epidemia que reinava no município.
Em dezembro de 1890, transferiu-se para São Paulo, onde clinicou  em Anápolis, São Carlos e Itatiba.
Em 1895, ocupou o cargo de inspetor sanitário da capital do estado, oportunidade em que prestou relevantes serviços.
Atuou denodamente no combate às epidemias de febre amarela, peste bubônica, varíola e tracoma.
Homem culto, médico competente e intelectualizado, colaborou em diversos periódicos paulistas e de Campanha (Minas Gerais).

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
Guaraná, Armínio. Dicionário bio-biográfico de Sergipe. Rio de Janeiro, 1927.
Samarone, Antônio de & Cols. Dicionário biográfico de médicos sergipanos . Aracaju, 2009.
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MÉDICOS DA BAHIA E DE SERGIPE
ESTATÍSTICA
Biografias de médicos da Bahia: 408
Biografias de médicos de Sergipe: 22
Total: 430

021- SERGIPE: ALFREDO DE ACCIOLY PRADO



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Nasceu no Engenho Tábua, município de Divina Pastora, Sergipe, em 9 de fevereiro de 1874, sendo seus pais Francisco Lucino do Prado e Maria Accioly do Prado.
Iniciou os estudos em Aracaju, concluíndo-os em Salvador, Bahia.
Matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia em 1898, inscrevendo-se nos cursos de farmácia e de medicina, tendo concluído o de farmácia.
Faleceu em 1903, quando se encontrava no último ano do curso de medicina.
Aluno brilhante, teve a vida precocemente enterrompida, pelo que não foi possível colher os frutos de sua dedicação à ciência médica.
Além de conhecimentos científicos, era portador de reconhecido cabedal humanístico e literário. Colaborou, como escritor e polemista, nos jornais “O Estado de Sergipe” e “Progresso”, (editados em Maruim) e em jornais de Salvador, e interior da Bahia.
Nos jornais sergipanos, usou o pseudônimo de Teófilo Júnior. Nos jornais da Bahia, adotou o falso nome de Alípio Vidigal.
Consta ter sido o único estudante que pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
Ao ingressar na Faculdade, foi convidado para colaborar no hebdomadário “O Livro” e nele publicou artigos literários e científicos.
É de sua lavra a monografia sobre a história do município de Divina Pastora, a qual dedicou ao Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
Em 1900, sob o pseudônimo de Estudante Sergipano, publicou  carta aberta ao Dr. Helvécio de Andrade, intitulada “Hereditariedade da Tuberculose”.
Sua tese de doutoramento, sob o nome de “Banhos de mar”, foi concluída poucos dias antes de sua morte mas não foi defendida.

FONTES BIBLIOLGRÁFICAS:
Guaraná, Armínio – Dicionário Bio-bibliográfico de Sergipe.
Rio de Janeiro: Editora Pongetti, 1925.
Santana, Antônio Samarone de & Cols. –Dicionário Biográfico de médicos de Sergipe. Academia Sergipana de Medicina. Aracaju, 2009.



terça-feira, 28 de junho de 2011

020- SERGIPE: ALEXANDRE GOMES DE MENESES NETO


ALEXANDRE GOMES DE MENESES NETO

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Nasceu em 8 de julho de 1926, em Pernambuco, sendo seus pais Alcindo Soares Meneses e Alice da Costa Meneses.
Diplomou-se pela Faculdade de Medicina do Recife, em 8 de dezembro de 1952.
Realizou cursos de especialização e estágios, sobre doenças parasitárias e endemias rurais.
Sócio da Sociedade Brasileira de Higiene, da Sociedade de Higiene de Pernambuco, da Associação Médica Brasileira e Ex-presidente da Sociedade de Medicina de Sergipe.
Exerceu cargos de chefia na área de endemias  rurais e doenças parasitárias em Pernambuco, Paraíba e Sergipe.
Neste último estado da federação, dirigiu o Serviço de Combate ao Tracoma e coordenou a Campanha Nacional contra a Varíola.
É Professor Titular de Parasitologia da Unversidade Federal de Sergipe, Membro Emérito da Academia de Medicina de Sergipe e autor de trabalhos científicos e de pesquisa, notadamente sobre tracoma, varíola e esquistossomose.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Batista e Silva, Henrique –História da Medicina em Sergipe. Aracaju, 2007.

