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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

227- JOÃO FALCÃO TORRES

227- JOÃO FALCÃO TORRES


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Nasceu em Itabuna, em 20 de setembro de 1920.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1946.
Especializou-se em Anatomia, Traumatologia, Fisiologia Endócrina, Técnica Operatória  e Cirurgia Experimental.
Dedicou a maior parte da sua vida ao serviço público. Exerceu inúmeros cargos de relevância, inclusive o de diretor assistente da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e o de membro do Conselho Estadual de Saúde.
O Governo do Estado o homenageou dando seu nome a um dos pavilhões do Hospital Colônia Lopes Rodrigues, em Feira de Santana.
Em 1967, por indicação do Conselho Federal de Medicina, recebeu do Governo Federal a “Ordem do Mérito Médico” e, três anos depois, a “Ordem do Mérito da Bahia” (no grau de comendador).
Jecé Brandão, referindo-se ao nosso epigrafado, declarou: “ João Torres não era um médico comum. Foi seguramente um dos indivíduos da área médica mais respeitados pelos colegas”.
Jorge Cerqueira, atual presidente do Conselho Regional de Medicina da Bahia, afirma: “João Torres é um exemplo, um paradigma, para o médico servidor público e um estímulo para aqueles que resolveram se dedicar à defesa de uma categoria profissional tão difícil de congregar. Foi um abnegado”.
A história da Medicina baiana não pode ser escrita sem uma citação especial a esse profissional, cuja vida é um exemplo para as  novas gerações.
A ele devemos a implantação e funcionamento do Conselho Regional de Medicina da Bahia. Foi um de seus fundadores e primeiro presidente. A diretoria, sob sua presidência, tinha a seguinte formação: João Falcão Torres, Benjamin Sallles, José dos Santos Pereira Filho, João Morais Sampaio e Mathias Marianei Bittencourt. As primeiras carteiras emitidas pelo Conselho, foram custeadas pelo seu próprio bolso.
Sua dedicação ao serviço público não conhecia limite. Relata o ex-secretário de Saúde do Estado, José Hermógenes: “Eu não esqueço quando ele sofreu uma dor no peito e foi internado com um  quadro de infarto. Quando soube do acontecido, fui visitá-lo e ele estava lá, cheio de fios. Quando me viu, a primeira coisa que disse foi para que eu não me esquecesse da prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado. Mesmo naquela situação, estava sempre vigilante sobre a responsabilidade que tinha sobre a causa pública”.
O grande médico, cujo nome jamais será esquecido, faleceu em 30 de maio de 2006.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS;
1.                História de um órgão de vanguarda. Jornal do Conselho Regional de Medicina da Bahia, julho, 2005.
2.                João Torres: um modelo de médico para seus pares. Jornal do Conselho Regional de Medicina da Bahia, janeiro/fevereiro/març0, 2008
                                              
                                                                 




                                                                             

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