EDMUNDO LEAL DE FREITAS
(EDMUNDO FREITAS)
Geraldo Leite
Diz Jorge Amado que há baianos nascidos em todos os lugares do mundo. E acrescenta: “Muitos são os baianos de outras terras que nos têm trazido a contribuição do seu trabalho criador” (2).
Esse é o caso de Edmundo Freitas, nascido em São Paulo.
Médico, pela Escola Paulista de Medicina demonstrou, desde cedo, grande amor à profissão.
Ainda estudante, deu mostra de sua inteligência, desempenhando atividades que vislumbravam largo horizonte científico e cultural.
Concluído o curso médico, exerceu, na clínica privada, o mister de cirurgião.
Pouco depois, tornou-se Professor assistente de Técnica Cirúrgica e Urologia, da Faculdade de Medicina de Sorocaba.
Não satisfeito, abraçou, com entusiasmo e carinho, sua verdadeira vocação: ser psicólogo e psiquiatra.
Foi assim que passou a Professor assistente de Psicologia e Psiquiatria e, posteriormente catedrático, do curso de psicologia, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Desenvolveu intensa atividade científica e docente, reconhecida e admirada por alunos e professores.
Em seguida, deixou São Paulo e se transferiu para Salvador.
Na capital baiana, conquistou o bacharelado em Psicologia, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia.
Uma vez bacharel, regeu, na mesma faculdade, a cadeira de Psicologia e outras mais, ligadas à sua especialidade.
Após memorável concurso, conquistou a cátedra de Psicologia da Personalidade.
Participou de vários congressos, cursos, aulas e conferências, publicando numerosos trabalhos, com ênfase nos aspectos psicológicos e psicopatológicos da criança e do adolescente.
Membro titular de várias instituições cientificas e culturais, conquistou, em 1987, ao prêmio Estácio de Lima, instituído pela Academia de Medicina da Bahia ( da qual se tornou titular, em 1991).
Poeta, laçou o livro “É assim, Frederica”, no qual conta, em primorosos versos, histórias que são verdadeiras aulas de grandeza humana e infinita solidariedade.
“Frederica transmite a visão cósmica do autor e sua concepção sobre o papel do homem – ator, na ribalta do universo ( 1)
No livro, por todos os motivos admirável, Edmundo Leal confessa: “das suas mãos, Frederica, dos seus atos, dos seus comportamentos, das suas vontades, é que se transformarão as coisas”.
Concluindo, afirmou Thomaz Rodrigues da Cruz: “Aprendi com Edmundo, num curto período de tempo, mais em intensidade do que aprendi com muita gente, durante anos” ( 3)
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
Guimarães, Newton – Discurso de recepção ao Prof. Edmundo Leal de Feitas, na solenidade do seu ingresso na Academia de Medicina da Bania
Leite, Geraldo – Discurso prununciado na Câmara Municipal de Salva dor, ao receber o título de Cidadão Soroteropolitano. Salvador, 1998.
Rodrigo Porto da Cruz, Thomaz – Perfis do meu apreço. Salvador, 2007.
http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&biw=1362&bih=595&gbv=2&tbm=isch&sa=1&q=PSICOLOGIA+DA+PERSONALIDADE&btnG=Pesquisar&aq=f&aqi=g1&aql=&oq=
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