264- MARIA THERESA DE MEDEIROS PACHECO
MARIA THERESA DE MEDEIRO PACHECO
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Nasceu na cidade de Atalaia, Alagoas, dia 2 de setembro de 1928, sendo seus pais o “Coronel Pacheco” e D. Morena, fazendeiros da região.
Realizou os estudos iniciais na cidade de Penedo e Maceió.
Chegou em Salvador no ano de 1945, onde cumpriu a última etapa de seus preparatórios e ingressou na Faculdade de Medicina, pela qual foi diplomada em 1953.
Foram seus colegas de turma, Adilson Sampaio, Angelina Pelosi, Carlos Kruchevsky, Guilherme Rodrigues da Silva, João Targino de Araújo, Lipe Goldenstein, Luiz Moreira da Silva, Raimundo Perazzo, Sebastião Dias Pereira.
Recém-formada, especializou-se em ginecologia e obstetrícia e trabalhou na Maternidade Nita Costa e no Hospital Santa Izabel.
Em 1954, foi convidada pelo Prof. Estácio de Lima para atender crianças, mulheres e adolescentes vítimas de violência sexual no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues.
Graças a sua atuação nas maternidades Nita Costa, Tsylla Balbino e Climério de Oliveira, e nos hospitais Aristides Maltez, Português e Espanhol, ganhou notoriedade.
Tornou-se legista de grande conceito.
Concluído o mandato de Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Legal, seguiu para a Europa, onde realizou cursos de pós-graduação em Lisboa, Madrid e Paris.
Regressando a Salvador, candidatou-se à Livre Docência na Universidade Federal da Bahia, tornando-se a primeira médica legista do Brasil.
Aprovada, por concurso, para professora titular de Medicina Legal na Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, empreendeu viagens de estudo a várias universidades e centros de polícia científica da Itália, França, Suíça, Holanda, Alemanha e África.
Concorreu à sucessão do Prof. Estácio de Lima, tornando-se a primeira mulher a ocupar uma cátedra de medicina legal.
Continuando sua trajetória, foi diretora do Instituto Nina Rodrigues e professora de medicina legal da Faculdade de Direito da UFBa, do Curso de Formação de Oficiais de Academia de Polícia Militar, da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador, e dos cursos de medicina e de direito das demais instituições de ensino superior da capital.
Ocupou, durante muitos anos, os cargos de diretora do Instituto Nina Rodrigues e do Departamento de Polícia Técnica da Secretaria de Segurança Pública, funções exercidas pela primeira vez, por um membro do sexo feminino.
Participou de concursos para livre docência, e professor titular de várias faculdades de medicina e abrilhantou com sua presença inúmeros congressos médicos no Brasil e no exterior.
Fez parte de várias instituições científicas e culturais, destacando-se dentre estas a Academia de Medicina da Bahia, a Fundação José Silveira e o Instituto Baiano de História da Medicina e Ciências Afins, ocupando a presidência das duas primeiras.
Publicou artigos científicos em periódicos de grande relevância, recebendo prêmios e condecorações.
Professora Emérita da UFBa, cidadã baiana e cidadã da cidade do Salvador, amou a vetusta Faculdade de Medicina, lutando, na qualidade de Presidente da Comissão, para a sua completa restauração.
Por todos os títulos e qualidades, é considerada uma figura luminar da medicina brasileira.
Faleceu no dia 12 de maio de 2010, sendo seu corpo velado no Salão Nobre da Faculdade de Medicina que lhe serviu de berço.
ANEXO I
DEPOIMENTO DE LAMARTINE LIMA
MARIA THERESA DE MEDEIROS PACHECO
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“No pós-guerra imediato a segunda grande conflagração global, passadas as angústias dos torpedeamentos, a bordo do navio "Itaimbé", desatracado do porto de Maceió, chegou a Salvador u´a moça loira e esbelta, bonita e inteligente, plena da determinação para ser médica pela histórica Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus.
Nascida em Atalaia, Alagoas, em 2 de setembro de 1928, crescera em São Miguel dos Campos, no mesmo estado, entre duas irmãs e três irmãos, na fazenda dos pais, Coronel Pacheco e D. Morena, fizera os estudos ginasiais na cidade alagoana de Penedo, à beira do rio São Francisco, terra que fora importante fortaleza no Brasil Holandês, e terminara o curso secundário na capital da "terra dos marechais".
Trazia apresentação e recomendação escrita por um parente do seu conterrâneo alagoano e catedrático daquela escola superior, Professor Estácio de Lima, que se tornaria o seu orientador.
Submeteu-se ao exame vestibular, com as tradicionais provas escrita, oral e prática, pela exigente banca presidida pelo Professor Magalhães Neto, e ingressou no curso médico decidida a escolher como especialidade a gineco-tocologia.
