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By Ferramentas Blog

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

224 (II)- JOÃO BAPTISTA DOS ANJOS (CONTINUAÇÃO)

224 (II)- JOÃO BAPTISTA DOS ANJOS             CONTINUAÇÃO)

APÊNDICE I
A VISITA DO IMPERADOR
Ronaldo R. Jacobina, José Castellucci, Emerson Pinto, Eliane Maria Noronh (Disponível em http://www.gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/view/234)

D.PEDRO II NA OCASIÃO EM QUE 
VISITOU A BAHIA (1859/1860) 


*

Em 1859, D. Pedro II e a Imperatriz visitaram as províncias do norte, ocasião em que o referido monarca registrou, em seu diário particular, as seguintes observações sobre a Faculdade de Medicina da Bahia:
“O monarca erudito relata no seu diário as aulas que assistiu na Faculdade de Medicina nos dias 10 e 11 de outubro. Era diretor da Faculdade o Prof. João Batista dos Anjos, que, quando estudante, foi também Porteiro do Colégio Médico-Cirúrgico e estudante, tendo se formado em 1827
Ele se tornou lente de Higiene em 1839 e sua gestão como diretor foi de 1857 a 1871. Teixeira afirma que o Imperador não merece crédito em matéria de Medicina, embora reconheça a sutileza e a propriedade de seus comentários. Ora,nos seus registros, fica claro seu domínio não só no campo das ciências naturais em geral como botânica, zoologia, astronomia mas também de anatomia e outros saberes biomédicos.
Pedro II tem uma apreciação crítica dos vários docentes da escola. Chegou mesmo a considerar muitos dos expositores como medíocres, mas também fez elogios para alguns lentes como o sergipano Manuel Ladislau Aranha (1817-1875), de Patologia Externa; o jovem Francisco Rodrigues da Silva (1830-1886), de Química Orgânica e depois de Medicina Legal; Vicente Ferreira de Magalhães (1799-1876), de Física Médica; Salustiano Ferreira Souto (1814-1887), de Medicina Legal; e o inglês JonathanAbbott (1797-1868), de Anatomia Descritiva, que, segundo José Valadares (apud Pedro II, nota 152), foi servente do Colégio Médico-Cirúrgico de 1816 a 1820, período que, sem abandonar o emprego, fez o curso médico.
O imperador ficou admirado com o gabinete anatômico de Abbott,concedendo-lhe a comenda de Cristo, no final da viagem. Fiel ao nosso objetivo de identificar o papel de sujeito do acadêmico nesses 200 anos da Faculdade de Medicina, cabe aqui registrar que um aluno impressionou o visitante ilustre. “O sextanista Joaquim Andrade Muniz Barreto foi o estudante que me pareceu ter respondido melhor à cabeceira do seu doente”. Uma nova de pé retifica o nome do acadêmico baiano Joaquim Augusto e não Andrade, nascidoem 1834.”

LOCOMOTIVA A VAPOR, EM 1859
                                                                  

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