019- SERGIPE: ALEXANDRE COSTA


 
 
 
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Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Sergipe em 1989, sendo por ela diplomado em 1944.
Após a formatura, seguiu para Salvador, Bahia, onde se especializou em ginecologia e obstetrícia.
Em 1996, mediante concurso público, tornou-se médico da Prefeitura Municipal de Boquim, no interior de Sergipe, e iniciou  a atividade profissional naquela cidade.
Em 1997, assumiu a direção clínica da Unidade Mista Dr. Bernardino Mitidieri e, no ano seguinte, a Secretaria Municipal de Saúde daquele município.
Naquele mesmo ano, tornou-se pioneiro na realização de video-laparoscopia no interior de Sergipe.
Em 2000, transferiu-se para a cidade de Estância,  onde assumiu o cargo de médico obstetra, na maternidade regional.
Em 2002, foi aprovado em concurso público para o quadro de médicos do Governo do Estado, obtendo, no mesmo ano, o título de especialista em ginecologia e obsterícia, conferido pela Associação Médica Brasileira.
Em 2005, recebeu o “Certificate os Competence in Ultrasound Examination”, da Fetal Medicine Foundation, Londres, Inglaterra, e o título de especialista em ultrassonografia (Associação Médica Brasileira).
É membro titular da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia, pós-graduado em medicina fetal, membro fundador e diretor da Associação Sergipana de Ultrassonografia.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

018- SERGIPE : ALEXANDRE DE OLIVEIRA FREIRE




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Nasceu no Engenho Carvão, município de Divina Pastora, Sergipe, no dia 14 de dezembro de 1854, sendo seus pais Alexandre Freire do Prado e Maria Etelvina de Oliveira.
Estudou humanidades na Cidade do Salvador, Bahia e, posteriormente, em Recife e Aracaju.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1878, por ela recebendo o grau de doutor em medicina em 15 de dezembro de 1883, depois de defender tese inaugural sobre “Hidroterapia”, tema muito atual para a época.
Logo após a formatura, dedicou-se à agricultura e, logo em seguida,  à clínica médica em geral, nas cidades de Divina Pastora e Nossa Senhora das Dores.
Elegeu-se deputado estadual, para o biênio 1896/1897.
Foi Delegado de Higiene em Divina Pastora e em Nossa Senhora das Dores. Nomeado Intendente Municipal deste município, ocupou a elevada função durante os anos 1912 e 1913.
Em 1914, transferiu-se para Aracaju, onde instalou consultório e exerceu cargos públicos, inclusive o de Intendente Municipal (1915/1918).
Foi membro efetivo do Conselho Superior de Instrução Pública (1918), Diretor do Grupo Escolar General Valadão (1918) e membro do Conselho Superior de Ensino (1922-1923).
Em 1924 passou a servir na Diretoria Geral de Higiene e Saúde Pública.
Referindo-se ao perído em que Alexandre de Oliveira Freire , foi Intendente de Aracaju, eslcarece Lúcio Prado Dantas: “Aracaju da década de 10 era uma cidade precária, sem saneamento. Apenas um hospital atendia à população. Para se ter uma idéia do caos, em 1916 os óbitos superavam os nascimentos numa proporção de 4 para 1. Epidemias de varóla e gripe espanhora atingiam a população indefesa. Em 1918, um surto de gripe espanhola se espalhou por todo o estado e deixou quase 1.000 mortes. Aracaju era a cidade dos “grandes pântanos”. Os esforços iniciados por Rodrigues Dória, Oliveira Valadão e Pereira Lobo para suprir a cidade de água potável e rede de esgotos não haviam sido suficientes para controlar tais epidemias. Na década de 20, mais intensamente no governo de Graccho Cardoso, grandes iniciativas culminaram com a criação do Instituto Parreiras Horta e a inauguração do Hospital de Cirurgia.”
Alexandre de Oliveira Freire faleceu em 19 de maio de 1932, na cidade de Aracaju.

