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By Ferramentas Blog

sexta-feira, 8 de julho de 2011

035- SERGIPE: ANTÔNIO DIAS DE BARROS



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Nasceu em Aracaju, no dia 19 de dezembro de 1871, sendo seus pais Manoel Dias de Barros Júnior e Maria Prisciliana de Carvalho.
Realizou os estudos iniciais com sua progenitora e com as professoras Maria Damásio e Angélica Teles de Menezes, em sua cidade natal. Depois, ainda em Aracaju, foi aluno do Parthenon Sergipense e do Ateneu Sergipense.
Em 1886, sua família mudou-se para Salvador, Bahia, onde Antônio Dias de Barros continuou os estudos, frequentando os colégios Manoel Florêncio, São Salvador, Sete de Setembro e Liceu Baiano.
Concluidos os preparatórios, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia e nela iniciou o curso médico.
Transferido para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, foi por ela diplomado no dia 9 de janeiro de 1895, quando defendeu tese sobre “Contribuição ao estudo psico-fisiológico do delírio”.
Quando estudante, foi interno do Hospital Nacional e da Clínica Psiquiátrica e Moléstias Nervosas da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, bem como do Serviço de Moléstias Mentais do Sanatório de Barbacena.
Após a formatura, foi nomeado preparador do curso de Histologia Normal da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, da qual foi professor de Bacteriologia, Anatomia Microscópica e  Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso.
Realizou  estágios em hospitais da Inglaterra, França e Bélgica.
Foi diretor do Hospício Nacional (1903) e professor de sintaxe portuguesa, na capital da República (1911).
Representou Sergipe na Câmara dos Deputados (1912-1914) e pertenceu a diversas instituições culturais e científicas, tais como Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Sociedade de Medicina de Santiago do Chile e Academia Nacional de Medicina.
Conceituado homem de ciências e de letras, colaborou em vários periódicos, notadamente na “Revista Acadêmica da Bahia”,  “Revista das Revistas”, “Anuário Médico”, “Revista da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro” e nos “Anais da Academia de Medicina do Rio de Janeiro”.”
São de sua autoria artigos e crônicas publicados no “Jornal do Comércio (Rio de Janeiro), “O Paiz” (São Paulo), “O Correio Paulistano” (São Paulo) e “O Estado de São Paulo” (São Paulo).
Publicou estudos sobre várias personalidades, tais como Napoleão Bonaparte, Chapot Prévost, Nune de Andrade, Joaquim Murtinha, Ruy Barbosa, e outros.
Patrono da Academia Sergipana de Letras, é uma das inteligências mais privilegiadas de Sergipe.
Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 2 de fevereiro de 1928.


Fundadores - Academia Brasileira de Letras
SÓCIOS FUNDADORES DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

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