LAMARTINE DE ANDRADE LIMA
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Nasceu em Maceió, no dia 29 de outubro de 1942.
Em 1955, mudou-se para Salvador,onde realizou o curso secundário, no Colégio Central da Bahia.
Em 1963, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, pela qual foi diplomado em 1968.
Concluido o curso médico, prestou concurso para o Corpo de Saúde da Marinha do Brasil e realizou brilhante carreira de médico militar por trinta anos consecutivos.
Fez Residência Médica no Hospital Central da Marinha, no Rio de Janeiro, onde desenvolveu sua dissertação de mestrado e tese de doutorado, bem como o Curso Superior da Escola Naval.
È membro atuante de diversas instituições científicas, históricas, literárias, artísticas e beneficentes e grande conhecedor do cangaço, tema sobre o qual realizou pesquisas criteriosas e inéditas.
Em atenção aos valiosos serviços, a Assembléia Legislativa o agraciou com o título de Cidadão Baiano.
Além de oficial superior da Marinha do Brasil, é o Lamartine de Andrade Lima Professor de Medicina Legal da Faculdade de Medicina da UFBa. e da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, membro benemérito da Associação dos Médicos Legistas do Estado da Bahia, Perito Médico Legista do Instituto Nina Rodrigues, sócio fundador da Sociedade Brasileira de Direito Médico, Presidente da Academia de Letras e Artes de Salvador, Presidente Emérito do Instituto Baiano de História da Medicina e Ciências Afins, membro efetivo do Instituto Genealógico e Histórico da Bahia e do Conselho de Curadores da Fundação Pierre Verger, Conselheiro da Sociedade dos Amigos da Cultura Afro-brasileira, ex-vice-Presidente Regional da Sociedade Brasileira de Medicina Legal, ex-membro do Conselho Penitenciário da Bahia, ex-Vice-Presidente do Centro de Estudos Etnológicos da Bahia e ex-Secretário Geral do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
Autor de valiosos trabalhos ensaios, conferências, palestras, artigos, prefácios, apresentações científicas e culturais, é Lamartine de Almeida Andrade uma das figuras mais destacadas da atual geração de médicos baianos.
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Lamartine de Andrade Lima -Disponível em http://www.sbhm.org.br/inde
X,asp?p=membros_detalhes&código=318. Acesso em 9 de novembro de 2009.
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PROF. DR. LAMARTINE DE ANDRADE LIMA
Oficial Superior Médico da Marinha do Brasil (ref.), Curso Superior da Escola de Guerra Naval, Medalha do Mérito "Tamandaré", Medalha Militar de Prata, Medalha de Ouro do Memorial da Medicina Brasileira, Professor Honorário da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia, Professor-Assistente de Medicina Legal da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (lic.), Assistente Voluntário de Medicina Legal da Universidade Federal da Bahia, Perito Médico-Legal do Instituto “Nina Rodrigues” (apos.), Presidente Emérito do Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins, Primeiro Prêmio da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (1982), ex-Presidente da Academia de Letras e Artes do Salvador, Membro correspondente da Academia Rio-pretense de Letras, Artes e Cultura (SP), Membro correspondente da Academia de Letras e Artes de Gravatá (PE), ex-Presidente da Fundação “Estácio de Lima”, ex-Vice-Presidente Regional da Sociedade Brasileira de Medicina Legal, ex-Vice-Presidente do Centro de Estudos Etnológicos da Bahia, ex-Secretário-Geral do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Direito Médico, Sócio efetivo do Instituto Genealógico da Bahia, Membro Benemérito da Associação dos Médicos Legistas do Estado da Bahia, Membro-fundador do Grupo de Ação Cultural da Bahia, ex-Membro do Conselho Penitenciário do Estado da Bahia, Membro do Definitório e do Conselho de Cultura da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Membro do Conselho de Curadores da Fundação Pierre Verger, Conselheiro da Sociedade dos Amigos da Cultura Afro-brasileira.
CANGAÇO: HISTÓRIA E REVIVÊNCIAS
LAMARTINE LIMA, UM DOS MAIS RESPEITADOS ESTUDIOSOS DO CANGAÇO, REALIZA A CONFERÊNCIA
DE ABERTURA
EXTRAÍDO DE:
Dr. Lamartine Lima – Responsável pela Conferência de abertura do Seminário, Lamartine Lima é um dos mais respeitados estudiosos do cangaço. Ligado intelectualmente ao mestre Estácio de Lima – criador do Museu do Cangaço e cientista que escreveu o “Mundo estranho dos Cangaceiros” – livro clássico sobre o tema, Lamartine também realizou criteriosos estudos sobre o assunto, baseados em persistente pesquisa e na convivência que teve com inúmeros cangaceiros, presos em Salvador, e acompanhados pelo Dr. Estácio. É membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – IGHB e do Instituto Baiano de História da Medicina. Alagoano de nascimento recebeu recentemente o Título de Cidadão Baiano.
UM LUGAR PARA LAMPIÃO
CABEÇAS DO LENDÁRIO CANGACEIRO, DE MARIA BONITA E DE OUTROS NOVE BANDOLEIROS DO GRUPO FORAM ‘DESPEJADAS’ DO CEMITÉRIO QUINTA DOS LÁZAROS, EM SALVADOR
EXTRAIDO DE:
VIRGULINO FERREIRA DA SILVA
(LAMPIÃO)
CABEÇAS DEGOLADAS DE LAMPIÃO E COMPONENTES
DO SEU GRUPO DE CANGAÇEIROS
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O lendário cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, não tem sossego nem 64 anos depois de sua morte, da de sua mulher, Maria Bonita, e de outros nove bandoleiros no esconderijo da Grota de Anjico, em Poço Redondo (SE). As cabeças do rei do cangaço, da companheira e dos cangaceiros Azulão, Zabelê, Canjica e Maria de Azulão foram "despejadas" do cemitério Quinta dos Lázaros, em Salvador, onde estavam enterradas desde 1969.
