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By Ferramentas Blog

terça-feira, 31 de maio de 2011

73- AVULSO BIOGRAFIA: ÁLVARO NONATO DE SOUZA

ÁLVARO NONATO DE SOUZA


*


Em 1984, ingressou na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, sendo diplomado em 1989.
Realizou Residência Médica em Cirurgia Geral, no Hospital Ana Nery, Salvador, Bahia.
Estagiou no Instituto dei Tumori (Milão, Itália), no Anderson Cancer Center (Texas, Estados Unidos) e no Queen Elizabeth Hospital (Birminham, Inglaterra).
É Professor Assistente de Cirurgia, na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Coordena o Internato da referida Escola, é coordenador de Ensino do Hospital Ana Nery e supervisor do Programa de Residência em Cirurgia  Geral,no mesmo hospital.
Vice-presidente da Comissão Estadual de Residência Médica (Bahia) e coordenador  regional da Comissão Nacional de Residência Médica.
Integra a Comissão Cultural da Associação Bahiana de Medicina. Preside a Associação Brasileira de Medicina e Arte, é coordenador médico do Hospital Português da Bahia e conselheiro titular do Conselho Regional de Medicina (onde preside a 1ª Câmara do Tribunal de Ética Médica).

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Disponível em http://www.cremeb.org.br/cremeb.php?m=site.pagina&pag=205&idioma=br#. Acesso em 31 de maio de 2011.
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A ARTE NA MEDICINA
 (RONALDO CUNHA DIAS)


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Nós, profissionais da área da saúde, estamos conscientes da crescente mecanização da medicina, onde exames são telerrealizados, diagnósticos feitos, muitas vezes, sem o contado do médico com o paciente. A Associação Brasileira de Medicina e Arte - ABMA, foi criada na cidade de Salvador/ Bahia, durante o 1º Congresso Brasileiro de Medicina e Arte, em 2002, tendo como objetivo defender e divulgar a arte no processo de humanização no exercício da medicina. Relação médico-paciente, deteriorada pelas constantes imposições da realidade do nosso cotidiano, áreas físicas hospitalares impróprias, enfermarias superlotadas, médicos e enfermeiras apressados, formam o ambiente propício para o fracasso na recuperação plena dos pacientes. "A ARTE NA MEDICINA ÀS VEZES CURA, DE VEZ ENQUANDO ALIVIA, MAS SEMPRE CONSOLA". É com este slogan que a ABMA vem divulgando, por todo o país, a interação da medicina com a arte, nas suas mais variadas formas (música, desenho, dança, pintura, escultura, entre outros) como processo coadjuvante no tratamento e recuperação dos pacientes enfermos. E os resultados são animadores e surpreendentes. Maternidades com som de músicas clássicas proporcionam um ambiente sereno para as parturientes e recuperação precoce no pós-parto, palhaçoterapia favorecendo a aceitação da terapia na pediatria, fisioterapia motora e respiratória, através de aulas de bateria e saxofone, processos depressivos plenamente recuperados pela pintura e teatro, melhorando a autoestima, são exemplos de como o exercício da atividade artística torna-se benéfico ao paciente. A lista de benefícios é enorme e as necessidades para a implantação do programa é extremamente simples e acessível. São palavras do Presidente da ABMA Dr. Álvaro Nonato de Souza: "Ao adentrarmos o século XXl uma antiga idéia, a união entre a medicina e as artes, se reveste de uma nova e fascinante roupagem. Os poderes dessas duas formas de interação humana estão sendo redescobertos, investigados e reintroduzidos na vida de muitos médicos, bem como no seio da própria medicina". 
 AUTOR: Dr. Ronaldo Cunha Dias, membro Associado da ABMA
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O Azul Celestino das Pombas


O cheiro doce
da terra já lavrada
atrai os pássaros
em cada madrugada…

A terra vermelha
foi molhada.
Não há nada a perceber
depois das chuvas…

Só mais tarde
a seara
ondulará ao sol
e haverá mel nas uvas…

Agora,
é o triângulo
que une os braços
da charrua ao solo
que semeia as virtudes.
O querer, o saber e o poder
num olho garço imenso
que ilumina
os desígnios das alfaias.