Através do convívio vinculou-se profundamente à família do Professor José Olímpio, marcadamente o hoje falecido Doutor Cícero Adolfo, cultivando ligação fraternal com a colega Carminha Moreira; estreitou amizade com as colegas conterrânea Lair Ribeiro e baianas Terezinha Parada e Angelina Pelozzi, entre muitas e mais aquelas tão suas queridas que já partiram deste mundo dos vivos, como a piauiense Abigail Feitosa e a sergipana Anita Franco, assim também os colegas e amigos Carlos Maltez, Anníbal Silvany, Luís Neves e Alexinaldo Portela, e tantas outras suas saudades.
Rigorosamente católica e sem beatices, extremamente prestante como boa cristã e severa no cumprimento do dever, tanto tinha de séria como de bem humorada.
Cultora da nordestinidade, foi sempre queridíssima por todos os colegas e admirada por todos os amigos, no Brasil e no Exterior.
Sua têmpera bem forjada consolidava um baluarte de solidariedade diante do infortúnio que por desventura viesse a pesar sobre qualquer das pessoas de suas relações sociais.
Destacou-se pelos estudos teóricos e dedicação aos trabalhos práticos, especialmente depois de diplomada e trabalhando junto ás pacientes das maternidades "Nita Costa", "Tsylla Balbino" e "Climério de Oliveira" e aos clientes dos hospitais "Aristides Maltez", "Português" e "Espanhol". Mais tarde, fundaria a sua "Clínica de Senhoras", na qual manteve grande clientela particular e de convênios.
Um dia, o Professor Estácio de Lima convidou-a para lecionar, em sua cadeira, a parte referente à ginecologia e à obstetrícia forenses. Então, aconteceu o começo de sua vida professoral, que a cada ano cresceu de intensidade e expandiu-se para todo o amplo âmbito da medicina judiciária, pela qual desenvolveu um verdadeiro fascínio.
Logo se tornou médica legista de grande competência, conhecida nos congressos da categoria em nosso País e todas as nações lusófonas. Depois, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Legal, quando, durante a sua gestão, realizou um ótimo congresso em Salvador.
Instada pelo seu orientador, fez cursos de pós-graduação em Lisboa, em Madrid e em Paris, preparou-se e prestou vitorioso concurso para livre docência. Tornou-se professora doutora e passou a oficialmente ensinar na Faculdade de Medicina da Bahia, na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, no Curso de Formação de Oficiais da Academia de Polícia Militar do Estado da Bahia e, depois, na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador.
Com o Professor Estácio de Lima, visitou universidades e centros de polícia científica na Itália, França, Suíça, Holanda e Alemanha e esteve na África Ocidental.
Na sucessão do mestre Estácio de Lima, disputou com outro candidato, também alagoano, catedrático de odontologia legal, e ganhou em concurso a titularidade da disciplina que sempre a encantou, na Escola Bahiana e na Universidade Federal da Bahia, tornando-se, no mundo, a primeira catedrática de medicina legal.
Participou, como examinadora, de várias bancas em concursos públicos para titulação de mestres, doutores, docentes livres e titulares de disciplinas universitárias. Ficou conhecida por suas aulas instigantes, que conduziram muitos de seus alunos a escolher a especialidade médico-judiciária ou tomar os caminhos do direito penal.
Muitas vezes foi homenageada por seus discípulos nos quadros de turmas de doutorandos, e em diversas ocasiões foi eleita paraninfa de médicos e de bacharéis em direito.
Exerceu por largos anos os cargos de diretora do Instituto Médico-Legal "Nina Rodrigues" e diretora-geral do Departamento de Polícia Técnica da Secretaria da Segurança do Estado da Bahia - funções também pela primeira vez exercidas por u`a mulher - , absolutamente estimada e respeitada por todos os funcionários daquelas repartições, que se constituíram seus amigos.
A Assembléia Legislativa, em reconhecimento, fê-la cidadã baiana. A Câmara Municipal a fez cidadã soteropolitana e comendadora da medalha "Maria Quitéria".
Durante muitos anos prestou sua importantíssima colaboração como membro e presidente de Câmara do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia. Foi titular e presidente da Academia de Medicina da Bahia. Também na qualidade de membro titular, participou ativamente dos trabalhos do Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins. E tornou-se sócia efetiva da mais antiga instituição cultural não oficial baiana, o centenário Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
Designada através de portaria do reitor da Universidade Federal da Bahia, presidiu ininterrupta e empenhadamente, pelo período de doze anos, a Comissão de Acompanhamento das Obras de Restauração do Complexo Arquitetônico da Faculdade de Medicina da Bahia no Terreiro de Jesus, em atividades preparatórias do bicentenário dessa primeira escola superior nacional.