FONTES BIBLOGRÁFAICAS:
1- Guaraná, Araminio - Dicionário Biobliográfico de Sergipe. Aracaju, 1925.
2- Prado Dantas, Lúcio- ALEXANDRE DE OLIVEIFA FREITE. Academia Sergipana de Medicina, 2006.
3-Santana, Antônio Samarone de & Cols. Dicionário biográfico de médicos de Sergipe: séculos XIX e XX. Aracaju, 2009.
4-Aracaju e Seus Prefeitos Médicos. Disponível em http://antonio_samarone.blog.uol.com.br/listArchive.html. Acesso em 21 de abril de 2007

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SERGIPE E A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA



"A Proclamação da República, a despeito da pregação constante e fervorosa dos seus apóstolos, através de quasi duas dezenas de anos, antes, e do afrouxamento do apreço das classes mais esclarecidas ao velho regime, constituiu surpreza para a nação.
O que se pretendia no momento em que ela abrolhou era um reajustamento nas diretivas do governo e não a queda do regime. A reação, porem, contra o Gabinete mal visto, pôs em evidencia a debilidade da monarquia reinante e a possibilidade de triunfo imediato para o ideal republicano.
Deste modo os promotores do movimento reacionario aproveitaram a experiencia que os acontecimentos lhes trouxeram e desferiram o golpe facil contra o caduco regime que descambou rapidamente para o acaso.
Pelas dificuldades de comunicação da epoca, a noticia do grande acontecimento chegou a Sergipe um tanto retardada e de certo modo dubidativa. Pelo seu inesperado, não estando o meio suficientemente aparelhado para receber o regime democrático, houve alguma confusão e até episódios pitorescos.
O então chefe de governo do Estado, Dr. Tomaz Rodrigues da Cruz, homem sereno, sem excessos de ardor partidario, incapaz de atos irrefletidos, não cogitou de organizar reação, mas de entregar o governo a quem estivesse nas condições de recebe-lo, pois qualquer resistencia seria inutil.
A vida politica de Sergipe sofreu verdadeiro espamo, ao sair do regime constitucional para a ditadura. Deste modo só um pouco tarde se cuidou de fazer entrarem os municipios nos moldes da nova ordem.
Coube essa missão ao governador provisorio, Dr. Felisbelo Freire.
Por Decreto de 2 de Janeiro de 1890 dissolveu ele a Camara desta Capital e nomeou um Conselho de Intendencia composto de cinco membros, para o qual nomeou os cidadãos Dr. Olinto Rodrigues Dantas, Padre Olimpio de Souza Campos, Dr. José de Siqueira Menezes, Professor Manuel Francisco Alves de Oliveira e Domingos Santiago.
A Constituição de 18 de Maio de 1892, determinou que esse Conselho, já em outras mãos, administrasse o município até 31 de Dezembro desse ano, sucedendo-lhe, a 1º de Janeiro de 1893, o Intendente e o Conselho Municipal eleitos para o quatrienio de 1893 a 1895...".

Epifanio Doria
Texto extraído da Revista de Aracaju - 1943 nr 1.





ALEXANDRE DE OLIVEIRA FREIRE


quinta-feira, 23 de junho de 2011

017- SERGIPE: ALENCAR MOTA

 
ARACAJU: PRAÇA FAUSTO CARDOSO, DÉCADA DE 50 (SÉCULO XX)

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Baiano de nascimento, natural de Muritiba, recôncavo da Bahia, onde nasceu em 17 de abril de 1894.
Seus pais foram Sabino Santiago da Mota e Etelvina Dantas Mota.
Realizou os estudos iniciais em sua terra natal, completando-os na cidade do Salvador, capital da Bahia, onde ingressou na Faculdade de Medicina em 1913.
Diplomado em 1918, iniciou a vida profissional em Aracaju, onde permaneceu por muitos anos, merecendo a amizade e a admiração de clientes, amigos e admiradores.
Faleceu em 10 de fevereiro de 1981, com quase 96 anos de idade.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
Santana, Antônio Samarone de & Cols.- Dicionário Biográfico de médicos de Sergipe: séculos XIX e XX. Aracaju, 2009.
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Terça-feira, 16 de março de 2010