No fogo já extinto
das tardes calmas,
os frutos maduros
serão por fim
oferecidos
às pombas
e desse azulecer
se fará o pão
das nossas almas!

domingo, 29 de maio de 2011

329- ARTHUR CLEMENT LAVIGNE DE LEMOS

HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO
RIO DE JANEIRO

*


Nasceu em Ilhéus – BA , no dia 22 de dezembro de 1913.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1933, sendo diplomado no ano de 1938.
Em 1939, passou a residir em Barbacena, Minas Gerais, onde  trabalhou no Hospital da Santa Casa de Misericórdia, como diretor, durante dez anos.
Em 1948 foi nomeado diretor do Hospital dos Servidores do Estado (HSE), no Rio de Janeiro, permanecendo neste posto até seu falecimento.
No Hospital dos Servidores do Estado, realizou proveitosa administração, merecendo do Presidente do IPASE, Dr. Paulo Gentile de Mello, oportuno elogio, realçando “sua eficiência, sua proveitosa e decidada colaboração, equilibrada, sensata, compreensiva, hábil e inteligente, o acerto, equilíbrio e elevado critério com que estudou, resolveu e propôs solução para assuntos e problemas técnicos e administrativos, o modo cordato, conciliador e imparcial com que marcou a diretiva superior que traçou e a que subordinou invariavelmente na direção e a preocupação permanente de manter, acima de tudo e de todos, a ordem nos trabalhos e a disciplina entre os servidores, resolvendo, com oportunidade e justiça, situaçãoes  inevitáveis”.
Na clínica privada, manteve um dos consultórios mais importantes do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo em que atendia pessoas como Juraci Magalhães , Assis Chateaubian,  Silvio Moreira, Aloísio Salles, Hermínio Fraga, Goulart de Andrade e Emílio Diniz, acolhia  pessoas pobres que não podiam pagar consulta.

72-AVULSO BIOGRAFIA: JÚLIO CÉSAR VIEIRA BRAGA





*


Realizou o curso fundamental, e o do 2º grau, no Colégio Dois de Julho, em Salvador, Bahia.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, em 1984. Colou grau, na mesma faculdade, em 1989.
Nos anos de 1993 e 1994, especializou-se em Ecocardiologia, tendo como orientador Dr. Edmundo José Nassri Câmara.
Fez Residência Médica, nos anos de 1889 a 1992, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal da Bahia.
Concliu o mestrado, na mesma universidade, sob orientação do Prof. Gilson Soares Feitosa.
Terminou o doutorado, na UFBa, tendo como orientador o Prof. Roque Aras Júnior.
Atualmente é coordenador da Unidade de Recuperação Neurológica e Cardiológica do Hospital Espanhol da Bahia e da Unidade Coronariana do Hospital Universitário Prof. Edgard do Rego Santos, Universidade Federal da Bahia.
É médico do Unidade Coronariana do Hospital Aliança, em Salvador.
É autor de vários trabalhos científicos, participou de diversos congressos de sua especialidade e é redator dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia.
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HOSPITAL PORTUGUÊS REALIZA O PRIMEIRO TRANSPLANTE DUPLO DE FÍGADO E RIM, NA BAHIA

 
HOSPITAL PORTUGUÊS, SALVADOR, BAHIA
 
 
 
 
 
Teve alta na passada sexta-feira, dia 14 de Agosto, a paciente do Hospital Português da Bahia que foi submetida, há dois meses, ao primeiro transplante duplo de fígado e rim realizado naquele Estado brasieiro.

O transplante hepático foi coordenado pela equipa cirúrgica dirigida por Jorge Bastos, enquanto o do rim foi levado a cabo pela equipa do médico António Vinhaes.

O Hospital Português é uma das poucas instituições a realizar transplante de orgãos no Estado da Bahia, contabilizando já 400 transplantes de rim e mais de 100 de fígado.

O Hospital é ainda pioneiro, na Bahia, em transplantes de medula óssea, córnea e coração.

Os membros do Serviço de Transplante de Fígado do Hospital Português foram treinados no "Queem Elizabeth Hospital", em Birmingham, Grã-Bretanha, referência mundial na área.