Aposentada compulsoriamente, por motivo de idade, das lides universitárias, foi eleita presidente de instituição de reconhecido mérito científico e grande ação social, criada por seu grande amigo, já falecido, a Fundação "José Silveira".
Depois de um quarto de século da perda do mestre Estácio de Lima, por quem desenvolvera deslumbramento e dedicação inexcedíveis, ultrapassou a oitava década da vida bastante louçã, bonita, elegante e agradabilíssima.
Assim recebeu da Congregação da Faculdade de Medicina da Bahia o título de Professora Emérita.
Certamente ao desembarcar no porto de Salvador, há doze lustros, não pensava que aqui passaria toda a sua tão útil existência.
No ano passado, operada havia cerca de dois meses, no dia de Santo André ela esteve assistindo a "missa do ângelus" na Basílica de Nosso Senhor do Bonfim. Depois, participou de solenes eventos acadêmicos na Universidade Católica.
Nos últimos meses não mais foi vista em acontecimentos sociais, culturais, científicos ou religiosos.
Eis que, agora, somos atingidos pela notícia fúnebre sobre a Professora Doutora Maria Theresa de Medeiros Pacheco, baiana das Alagoas, benemérita da Bahia.
É uma enorme perda para a sua família, amigos, colegas, alunos e para a cultura da sua tão querida Salvador.
Desde então, ela está junto Àquele em Quem sempre confiou, na glória a que faz jus, ao lado de Deus. "
ANEXO II
DEPOIMENTO DO DEPUTADO HERALDO ROCHA
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DA BAHIA
*
“Juntamente com centenas de profissionais médicos, encontro-me profundamente consternado, pois faleceu em 12 de maio do corrente ano, aos 81 anos, a Ex-diretora do Departamento de Polícia Técnica da Bahia e do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), Maria Thereza de Medeiros Pacheco, que dedicou sua vida ao estudo e desenvolvimento da Medicina Legal na Bahia e no Brasil, com quase 30 anos de serviços prestados à causa pública.
Maria Thereza de Medeiros Pacheco nasceu na cidade de Atalaia, interior do Estado de Alagoas, no dia 2 de setembro de 1928. Viveu parte de sua infância nos municípios de São Miguel dos Campos e Penedo. Em 1948 veio para Salvador onde ingressou na Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus (FMB/ UFBA), no Curso de Medicina. Especializada em ginecologia e obstetrícia trabalhou na Maternidade Nita Costa e no Hospital Santa Isabel. Em 1954 foi convidada pelo Prof. Estácio de Lima para atender crianças, mulheres e adolescentes vítimas de violência sexual no IMLNR. Depois de apresentar tese no curso de Docência Livre da Universidade Federal da Bahia, interessou-se definitivamente pela Medicina Legal e se tornou a primeira mulher Médica Legista do País.
Verdadeiramente, aqueles que pertencem a área médica estão bastantes emocionados pela lamentável perda de uma verdadeira Mestra da medicina brasileira, que dentre muitos atributos era Doutora em Medicina Legal pela Universite de Paris I (Pantheon-Sorbonne), Membro-Fundador da Sociedade Brasileira de Bioética e da Comissão Nacional de Bioética, dirigiu o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e foi presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Legal. Foi Professora Emérita da Faculdade de Medicina da Bahia-UFBA e ensinou também na Escola Bahiana de Medicina e em diversas faculdades de direito de Salvador, onde disseminou seu conhecimento na área de medicina legal.
O trabalho desempenhado pela doutora Maria Thereza Pacheco à frente do IMLNR - pelas inúmeras conquistas no período compreendido entre os anos de 1972 e 1987 - é considerado como memorável, haja vista que, por tudo que Dra. Maria Thereza fez, por toda sua colaboração e sua doação, seu nome será sempre lembrado e servirá de exemplo para cada gestão que seja iniciada naquela instituição, principalmente porque o seu idealismo será tomado como inspiração. No meio de sua gestão no órgão, iniciou os trabalhos para a construção de um novo e moderno complexo que comportasse as novas tecnologias e atendesse a demanda de uma Bahia em constante crescimento. Assim, em parceria com outros profissionais da época, idealizou, planejou e construiu o atual Complexo do Departamento de Polícia Técnica inaugurado em janeiro de 1979.
Ela foi uma referência a ser seguida. Entre os anos de 1991 e 1999, Dra. Maria Thereza atuou como Diretora Geral do Departamento de Polícia Técnica da Bahia. Além de sua atuação na Secretaria de Segurança Pública, ela foi ainda Professora da Universidade Católica do Salvador e da Academia de Polícia Militar do Estado da Bahia. Autora de artigos na área da medicina legal e pesquisadora, a doutora dedicou toda sua vida ao desenvolvimento da medicina legal brasileira.