Depois de chuvas fortes no início do ano, os carneiros – gavetas em que são guardados cadáveres – com as cabeças foram, interditados pela Defesa Civil Estadual por risco de desabamento. Alertada pelo legista Lamartine Lima da possibilidade de que os restos mortais se perdessem, ajudando a sepultar de vez um pedaço da história do Brasil, a neta de Lampião, Vera Ferreira, foi ao cemitério e resgatou os vestígios dos avós. A mãe de Vera, Expedita, é a única filha de Lampião e Maria Bonita. "Acabei realizando um sonho. Essa historia de cabeça separada do corpo sempre me incomodou". O material foi levado para um jazigo da família em Aracaju. Com isso Lampião retornou ao Estado onde morreu, em 28 de julho de 1938, pelas mãos dos soldados do tenente pernambucano João Bezerra, que comandava uma volante alagoana.
As volantes eram grupos móveis de policiais e civis contratados, os cachimbos, que perseguiam os bandidos pelo sertão. Traído pelo coiteiro (protetor de cangaceiros) Joca Bernardes, que revelou seu paradeiro a polícia, o bandoleiro foi cercado e morto a tiros de fuzil. Maria Bonita foi degolada ainda viva. As cabeças dele e dos nove companheiros foram cortadas pelos militares e expostas em várias capitais do País. Os corpos ficaram largados no esconderijo, às margens do Rio São Francisco. Posteriormente, as cabeças foram para o Museu Antropológico e Etnográfico de Salvador.
MÚMIAS
No fim dos anos 60, o filho de Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco, o economista Sílvio Hermano Bulhões, de 67 anos, organizou uma campanha para enterrar as cabeças. O então professor da Faculdade de Medicina da Bahia Estácio de Lima, que depois deu nome ao museu, defendia a tese de que os restos mortais dos cangaceiros deveriam permanecer no centro de pesquisa, a exemplo das múmias Egípcias, maias e incas, para serem estudadas.
"Estácio lamentou muito a perda das cabeças porque elas ajudaram a refutar as teses do criminalista italiano Cesare Lombroso, segundo as quais as pessoas nasceriam predestinadas ao crime por conta do formato de seus crânios", diz Lamartine Lima, que acompanhou a retirada das caveiras. De acordo com ele, as pesquisas do colega mostraram que Lampião e os cangaceiros tinham crânios absolutamente normais. "Sempre tive muita admiração pelo professor Estácio, mas fui forçado a combatê-lo", relembra Bulhões, que vive em Maceió e se aposentou como professor de matemática.
Sérgia Gomes da Silva, a Dadá, companheira de Corisco, levou em 1977 os ossos do marido do Município de Miguel Calmon (BA) para Salvador e os enterrou em um túmulo no Cemitério Quintas dos Lázaros, junto a cabeça, também cortada pelos policiais, em 1940, no combate que lhe custou a vida e o fim do cangaço enquanto forma de banditismo organizado.
O economista aplaudiu a retirada das cabeças por Vera. "Se ela não tivesse feito isso, eu mesmo faria", disse. Agora, de acordo com a neta de Lampião, as cabeças deverão ser enterradas em um memorial que será erguido no futuro museu e espaço cultural que está para ser construído em Aracaju.
ESPAÇO CULTURAL
As caveiras dos outros cangaceiros continuarão no cemitério até aparecer alguém da família ou de uma instituição de estudos para resgatá-las. O futuro Museu do Cangaço terá exposição de armas, roupas e objetos dos bandoleiros, auditórios para palestras, biblioteca temática sobre o sertão e visitas periódicas de Expedita Ferreira. Que falará sobre o pai.
è Lamartine saudades dos velhos tempo em Salvador,como sempre brilhando,aós os 50 anos minha estrela passou a brilhar com meu filho
ResponderExcluirJosé Guilherme Macedo
America Macedo cardoso
Bacharel em Direito
OAB/RJ177308E
Hoje é meu dia 11 de agosto
ResponderExcluirFundação dos Cursos jurídicos no Brasil
America Macedo Cardoso
Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas 2011
Um grande homem se faz com livros
ResponderExcluirA educação é a base de tudo
è a vida
ResponderExcluirO documentário "Em Busca de Iara", disponível no Netflix, coloca toda a boa referência a este médico em cheque.
ResponderExcluirO documentário "Em Busca de Iara", disponível no Netflix, coloca toda a boa referência a este médico em cheque.
ResponderExcluirComo encontrar dr Lamartine em salvador.ba
ResponderExcluirComo encontrar dr Lamartine em salvador.ba
ResponderExcluirComo a Filha de Lampião, a Expedita, iria reconhecer a cabeça do pai se quando ele foi morto ela contava menos de 8 anos de idade; e se só o viu duas vezes? E a neta, a Vera, nem era nascida? Falta muito para essa história ser real. Além dos cangaceiros, que todos eram debandados, fugiram no dia do massacre em Angicos - corriam feito loucos para não morrerem? Depois de 80 anos só existia o osso do crênio esfacelado... Tem que apagar esse depoimento para não passar por mentira...
ResponderExcluirHoje são os políticos que saqueiam os cofres publicos
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