sábado, 28 de maio de 2011

RUY SIMÕES, NOSSO CONVIDADO ESPECIAL



RUY SIMÕES, NOSSO CONVIDADO ESPECIAL

Stela Simões


Terceiro filho dos dez que tiveram Jose Simões e Silva (Juca) e Sizina de Santana Simões, Ruy nasceu e se criou na Vila S.José, na Federação, Salvador, Bahia.
                A Vila, espaço físico amplo e arejado, cheio de árvores frutíferas, favorecendo um intenso contato com a natureza, os irmãos para brincar e brigar, a presença amorosa e vigilante da mãe, o exemplo edificante do pai, forjaram o caráter firme, decidido, solidário e comunicativo de Ruy.
                As primeiras letras foram aprendidas no Colégio Antônio Vieira, ainda com sede na Rua Direita da Piedade e depois já no Garcia, até 1938, quando recebeu o título de Bacharel em Ciências e Letras.
 Atendendo mais ao desejo paterno do que a uma possível vocação, ingressou, após aprovação em vestibular, na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, diplomando-se com a turma de 1952
                Como advogado foi assistente do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia (DERBA), e advogado residente da Sociedade Anônima Magalhães Comércio e Indústria, entre os anos de 1956/59. Breve atuação.
Afeito às letras, possuidor de grande facilidade para escrever, Ruy exerceu, também atividades jornalísticas em sua juventude como repórter de “A Tarde” – 1941/43, e 1953/55, tornando-se mais tarde seu colaborador eventual, Como jornalista também trabalhou nos “Diários Associados” - 1946/52.
                Se o Direito não se confirmou como sua vocação, foi na Filosofia que a encontrou, Não, apenas, a vocação mas a sua realização. Licenciou-se em Filosofia, em 1955 pela Faculdade Católica de Filosofia, hoje integrante da Universidade Católica de Salvador. Diplomado, submeteu-se a concurso de provas e títulos para professor do ensino médio realizado em janeiro de 1955. Obteve o primeiro lugar e, com ele, a vaga que lhe assegurou lotação no Colégio Estadual da Bahia – hoje Colégio Central. Nesse estabelecimento de ensino serviu até 1972, quando, nos termos da lei, foi colocado à disposição da Universidade Federal da Bahia, sob o regime de tempo integral e dedicação exclusiva.
Como professor do ensino médio, lecionou, ainda no Colégio Santíssimo Sacramento (Sacramentinas) e N.S.Auxiliadora (Anfrísia Santiago).
                Em 1960 ingressou na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA, primeiro como professor contratado e, posteriormente, enquadrado como professor adjunto do departamento de Filosofia. Na UFBA  ascendeu em sua carreira universitária. Entre seus títulos magistériais estão: chefe de departamento, professor orientador dos cursos de filosofia, coordenador do colegiado do mesmo curso, vice-diretor e em seguida diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, membro dos Conselhos de Coordenação e Universitário da UFBA, substituto do vice-reitor. Em função de ser o substituto do vice- reitor exerceu o reitorado da UFBA, interinamente, entre janeiro e março de 1984.
                Ainda que estivesse envolvido com funções administrativas, Ruy jamais deixou de exercer o magistério, exceção feita aos meses de reitorado interino.. Não admitia estar longe das salas de aula; seus alunos eram prioridade. Se ensinar era a sua devoção, escrever, uma impulsão. Encontrava, sempre, a palavra certa, no significado exato do que desejava expressar. Seu estilo conciso e simbólico, mesmo em forma de prosa, tantas vezes, atingia a grandeza da poesia. Foram muitos os artigos, palestras e conferências, além de dois livros publicados.
                Ruy Simões entre Médicos Ilustres da Bahia!  Por quê?              
Muitos de seus amigos queridos eram médicos. Entre eles Dr. José Silveira, amizade paternal, tantas vezes conselheira e cuidadosa. Dr. Newton Guimarães, colega no Conselho Universitário da UFBA, Eduardo Dias de Moraes, médico e colega na FCH, Maria Tereza Pacheco, amiga e colega no trabalho da Fundação José Silveira, entre muitos outros.
Em sua juventude e por toda a vida, Ruy privou da amizade de jovens médicos que foram José Maria de Magalhães Neto (Zezito) e Gerson Mascarenhas,
Contudo, uma outra explicação poderia justificar melhor, ainda, Ruy no meio médico. Durante alguns anos, na década de 1970, salvo engano, o Departamento de Filosofia da FCH, ocupou algumas das salas, então disponíveis, da Faculdade de Medicina que se transfira, em parte, para o Vale do Canela, Algumas disciplinas do currículo médico permaneceram no prédio do terreiro, o que mantinha seus professores em convívio com os de Filosofia. Assim, estavam entre eles: Edgard Pires da Veiga, Rodrigo Argollo, Eládio Lassere, José Luiz Pinto, Marbal , cujas companhias Ruy gostava de desfrutar. Procurava, então, chegar com algum tempo disponível, antes das aulas para o “dedo de prosa” habitual antes que cada um se dirigisse às suas respectivas salas de aula.
Quando a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas instalou-se, definitivamente, em S. Lázaro, antigo convento das Ursulinas, depois sede do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) e finalmente, FCH, os encontros escassearam, mas a amizade não arrefeceu.
Foi ali, naquele local aberto, arejado, repleto de árvores, lembrando a Vila S. José de sua infância, que Ruy galgou cada degrau de sua carreira universitária.
Foi também, ali, naquele local sagrado, onde ministrava suas aulas, que lhe foi decretada a aposentadoria compulsória. Ruy completara 70 anos em 22 de abril de 1993; d’agora por diante passava a ser para o governo, inativo, incapaz e inadequado 
São suas as seguintes considerações sobre aposentadoria: “A legislação é uma evidência e impõe a aposentadoria, uma injustiça fria e desumana. Na véspera, funcionário ativo e prestante; no dia seguinte, inativo e imprestável. Em um só ato, desprezo à experiência adquirida, rejeição à sabedoria acumulada, ingratidão aos serviços prestados. Condenação à inação, impulsão à depressão criada pela civilização ocidental, incompreensível aos primitivos, inadmissível aos orientais”.
 Aos 73 anos a morte o levou para outros planos, a percorrer novos caminhos.
“A vida de Ruy foi sempre pautada pelo culto da verdade, o que lhe deu altivez, pelo exercício da bondade, que o fez tão querido, pela cultura o que lhe valeu a distinção entre grandes nomes, pela coragem que não o fez temido mas respeitado.’ Assim referiu-se a Ruy, o professor Ary Guimarães, em discurso público.
Hoje, onde quer que esteja, Ruy estará dizendo: “eu, entre Médicos Ilustres da Bahia: quanta honra, que alegria! "                                                    
                                                                                                                