ARACAJU, A HISTÓRIA DA MUDANÇA DA CAPITAL

155 ANOS DE MUITA HISTÓRIA
(Texto de Luis Fernando Soutelo escrito em 1999)

Luiz Fernando R. Soutelo
http://fontesdahistoriadesergipe.blogspot.com/2010/03/aracaju-historia-da-mudanca-da-capital.html
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Há exatamente cento e quarenta e quatro anos, completados a 17 de março de 1999, uma resolução da Assembléia Provincial elevava "o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de Cidade" e transferia para ele a capital da Província, até então situada na vetusta São Cristóvão, onde se instalara depois de outras localizações a principal povoação de Sergipe nos primeiros anos do século XVII.




A mudança da capital, no entanto, não resultou apenas da iniciativa do Presidente Inácio Barbosa, mas foi decorrência de uma fusão de fatores internos, originados na Província, e externos, que resultam de causas políticas e econômicas nacionais.
Sergipe, como as demais províncias do Império, vivia a fase de euforia econômica e de crescimento das cidades como resultado do declínio do patriarcado rural, cujos maiores representantes procuram os centros urbanos, que passam a ser ponto de contato político e de realização de negócios.




Por outro lado, os grupos políticos provinciais, representados pelos "rapinas" (liberais) e pelo "camundongos" (conservadores) - farinha do mesmo saco, porque uns e outros saíam sempre da aristocracia rural e procuravam mantê-la no poder foram reaproximados pelo Presidente Inácio Barbosa, ao mesmo tempo em que realizava uma "ação moralizadora", mantendo a província em paz.
Compreendia o Presidente Inácio Barbosa a importância do açúcar como principal produto de exportação de Sergipe, sofrendo a concorrência internacional e as conseqüências de um quadro interno adverso (concorrência do café no sul, a extinção do tráfico negreiro que obrigava o deslocamento interno de escravo). Procurava corrigir esses problemas através da redução de impostos e do encaminhamento de providências para aperfeiçoar os processos de produção.
Ao mesmo tempo, com uma perfeita consciência dos problemas da Província que passara a governar, tentava organizar, segundo o projeto do Comendador Travassos, uma companhia de reboques a vapor "que deveria agir na Barra da Cotinguiba, com a finalidade de atrair os negreiros às nossas plagas".




E porque a barra do Cotinguiba (nome pelo qual, até a década de 20 deste século, se conhecia o rio que banha Aracaju)? Nada mais, nada menos porque era por ela que exportava o açúcar em maior abundância. Em 1854, 25.000 caxias de açúcar saíam pela foz do Cotinguiba, enquanto 10.000 outras eram exportadas por todas as outras barras.
Antes mesmo de propor a transferência da capital, a partir de novembro do ano anterior, Inácio Barbosa dava os primeiros passos para concretizar a medida, mudando para as praias do Aracaju a Alfândega e a Mesa de Rendas Provinciais, criando uma agência dos Correios e uma subdelegacia de Polícia e reformando a atalaia da Cotinguiba.
Depois de uma reunião preliminar no engenho Unha do Gato, de propriedade do Barão de Maruim, o Presidente convocou a Assembléia Provincial para uma reunião em Aracaju, numa das poucas casas que aí existia, o que se concretizaria no dia 2 de março. "A Assembléia, colhida quase de surpresa, recebia em seu recinto o projeto elevando o povoado Santo Antônio à categoria de cidade e transferindo para ele a capital da Província. As sessões arrastaram-se com uma falta de brilho que não condizia absolutamente com a natureza da matéria discutida. Antes a grandiosidade do projeto e a discussão se fez em ambiente sereno. Não porque faltassem oposicionistas, mas sua linguagem não foi tonitruante.