A sua firmeza, a sua cultura, seu destemor, seu idealismo e dedicação à medicina legal lhe fez merecedora de incontáveis elogios, conquistando de maneira indiscutível o respeito de toda comunidade médica. Dra. Maria Thereza, como era mais conhecida, viveu seus últimos anos cercada por amigos, familiares e alunos. Sem filhos biológicos, costumava dizer que seus filhos eram todos os seus alunos, tamanha a sua sensibilidade e espírito maternal.
Em fase a bela história de vida que registrei na Moção de Pesar protocolada por mim na AL, é com enorme tristeza, mas também com muita honra, orgulho e satisfação que presto esse tributo à memória de tão ilustre e benemérita cidadã. Pela sua força, seu entusiasmo e sua capacidade profissional, indubitavelmente, Dra. Maria Thereza de Medeiros Pacheco permanecerá por muito tempo na memória daqueles que tiveram o prazer de compartilhar de tão nobre companhia. Por isso mesmo levei avante essa iniciativa, para que desta forma se consolide essa justíssima homenagem à minha querida e já saudosa ex-Professora da Faculdade de Medicina da Bahia, amiga e colega de profissão, Dra. Maria Thereza de Medeiros Pacheco, estendendo-se também aos seus familiares, alunos e amigos que, certamente, haverão de valorizar o seu digníssimo legado, bem como dar plena continuidade à bela lição de vida dessa renomada baiana, que marcou seu nome na história da medicina contemporânea".
ANEXO III
DEPOIMENTO DA ASSOCIAÇÃO BAHIANA DE MEDICINA
(Disponível em: http://www.abmnet.org.br/conteudo.php?ID=312)
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Os integrantes da Diretoria da ABM manifestam seu pesar e sua homenagem a um dos nomes de destaque da medicina baiana, a professora Maria Thereza de Medeiros Pacheco, que faleceu no dia 12 de maio e será cremada nesta quinta-feira (13/05), à tarde, no Jardim da Saudade. Entre outros feitos marcantes em sua trajetória, ela foi a primeira catedrática de Medicina Legal no mundo, quando sucedeu na época o professor e seu orientador, professor Estácio de Lima, no ensino da disciplina na Escola Bahiana de Medicina e na Universidade Federal da Bahia(UFBA).
Alagoana nascida em Atalaia, em 2 de setembro de 1928, e criada na fazenda dos pais, Coronel Pacheco e D. Morena, junto com seus cinco irmãos, Maria Thereza Pacheco cedo descobriu a vocação pela medicina. Ingressou no curso, em Salvador, decidida a se especializar em Tocoginecologia. Projetou-se pelos estudos teóricos e pela intensa atividade prática junto às pacientes das maternidades Nita Costa, Tsylla Balbino e Climério de Oliveira, além dos atendimentos nos hospitais Aristides Maltez, Português e Espanhol e na sua própria Clínica de Senhoras, bastante requisitada na época.
Condecorada com o Título de Professor Emérito da UFBA, Maria Thereza Pacheco foi professora titular de Medicina Legal das Faculdades de Medicina e de Direito das Universidades Federal (UFBA) e Católica de Salvador. Aclamada por suas aulas instigantes, participou, ainda, como examinadora, de várias bancas para titulação de mestres, doutores, professores docentes e titulares.
Médica legista de grande competência, com projeção em âmbito nacional e nas nações lusófanas, ela obteve o Doutorado em Medicina Legal pela Universite de Paris I (Pantheon-Sorbonne) e fez cursos de pós-graduação em Lisboa e Madrid. Em sua brilhante carreira, foi membro fundador da Sociedade Brasileira de Bioética e da Comissão Nacional de Bioética, Além de ter presidido a Sociedade Brasileira de Medicina Legal.
Foi a primeira mulher a dirigir o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e a ocupar o cargo de diretora geral do Departamento de Polícia Técnica da Bahia. Mulher de abnegado espírito cristão e largas virtudes, jamais se furtou a atuar em favor de grandes causas. Foi assim que aceitou o convite para ser a atual presidente da Fundação José Silveira, contribuindo para o fortalecimento da atuação social da instituição.
Como titular, teve ativa participação nas atividades da Academia de Medicina da Bahia e do Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins. Ao longo de 12 anos, presidiu com dedicação a Comissão de acompanhamento das obras de restauração do complexo arquitetônico da Faculdade de Medicina da Bahia, no Terreiro de Jesus, como parte dos preparativos para os festejos do bicentenário da instituição.
Em reconhecimento às suas inegáveis contribuições, Maria Thereza Pacheco recebeu da Assembléia Legislativa o título de cidadã baiana. Todos os que a conheceram enaltecem a sua grandeza como ser humano, de generosidade ímpar, além da presença marcante pela fina elegância, bom humor, notável inteligência e grande sensibilidade.”
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