               

               
               


               


sexta-feira, 27 de maio de 2011

328- HEITOR DA COSTA PINTO MARBACK



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Nasceu em Salvador, a 27 de julho de 1910, sendo seus pais Heitor Lassence Marback e Ana Meireles da Costa Pinto.
Diplomou-se em medicina , pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 8 de dezembro de 1934.
Sua carreira docente registra os seguintes passos: Assistente de Ensino de Clínica Oftalmológica,  em 1938; docente livre, por concurso, em 1939; profesor catedrático interino, em 1954. Catedrático efetivo, por concurso, no mesmo ano.
Em 1943, estagiou em clínicas e serviços oftalmológicos da Inglaterra e dos Estados Unidos.
Em 1960, assumiu a direção da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.
De 1970 a 1972, aprofundou seus conhecimentos, realizando cursos de aperfeiçoamento em Barcelona, Espanha.
Dotado de extraordinária competência no campo oftalmológico, participou de vários concursos na Bahia e em outros Estados da Federação, bem como em congressos e outros eventos de carater científico.
Presidiu o Fundo Econômico do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, pertenceu a inúmeras instituições culturais e científicas, publicou vários trabalhos sobre sua especialidade e recebeu prêmios, inclusive da Kellog Foundation e de outras entidades internacionais.
Faleceu em 3 de julho de 1988.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Marback,  Sylvio de Carvalho. Família Marback-Origem e Descendência. Revista do Instituto Genealógico da Bahia, n.23, 2008.
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BIOGRAFIAS:
Vivos: 71
Mortos: 328
Total: 399
Salvador, 27 de maio de 2011.
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VISITAS:

Hoje: 436
Ontem: 511
De 20 de Janeiro a 27 de Maio de 2011:  19.099
PAÍSES: Brasil, 17.030/ Portugal, 1.061/ Estados Unidos, 397/ Alemanha, 85/ Espanha, 53/ França, 43/ Dinamarca, 35/ Reino Unido, 31/ Argentina, 23/ Canadá, 21/ Outros países, 320.
Salvador, 27 de maio de 2011 (18 horas).

327- JOÃO ADRIÃO CHAVES

ARMADA BRASILEIRA RUMANDO PARA A GUERRA DO PARAGUAI

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Nasceu em Salvador, no ano de 1834.
Seus estudos iniciais foram realizados em sua cidade natal. Primeiramente, na escola do professor Francisco de Paula Amor e, logo depois, no colégio do padre Eytyquio Pereira da Rocha e no Liceu Provinciano da Bahia.
Em 1849, aos 15 de idade,  foi nomeado para a Pagadoria Militar. Depois, foi promovido, sucessivamente,  passou a Alferes, Segundo Tenente, Primeiro Tenente e Capitão da Guarda Nacional.
Em 1852, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia e, no mesmo ano, recebeu do Conselho de Instrução Pública, habilitação para ensinar francês, latim, inglês, retórica, filosofia, geografia e geometria.
Dois anos após, ainda aluno do terceiro ano de medicina, deslocou-se para Maragogipe, onde combateu a epidemia de cólera morbus que assolava a região.
Em 18 de dezembro de 1858, concluiu o curso de medicina e em 1860 foi convocado para a Aramada do Império, no posto de 2º Cirurgião e realizou viagens de instrução à Europa, Estados Unidos e outros países.
Em 1867, foi promovido para  1º Tenente e 1ºCirurgião.
Em 1872, passou a Capitão Tnente Honorário e Cirurgião de Divisão.
Em 1864, serviu em Paissandu, na Guerra do Paraguai, ocasião em que mereceu várias menções honrosas. Em Montevideu, se apresentou, como voluntário, para tratar casos de cólera diagnosticados em tripulantes da corveta “Recife”, fundeada naquela capital.
Concluida a luta contra o Uruguai, deslocou-se para Suipacha, onde dirigiu o hospital militar.
Sua atuação como médico da Aramada Brasileira foi elogiada pelos governos da Argentina, do Uruguai, e do Brasil.
Em  1869, assumiu a Chefia do Corpo de Saúde da Armada Brasileira, depois de ter servido como Chefe de Saúde, no Paraguai.
Nomeado Cônsul Geral do Brasil em Buenos Aires, passou, em janeiro de 1872, a Cônsul Geral do Império do Brasil, na República da Argentina.
Portador de várias condecorações, mereceu de seu biógrafo, WillianVieira do Nascimento, a seguinte afirmativa: “homem extraordinário pelos feitos realizados nas Campanhas do Urugai e do Paraguai, foi festejado em outros países, mas, no entanto, esquecido em sua terra natal”...
Faleceu em 9 de outubro de 1890, a bordo do paquete “La Prata”, quando viajava para Portugal, na qualidade de Cônsul do Brasil.


FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Vieira Nascimento, William. Cônsol Dr. João Adrião Chaves. Revista do Instituto Genealógico da Bahia, n. 23, 2008.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

71- JAMARY OLIVEIRA FILHO

 JAMARY OLIVEIRA FILHO

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Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Fededral da Bahia em 1989, sendo diplomado em 1994.
Residência Médica em Neurologia,  pela Universidade de São Paulo (1995 a 1998).
Especialização em doenças cerebrovasculares e neurointensivismo  pela Universidade de Harvard (1998-2000).
Doutorado em Neurologia na Universidade de São Paulo, (1998-2001).
É  Professor  Adjunto de Neuroanatomia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.
Participa de projetos de pesquisas sobre doença de Parkinson, reabilitação em doenças cardiovasculares, genética em doenças cerebrovasculares, doenças cerebrovasculares na cardiopatia chagásica, fatores de risco para doença cerebrovascular, prognóstico na doença de Chagas, neurointensivismo, INCT de doenças tropicais e estenoses arteriais intracranianas.
Atua no Ambulatório de doenças cerebrovasculares do Hospital de Clínicas Prof. Edgard Santos (UFBa).
É membro da comissão editorial dos periódicos Neurology, Stroke, Arquivos de Neuro-Psiquiatria e Acta Neurologica Scandinavica.
Artigos completos publicados em periódicos, 47. Cepítulos de livros publicados, 19. Resumos publicados em anais de congressos, 83. Apresentação de Trabalho, 7. Participação em bancas examinadoras, 24 (sendo 14 dissetações e 10 teses de doutorado). Qualificação de doutorado, 3. Participação em eventos,  93.






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BIOGRAFIAS
VIVOS: 71
MORTOS: 326
TOTAL: 397
Em 20 / 05/ 2011



70- HEITOR PORTELLA PÓVOAS FILHO

 
HEITOR PORTELLA PÓVOAS FILHO

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Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia em 1887, sendo por ela graduado em 1992.
Em  1994, concluiu a Residência Médica em Cirurgia Geral, no Hospital Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce.
Realizou  estágio em Medicina Intensiva,no Hospital Santo Amaro (Fundação José Silveira).
Trabalhou, durante três anos, no Hospital Naval do Salvador, onde implantou o Serviço de Cirurgia Videolaparoscdópica.
Fez pós-graduação em Medicina Intensiva, no Wil Institute of Critical Care Medicine, em Palm Springs, California, Estados Unidos. Nesse Instituto  desenvolveu trabalhos experimentais que foram publicados nos  periódicos Circulation, Chest, Critical Care Medicine, Shock entre outras, bem como capítulos em livros de Medicina Intensiva e Crurgia.
Palestrante em congressos internacionais como a V Wolf Creek Conference, e o 4Oth Aniversary Symposium on Critical Care, Trauma and Emergency Medicine, em Las Vegas, NV – USA.
Em 2004, participou do 30th Educational and Scientific Symposium da Sociedade Americana de Terapia Intensiva, ocasião em que apresentou trabalho de importância na especialidade.

No Hospital Santo Amaro, além de coordenar a Unidade de Terapia Intensiva, vem se dedicando ao estudo da obesidade grave e da obesidade mórbida.

È membro de diversas instituições científicas, utor de numeros artigos publicados em periódicos internacionais, preceptor de programas de internato, pós-graduação e residência médica.