Os próprios deputados do Governo não pareciam acordes com as idéias do Presidente de que resultou a falta de brilho na defesa do projeto. O panorama desolado das praias do Aracaju, com seus areais e seus brejos, desenrolando-se tão aos olhos dos deputados, não podia deixar de exercer sobre eles uma ação negativa"



O certo é que, apenas com dois votos discordantes os de Martinho Garcez e do Vigário Barroso, o projeto foi aprovado, e a 17 de março de 1855 o Presidente Inácio Barbosa homem do seu tempo e que compreendeu a importância da medida sancionada a resolução no 413, cujo significado deverá ser sempre evidenciado porque, como diz o historiador Fernando Porto, representou "uma verdadeira subversão política, econômica e social; deslocou para o norte o centro de gravidade da política local, alterou o intercâmbio de mercadorias".
Em resumo, poderíamos dizer, como fez o historiador Fernando Porto, que "Aracaju foi uma das mais felizes vitórias da Geografia".

016- SERGIPE: ALCIDES BRASIL DE OLIVEIRA GÓES

BELÉM DO PARÁ, INÍCIO DO SÉCULO XX 

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Nasceu em Idiaroba, Sergipe, no dia 30 de março de 1876, sendo seus pais Manoel Brasil de Oliveira Góes e Francisca Machado Góes.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1894, sendo por ela diplomado em dezembro de 1899, após defender tese inaugural sobre “oftalmia purulenta dos recém-nascidos”.
Concluido o curso médico, estabeleceu-se em Belém do Pará onde exerceu a clínica, tornando-se um profissional de elevado conceito, pelo que exerceu função pública dirigindo, inclusive, o Serviço Sanitário da capital paraense.
Faleceu em Belém, no dia 7 de abril de 1921.

408- GREICE MARIA DE SOUZA MENEZES

 

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Graduada em medicina pela Unversidade Federal da Bahia (1977-1981).
Especialização em Residência Médica (Medicina Social), pela Unversidade Federal da Bahia (1982-1983).
Mestrado em Saúde Comunitária, pelo Instituto de Saúde Coletiva, Unversidade Federal da Bahia (1991-1995).
Doutorado em Saúde Pública, pelo Instituto de Saúde Coletiva, Univeersidade Federal da Bahia (2002-2006).
Assessora da Prefeitura Municipal de Salvador (Bahia), da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e do Ministério da Saúde de Cabo Verde.
Revisora dos seguintes periódicos:
Revista Brasileira de Epidemiologia
Cadernos de Saúde Pública (Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz)
Revista Brasileira de Saúde Ocupacional.

Artigos completos publicados em periódicos, 12. Capítulos de livros publicados, 3. Resumos publicados em anais de congressos, 35. Participação em bancas examinadoras de mestrado, 8. Idem de doutorado, 3. Participação em eventos científicos, 72.

407- BAHIA: ANA ANGÉLICA DE MENESES ROCHA

 


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Graduada em medicina pela Unversidade Federal de Sergipe (1972-1977).
Cursos de especialização:
Cirurgia Abdominal (Universidade Federal de Sergipe, 1982)
Aperfeiçoamento em Sistemas Integrados de Saúde (Universidade Federal da Bahia, 1987)
Saúde Pública (Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 1989)
Planejamento e Gestão em Saúde (Idem, 1996)
Gestalterapia (Universidade Federal de Sergipe, 2000-2001)

Mestrado em Saúde Coletiva (Universidade Federal da Bahia, 2001-2003).
Doutorado em Saúde Coleteiva  (Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, 2004-2008).
Professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, nas áreas de graduação, especialização e pós-graduação.

Revisora dos seguintes periódicos:
Interface-Comunicação, Saúde, Educação
Revista Ciência e Saúde Coletiva
Cadernos de Saúde Pública (Escola Nacional de Saúde Pública).

Artigos completos publicados em periódicos, 3. Capítulos de livros, 5. Resumos publicados em anais de congressos, 20. Participação em bancas examinadoras de mestrado, 2. Participação em eventos científicos, 6.



INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA



406- BAHIA: GUILHERME DE SOUZA RIBEIRO

 
GUILHERME DE SOUZA RIBEIRO

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Graduado em medicina pela Universidade Federal da Bahia (1996-2002).
Especialização em Residência Médica de Infectologia, pela Universidade Federal de São Paulol (2003-2006).
Mestrado em Epidemiologia, pela Harvard School of Public Health, Estados Unidos (2006-2007).
Doutorado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa, no Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, Bahia (2006-2008).
Extensão Universitária: Iniciação Científica (Universidade Federal da Bahia, 1999-2002), Harvard School of Public Health, Estados Unidos (2002), Summer Program in Clinical Effectiveness Program, Forgarty International Center, Washington D.C.,Estados Unidos (2008), Uso Racional de Antimicrobianos para Prescritores, Universidade Federal de São Paulo (2008), Forgarty Institute of Clinical Research School Program (2008-2009), Boas Práticas em Pesquisa Clínica, Centro de Pesquisa Clínica da Academia Brasileira de Ensino e Pesquisa em Saúde (2009), Boa Prática Clínica e Consentimento Informativo, Division of Microbiology and Infections Diseases (2011) e Fundamentals of International Clinical Research , Division of Mircobiology and Infections Diseases (2011).
Professor Adjunto e docente permanente de pós-graduação da Universidade Federal da Bahia (disciplinas: Epidemiologia em Saúde Coletiva e Saúde Global).
Pesquisador Colaborador da Fundação Gonçalo Moniz,  Salvador, Bahia.
Preceptor da Residência em Infectologia, Hospital Couto Maia, Salvador, Bahia.
Revisor dos seguintes periódicos:
Plos Neglected Tropical Diseases
Infections Diseases: Research and Treatment
Brazilian Journal of Microbiology

Membro da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva, da American Society of Tropical Medicine and Hygiene, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Prêmios: Young Investigator Award (2010), Travel Award for the 5th. Meeting of International Leptospirosis Society (2007).
Artigos completes publicados em periódicos, 9. Capítulos de livros: 1. Resumos publicados em anais de congressos, 49. Participação em Bancas Examinadoras de Mestrado, 14. Idem de doutorado, 1. Participação em eventos científicos, 42.

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Prêmio Fundação Bunge - Guilherme de Sousa Ribeiro

