ANTIGO PALÁCIO ITAMARATY, SEDE DO MINISTÉRIO
DAS RELAÇÕES EXTERIORES, NO RIO DE JANEIRO
Nasceu em Laranjerias, Sergipe, no dia 3 de setembro de 1848, sendo seus pais Joaquim José Ribeiro e Francisca Senhorinha do Coração de Jesus.
Aos 13 anos de idade, mudou-se para Salvador, na Bahia, onde fez os preparatórios e cursou o tirocínio acadêmico, formando-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, no dia 12 de dezembro de 1873.
Poeta da escola longoniana, mostrou, desde o tempo de estudante, acentuadas qualidades, pelo que foi escolhido para orador de sua turma de médicos.
Formado, foi nomeado para o Corpo de Saúde do Exercito mas declinou na nomeação e foi exercer sua profissão no interior de sua provincia natal, durante os anos de 1874 a 1876.
Depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1878.
A partir de então, fixou residência em Itajai, interior de Santa Catarina, onde chefiou duas comissões encaregadas de debelar uma epidemia de febre amarela que se manifestou naquela cidade, ameaçando alastrar-se pela região.
De Itajai passou para ó Paraná, onde exerceu a clínica, foi Diretor da Instrução Pública, professor do Liceu Paranaense e Secretário do Governo Provincial (1880-1881).
A partir de então, ingressou no corpo consular. Foi Consul Geral do Brasil no Paraná e na Alemanha. Morou em Frankfurt sobre o Meno, até 1887.
Em 1887 regressou para o Rio de Janeiro, foi nomeado médico da Inspetoria Geral de Colonização e, em seguida, foi designado para presidier a Provîncia de Alagoas, cargo em que tomou posse, e foi logo destituido, no dia 15 de novembro de 1889, exatamente no dia da proclamação da República.
Durante o novo regime, foi Delegado de Higiene em São Paulo, Inspetor Escolar no Rio de Janeiro e médico legista.
Em 1892, foi nomeado Consul do Brasil em Odessa, ato tornado sem efeito pelo Ministro Custódio de Melo.
Em 1897, mudou-se para o Pará, fixou residência em Belém, onde ocupou o cargo de médico das colônias do estado e Delegado Sanitário da capital.
Além de médico e poeta, foi jornalista. Colaborou em vários jornais de Salvador, Curitiba e Belém e publicou diveros trabalhos científicos e literários.
No dia 30 de janeiro de 1914, hóspede do Presidente do Pará, Dr. Jonathas Pedrosa, seu antigo colega da Faculdade de Medicina da Bahia, poz fim à vida, ingerindo forte dose de morfina.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1) Bittencourt, Liberato - Homens do Brasil- Sergipe. Rio de Janei
ro, 1917.
2) Guaraná, Armindo - Dicionário Bio-bibliográfico de Sergipe.
Rio de Janeiro, 1927.
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