 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

326- DOMINGOS GUEDES CABRAL


"FUNÇÕES DO CÉREBRAO", UMA TESE CONTESTADA



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Domingos Guedes Cabral nasceu em Salvador, no dia 29 de outubro de 1852, sendo seus pais o educador Dominos Guedes Cabral e Faustina Maria do Nascimento.
Tentou, inicialmente, a carreira jurídica. Depois, estudou Filosofia, mas terminou descobrindo que a Medicina seria a sua profissão.
Para ele "a Medicina é a nova e única verdade filosófica" (Obra citada).
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1970 e por ela concluiu o curso médico no ano de 1975.
Para obter o grau de Doutor em Medicina apresentoua tese  intitulada "Funções do Cérebro".
Sua tese não foi aceita pela Congregação da Faculdade e o fato provocou "um incidente de proporções consideráveis" (Ibidem), pelo que Domingos Guedes a substituiu por outra, denominada "Qual o melhor tratamento para a Febre Amarela ?".
A tese recusada era um alentado estudo, com mais de duzentos páginas, rico em profundos conhecimentos de anatomia, antropologia e, sobretudo, de conhecimentos acerca das teorias de grandes cientistas do momento (Huxley, Haeckel e Darwin, dentre outros).
A recusa provocou protestos, sobretudo de seus colegas de turma, o que fez com que ela fosse publicada sob a forma de livro, no ano de 1876.
A reação da Igreja foi enorme e repercutiu de tal modo que o jovem médico teve de mudar-se da capital baiana.
Fixou residência em Larangeiras, no Estado de Sergipe e naquela cidade trabalhou como médico, muito embora tivesse sido recebido de forma hostil. A repulsa foi de tal ordem que um jornal local convocou a população para expulsá-la da cidade, sob alegação de que ele era um "médico ateu".
Face o ocorrido, Domingos Guedes Cabral regressou para Salvador, bastante triste e abatido, vindo a falecer precocemente, no ano de 1883.


FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Revista da SBHC, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p.6-33. jan/julho 2007.




HUXLEY



HAECKEL



DARWIN





DEUS OU DARWIN?






"O que podemos compreender a respeito da relação entre Darwin e o que a Bíblia nos ensina?

Acredito que a maioria das pessoas que vivem hoje passou por uma escola e ouviu falar a respeito de Charles Darwin, o evolucionista do século 19 que marcou profundamente a vida e a história das pessoas por causa da teoria "A origem das espécies".

Como físico, tendo me especializado em ressonância eletromagnética nuclear, dediquei parte significativa do meu tempo para estudar a respeito das teorias de Darwin, e ainda do ponto de vista bíblico, também chamado criacionista. Se acreditarmos na evolução, automaticamente iremos questionar a essência da Bíblia e os conceitos que ela trás sobre Deus, eternidade e a vida do homem na Terra, sobre os princípios morais, enfim, iremos relativizar a nossa própria existência.

Quando cremos que Deus é um ser pessoal, que tem uma mente, vontades, planos, projetos, que é onipotente, onisciente e onipresente, porém revelou seu plano ao homem através da Bíblia Sagrada, sem nenhuma sombra de dúvida estabelecemos um absoluto, um referencial em nossas vidas.

Se aceitarmos as teorias da evolução, consequentemente isso tira o mastro, o pilar central de nossa existência, de um referencial absoluto e relativisa os demais aspectos da vida. Constata-se desta forma a importância em parar para meditarmos a respeito da teoria da evolução e também da proposta da criação do ponto de vista bíblico... "

Dep. bispo Rodovalho
Brasília, 18/11/09
 
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BIOGRAFIAS:
VIVOS: 69
MORTOS: 326
TOTAL: 395
Em 19/05/2011




325- RAMIRO BERBET DE CASTRO

Ramiro Berbet de Castro





Nasceu no dia 6 de junho de 1894, no município de Ilhéus, Bahia, sendo seus pais Ramiro Ildefonso de Araújo Castro e Libuça Berbet de Castro.
Realizou os cursos primário e depois seguiu para Salvador, onde matriculou-se no Ginásio Carneiro Ribeiro a fim de realizar seus preparatórios.
No início de 1912, mudou-se para Belo Horizonte, matriculando-se na Faculdade de Medicina daquela cidade, bem como na Escola Livre de Odontologia.
Diplomou-se em Odontologia no ano de 1915, e em Medicina no ano de 1919.
Em 1938, concluiu o curso de Direito, na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil.
Foi Assistente de Clínica Pediátrica, na Faculdade de Medicina de Belo Horizonte.
Exerceu diversos cargos e funções de chefia na área médica, em Salvador e em Belo Horizonte.
Foi Deputado Fedeeral pela Bahia, em 1924, 1927 e 1930.
Representou o Brasil na posse do Presidente Hypolito Irigowen, da Argentina.
Exilado pela Revolução de 1930, residiu na Suiça.
Regressou ao Brasil no final de 1931 e em 1938 foi nomeado Diretor de Cultura e Divulgação do Estado da Bahia e, em seguida, Diretor do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda.
Em 1942, representou a Bahia na inauguração oficial da cidade de Goiania, nova capital do Estado de Goiás.
Foi Deputado Estadual em 1947 e Deputado Federal em 1950 e 1966.
Autor de diversos trabalhos literários e membro fundador da Academia de Letras de Ilhéus.
Faleceu em 24 de outubro de 1966, em acidente rodoviário.