Isaias Raw e Guilherme de Sousa Ribeiro recebem o Prêmio Bunge

Guilherme de Sousa Ribeiro foi agraciado com o Prêmio Bunge categoria juventude da área Saúde Pública / Medicina Preventiva, segundo anunciado no dia 30 de julho. O Prêmio Senior ficou com o Prof. Isaias Raw.
A premiação de Guilherme causa grande satisfação na FIOCRUZ-Bahia, onde desenvolveu o seu trabalho, com orientação dos Drs. Albert Ko e Mitermayer Reis.
Segundo o site da Fundação:
“O anúncio dos agraciados foi feito ... logo após a reunião do Grande Júri, colegiado formado por representantes de entidades científicas e reitores, realizada tradicionalmente no Tribunal de Justiça de São Paulo.  
O Prêmio Fundação Bunge foi criado há 55 anos para incentivar a inovação nas diversas áreas do conhecimento, que se alternam a cada edição. A categoria “Vida e Obra” reconhece o trabalho de um especialista, cuja carreira já está consolidada na área em que atua e os projetos realizados representam um patrimônio importante para o país. Já a categoria “Juventude” destaca um profissional de até 35 anos, cujo trabalho represente um novo paradigma em sua área. “Nosso objetivo é reconhecer pessoas cujos trabalhos representem um avanço nas ciências”, destaca Ruy Altenfelder, curador do Prêmio Fundação Bunge. 
A cerimônia de premiação será realizada em outubro, na Sala São Paulo. Os agraciados receberão R$ 100 mil cada um (categoria Vida e Obra) e R$ 40 mil (categoria Juventude), além de diplomas e medalhas. No mesmo mês acontece um Seminário Internacional sobre os temas do prêmio deste ano.”
Sobre os premiados na área de saúde a Fundação diz:
Saúde Pública/Medicina Preventiva
Isaias Raw, natural de São Paulo, é formado em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP e doutor em Bioquímica, tornando-se posteriormente Professor Catedrático de Bioquímica da mesma Faculdade. Cientista de valor reconhecido internacionalmente, suas principais contribuições são na área da Bioquímica de Macromoléculas, com ênfase em proteínas. É conhecido também por seus projetos educacionais dirigidos a professores e a alunos, seja no ensino médio ou superior. Foi ele quem criou o Instituto Brasileiro para Educação, Ciência e Cultura, da UNESCO, hoje Fundação Brasileira para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências, de onde nasceram os Clubes de Ciência, as Feiras de Ciências e o concurso Cientista do Amanhã. Isaias também criou e dirigiu o Curso Experimental de Medicina da Faculdade de Medicina da USP e a Fundação Carlos Chagas. Atuou como consultor da Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS e do Banco Mundial para um programa sobre alimentação e qualidade de vida. A partir de 1985, passou a atuar no Instituto Butantan. Ensejou a sua renovação e revitalização e sob a sua liderança implantou-se uma revolução tecnológica na área de produção de vacinas, soros e biofármacos, a destacar as vacinas contra hepatite B, contra raiva em cultura celular, o desenvolvimento da vacina contra dengue tetravalente e, recentemente, a vacina contra influenza A H1N1, em escala capaz de beneficiar inúmeros países. É pesquisador emérito do CNPq e membro titular da Academia Brasileira de Ciências - ABC.
Saúde Pública/Medicina Preventiva - Juventude
Guilherme de Sousa Ribeiro nasceu em Salvador, Bahia, em 1977. É médico formado pela Universidade Federal da Bahia – UFBA (2002), com residência em infectologia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP (2006). Possui mestrado em epidemiologia, pela Harvard School of Public Health (2007) e doutorado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa, pela Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ (2008).  Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC entre 1999 a 2002 e seu projeto resultou em artigo científico publicado no The Journal of Infectious Diseases. O mesmo trabalho recebeu o Kass Award durante o Congresso da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas em 2002. Seu estudo de doutorado “Estudo Longitudinal da Leptospirose Urbana” gerou quatro artigos publicados em revistas internacionais. Logo após a conclusão de seu doutorado foi aprovado em 1º lugar no concurso para professor adjunto de epidemiologia da Universidade Federal da Bahia – UFBA, onde atua na área de epidemiologia das doenças transmissíveis. É membro da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e da Sociedade Brasileira de Infectologia.”

quarta-feira, 22 de junho de 2011

405- BAHIA: DANIEL ABENSUR ATHANAZIO

DANIEL ABENSUR ATHANAZIO

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Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da Unversidade Federal da Bahia.
Especialização em Patologia Mamária (Sociedade Brasileira de Patologia, 2001), Tumores de Partes Moles (Idem, 2005) e Patologia Humana (Idem, 2007).
Mestrado e doutorado pela Fundação Oswaldo Cruz/Universidade Federal da Bahia, em 2004-2005 e 2006-2008, respectivamente.
Pesquisador Colaborador do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, da Fundação Oswaldo Cruz, Bahia ; Professor Adjunto dp Departamento de Biointegração do Instituto de Ciências da Saúde (Universidade Federal da Bahia); Professor do Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia; Professor Assistente de Patologia Geral da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública; Professor Assistente de Histologia da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador (FTC) e Professor Colaborador da Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul.
Área de atuação: Patologia geral, Educação em Patologia, Neoplasias, Tumores Ósseos e de Partes Moles, Leptospirose, Patologia Renal e Imunologia do Lupus Eritematoso Sistêmico.
Revisor dos seguintes periódicos:
Journal of Global Infection Diseases
The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene
Veterinary Medicine International
Rare Tumors
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
The Malysian Journal of Medical Sciences
Revista Brasileira de Educação Médica
Journal of Medical Microbiology

Prêmios:
Young Investigator Travel Award (2011)
John David Willians Memorial Award (2009)
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (2008)

Artigos completos publicados em periódicos, 48. Resumos publicados em anais de congressos, 95. Participação em Bancas Examinadoras de Mestrado, 2. Idem de Doutorado, 2. Participação em eventos científicos, 20.