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BIOGRAFIAS:
VIVOS: 69
NORTOS: 325
TOTAL: 394
Em 19/05/2011

324- FRANCISCO DE SOUZA PONDÉ





Nasceu em Itapicuru, Bahia, a 17 de fevereiro de 1880, sendo seus pais Francisco de Souza Pondé e Ana Joaquina de Souza.
Realizou os primeiros estudos em Itapicuru, completando-os em Salvador, no Colégio Spencer.
Aprendeu francês, italiano e latim no Seminário de Salvador.
Em 1898, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, diplomando-se em 1902.
Aluno e admirador do Prof. Nina Rodrigues, dedicou-se, inicialmente, à Medicina Legal.
Transferiu-se para Belém do Pará e, na qualidade de Diretor do Hospital de Isolamento de Tatuoca, lutou denodadamente contra a epidemia de peste bubônica que assolou a capital do estado.
Em 1911, seguiu para a Europa, onde aperfeiçoou seus conhecimentos, notadamente em Pediatria, visitando e estagiando em centros especializados de Londres, Bruxelas, Viena, Roma e Paris.
Contraiu matrimônio em Paris e, regressando a Belém, reassumiu sua numerosa clientela.
De acordo com Clóves Meira, "durante toda a sua vida foi médico por excelência. Humanitário, culto e de fina educação, conseguiu granjear uma grande clínica, dedicando-se à Pediatria" (Fonte citada).
Foi professor de Medicina Legal nas Faculdades de Medicina e de Direito, de Belém.
Faleceu em 24 de fevereiro de 1934.

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MEMÓRIA HISTÓRICA DA FACULDADE DE MEDICINA PARAENSE

Medalha comemorativa do cincoentenário da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará (1969) . Coleção do autor.
O fausto do ciclo da borracha não se traduziu por investimentos em escolas superiores no Pará. Nesse sentido acompanhávamos o Brasil, que atravessou a primeira década do século XX e os cem anos antecedentes com as mesmas faculdades de medicina instituídas por Dom João VI, à ocasião em que a família real portuguesa, tangida pelas tropas napoleônicas, transferiu-se para a sua rica e ancha colônia tropical.
Entre as instituições de ensino superior, no Pará foi pioneira a Faculdade de Direito (1902) , seguida da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, fundada em 1919, realização de um "sonho que se fez um dia realidade excelsa e vencedora" - conforme palavras citadas pelo saudoso Clóvis Meira, quando dá notícia da criação dessa academia na crônica A Faculdade de Meu Tempo, publicada no obrigatório Medicina de Outrora do Pará (Grafisa, 1986), hoje infelizmente esgotado, mas ainda encontrável em sebos.
Embora a História da Medicina integre a linha de pesquisa da História das Ciências, é recente sua introdução no currículo médico, ressalva feita ao pioneirismo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Essa ausência curricular inoportuna e injustificável, quando se trata de profissão entre as mais importantes para o processo civilizatório obriga-nos a concluir que se tudo é história não menos certo é reconhecer que pobreza certíssima é não poder utilizar aquilo de que se tem necessidade*!
Mas a História se retrocede por um lado, avança conosco também quando a inquirimos e repomos lacunas ou capítulos esquecidos para usofruto das gerações. É como exemplo dessa última conclusão que saúdo o lançamento da Memória Histórica da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará - 1919/1950 (Editora da UFPA, 2009), fruto de extensa pesquisa conduzida pelos escritores médicos Aristóteles Guilliod de Miranda e José Maria de Castro Abreu Júnior.
Aristóteles Guilliod é o nosso confrade Gui, quando todos usávamos de pseudônimos nos princípios do Flanar, que daqui se afastou exatamente para concluir a escritura dessa Memória com lançamento previsto para a próxima sexta-feira, dia 09 de janeiro. A parte a amizade que nos une a um dos autores da obra, sem dúvida trata-se de lançamento editorial dos mais importantes, que faz jus a importância histórica da hoje Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará, nascida como a primeira do Norte e a oitava do Brasil há noventa anos. Parabéns aos autores e ao Reitor Alex Fiúza de Mello que reconheceu o mérito do tema e a seriedade dos autores, levando o livro ao prelo e a leitura da sociedade.
*Dito latino Paupertatem certissimam esse, cumalicuius indigeas, uti eo non posse (Columela, precedido por Xenofonte).


Faculdade de Medicina da UFPA está no ranking das melhores do Brasil







A Faculdade de Medicina do Instituto de Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Pará (ICS/UFPA) está entre as dez melhores do Brasil. A colocação foi publicada no Guia do Estudante 2011, da Editora Abril, que há 20 anos avalia os cursos das faculdades e universidades públicas e privadas do país. A publicação é referente à avaliação realizada no ano de 2010, em diferentes áreas do conhecimento, que vão de Administração a Zootecnia. No caso de Medicina, 55 faculdades receberam “estrelas” dos avaliadores.

A Faculdade de Medicina da UFPA obteve quatro “estrelas”, o que revela, segundo a diretora da subunidade, Tânia Costa, o crescimento e o reconhecimento qualitativo do ensino. “Para nós é uma reconquista, é o resgate histórico da referência que é o curso de medicina no Pará”, afirma.

Os cursos selecionados para o Guia do Estudante foram classificados com os conceitos: Bom (três estrelas), Muito Bom (quatro) e Excelente (cinco). As notas foram dadas com base em entrevistas a profissionais e especialistas de cada área. Foram avaliados, entre outros fatores, o projeto pedagógico, o cenário de aprendizagem (infraestrutura) e a qualificação docente.

Laboratórios – Os investimentos em infraestrutura de laboratórios da Faculdade de Medicina da UFPA vão garantir tecnologia de ponta para o ensino na região Norte do país. O primeiro a ser inaugurado no dia 30 de março é o Laboratório Morfofuncional, unidade de ensino para o estudo independente, que vai abrigar materiais como microscópios, peças anatômicas, imagens radiológicas, atlas anatômicos, além de suporte tecnológico para softwares.

Outro laboratório é o de Habilidades Médicas, que está previsto para iniciar as atividades em abril deste ano. Neste espaço de aprendizagem, o estudante, acompanhado do professor, poderá desenvolver habilidades médicas, necessárias aos procedimentos clínicos; capacidades práticas de tomada de decisões; e atitudes de comunicação, necessárias à relação médico-paciente, pautada na humanização e ética profissional.

Para a diretora da Faculdade de Medicina da UFPA, Tânia Costa, o curso vive um processo de resgate da autoconfiança, que ficou abalado por conta de uma avaliação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), realizada em 2007, quando a instituição recebeu nota 2. “Agora, estar entre as dez melhores do país, demonstra a culminância do trabalho coletivo para colocarmos o curso de Medicina no patamar que desejamos”, afirma.

Com os investimentos em infraestrutura e em qualificação do corpo docente, Tânia Costa acredita que “o curso de medicina da UFPA se tornará, em breve, um ensino de ponta na região Norte e, quem sabe, do Brasil”.

Formação – A graduação em Medicina da Universidade Federal do Pará tem duração de seis anos. Atualmente, são 930 alunos matriculados na instituição, com uma média de 150 por ano que concluem o curso. Os dois últimos anos da graduação são dedicados ao internato, que é o estágio obrigatório, realizado na rede pública de saúde do município de Belém.

Na pós-graduação, a Faculdade vive um momento importante com a recente aprovação do curso de mestrado em Oncologia e Ciências Médicas, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Texto: Éricka Pinto - Assessoria de Comunicação da UFPA
Foto: Mácio Ferreira

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BIOGRAFIAS
VIVOS:  69
MORTOS: 324
TOTAL: 393
Em 19/05/2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

323- LUIZ CARVALHO DOS SANTOS



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Nasceu em Salvador, Bahia, no dia 11 de março de 1915, sendo seus pais Álvaro Martins dos Santos e Maria Amália Ballalai de Carvalho Santos.
O pai de Luiz "era muito habilidoso para trabalhos manuais e tocava, maviosamente, diversos instrumentos, como bandolim, cavaquinho, violão e piano. Era amante da bôa leitura e, além do português casto, falava fluentemente cinco idiomas: francês, inglês, alemão, italiano e espanhol. Ainda adolescente, foi estudar na Inglaterra, ali vivendo por cerca de dez anos, graduando-se como engenheiro eletromecânico" (Fonte citada).
Luiz era portador de apurada educação, pelo que reuniu em torno da sua pessoa grande número de amigos, colegas, clientes e admiradores.
Desportista nato, praticou a capoeira, sendo aluno do famoso Mestre Bimba.
Médico competente, era muito disciplinado, caridoso e solidário.
Estudou no Instituto Luso Brasileiro e no Colégio Nossa Senhora da Vitória, dos Irmãos Maristas, em Salvador.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia e, em 1937, aos 22 anos de idade, concluiu o curso médico.
Especializou-se em Urologia e, a partir de 1952, dedicou-se à Patologia Clínica.
Em 1979, assumiu a presidência do Conselho Diretor da Fundação Museu Costa Pinto, em Salvador.
Faleceu em 29 dejulho de 2004, aos 89 anos de idade.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Carvalho dos Santos, Rosina Bahia Alice - Luiz Carvalho dos Santos. Rev.do Inst.Genealógico da Bahia, n. 23, 2008.

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MUSEU CARLOS COSTA PINTO


Museu Carlos Costa Pinto
Av. Sete de Setembro, Vitória
(71) 3336-6081 / 3336 - 2701

O Museu é constituído de acervo particular da família Carlos Costa Pinto.
É palco de atividades culturais, além de ponto obrigatório de visitação turística.

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BIOGRAFIAS:
VIVOS: 69
MORTOS: 323
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