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By Ferramentas Blog

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

274(II)- OSCAR FREIRE DE CARVALHO

274(II)- OSCAR FREIRE DE CARVALHO
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Nasceu em Salvador, em 3 de outubro de 1882.
Em 1887, ingressou  na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual recebeu o grau de doutor em Medicina, no ano de 1902.
No quinto e no sexto anos do curso médicos, foi Interno da 2ª cadeira de Clínica Cirúrgica (1900-1901).
Em 1907, foi nomeado, por concurso, Professor substituto da 4ª Seção,  assim permanecendo até 1911.
Em 1911, passou a Professor extraordinário efetivo de Medicina Legal.
Em 1914, foi nomeado Professor ordinário da mesma cadeira e, no ano seguinte, logrou aprovação no concurso, para Professor catedrático de Medicina Legal, cargo que ocupou até 1922.
“Oscar Freire de Carvalho foi sucessor de Nina Rodrigues. Seu amigo, ex-aluno, estudioso das causas sociais com apresentação de trabalhos, ainda na vida acadêmica, sobre assuntos voltados para as causas ligadas à sociologia e ao direito penal, tais como:
- Conceito do aborto criminoso;
-Influência da religião na Criminalidade Brasileira.
Aluno dedicado, acompanhando de perto e com fidelidade, seu Mestre, Nina Rodrigues, fosse na sala de necropsias, nos laboratórios, na biblioteca ou nas aulas.
Com a irreparável perda do inesquecido Nina Rodrigues, em Paris, assumiu a Cátedra de Medicina Legal o Prof. Josino Cotias.  No Rio de Janeiro, onde se encontrava, em busca de uma vaga para médico-legista,  soube do lugar ocupado, então, pelo Prof. Josino Cotias que não tinha grande ligação com a Medicina Legal, Oscar Freire tornou à Bahia, cuidou de ordenar seus títulos e trabalhos e se fez Professor substituto da 4ª Seção, em 1907. Professor efetivo de Medicina Legal em 1911. Ao lado de Alfredo Brito, Diretor da Faculdade, e com a ajuda de Josino Cotias, pôs em execução o plano do grande Nina que era a construção de um Instituto Legal, seu grande sonho, onde as perícias médico-legais pudessem ser executadas corretamente, para atender aos reclamos da polícia e da justiça” (1).
Na Escola Politécnica da Bahia, foi Professor catedrático de História Natural e de Química.
Em 1911, assumiu a direção do Instituto Nina Rodrigues.
Em 1918, transferiu-se para São Paulo, onde ocupou a cátedra e passou a dirigir a Medicina Legal do estado.
“Eram de tal modo reconhecidos os seus méritos, que o Governo do Estado de São Paulo dirigiu ao eminente professor baiano um honroso convite para lecionar a cadeira de Medicina Legal, no referido Estado (1918)” (2).
Fundou a Sociedade de Medicina Legal e Criminologia de São Paulo, idealizou e construiu o Instituto Médico-Legal e criou o primeiro curso de Deontologia Médica do Brasil.
Em 11 de janeiro de 1911, aos quarenta e um anos de idade, faleceu em São Paulo. Seu corpo, embalsamado, acompanhado por Professores  da Faculdade de Medicina de São Paulo, chegou à Bahia e foi sepultado em Salvador, onde recebeu as homenagens devidas a um luminar da medicina brasileira.

1.       Medeiros Pacheco, Maria Theresa de – A Medicina Legal na Bahia. Início e Evolução do Ensino. Gazeta Médica da Bahia, 77:2, julho –dezembro 2007. Salvador, 2007.
2.       Sá Oliveira, Eduardo – Memória Histórica da Faculdade de Medicina da Bahia, concernente ao ano de 1942. Salvador, 1992.
3.       Lacaz, Carlos da Silva – Vultos da Medicina Brasileira. São Paulo, 1966.

APÊNDICE  VI
DEPOIMENTO DE MARIA THERESA DE MEDEIROS PACHECO
Extraído de  Medeiros Pacheco, Freire de Carvalho. Sinopse Informativa. Universidade Federal da Bahia. Ano II, No II. Outubro.
Salvadodor, 1878.
OSCAR FREIRE DE CARVALHO
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“Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho e vieram as aves, e comeram-na; e outra parte caiu em pedregais, onde, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra; mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e sufucaram-na. E outra caiu em boa terra, e deu fruto: uma a cem, outra a sessenta  e outra a trinta (S.Mat:13:13:3-8)”. Palavras do Divino Mestre que o grande Flaminio Fávero transcreve em seu notável trabalho- “Oscar Freire, meu Mestre”, publicado por Edgard de Cerqueira Falcão e Arnaldo Amado Ferreira, no livro “Lições e Conferências do Prof. Oscar Freire”.
Por singular força do destino para os que nele crêm, ou para os contrários, por uma dessas interessantes coincidências, nasceu Oscar Freire de Carvalho em 3 de outubro de 1882, em Salvador, justamente no mesmo ano em que aportava à Bahia, vindo do Maranhão, aquele que seria seu Mestre, um dia, Raymundo Nina Rodrigues.
Já estudante, Oscar Freire se sobressaia dentre os colegas pela sua cultura bem formada, pesquisador arguto, calmo,comedido, simples, tipo franzino, porém, dinâmico e empreendedor, ansioso sempre de novos conhecimentos.
Na fase ainda acadêmica, escreveu e publicou vários trabalhos onde já se pressentia a orientação voltada para assuntos de uma disciplina de caráter social, e que seria, mais tarde, a razão de sua vida de médico, de professor, de homem inteiramente dedicado à pesquisa, ao ensino, às lutas universitárias, à Medicina Legal, em suma.
Terminado o curso médico, fez sua tese de doutoramento, em 1900, sobre a “Etiologia das formas concretas da religiosidade do norte do Brasil”. Não pretendia, porém, fosse este o tópico abordado, mas assunto muitíssimo mais extenso e complexo que se intitularia “Feiticismo e Crime no Norte do Brasil”, não concluindo, por problema de saúde. Pois bem, parte deste trabalho serviu-lhe de tese inaugural e mereceu de Nina Rodrigues, seu Mestre, a melhor apreciação.
No término de sua bela dissertação, assim encerra: “As formas concfretas da religiosidade, tão freqüentes no norte do Brasil, reconhecem por causa: a raça, o meio físico e, principalmente, a educação”.
Seguiu Nina Rodrigues, retentiva fixada nos mesmos ideais de cultura.
Terminada sua carreira universitária, parte Oscar Freire em direção da cirurgia, recuando logo após e se atirando aquilo que fora sempre a grande paixão de sua vida – o ensino.
Começou a lecionar em Salvador, onde, inicialmente, fundou um curso de História Natural.
Convivendo com seu pai, no escritório de advocacia, ajudava-o nos misteres da nobre ciência do Direito, principalmente no campo da Criminologia.
Algum tempo mais tarde, fora nomeado “fiscal do Governo junto à Faculdade de Direito da Bahia, tomando maior interesse ainda pelas coisas relativas às leis, como a perscrutar, à distância, o destino dos seus dias magistrais.
Acompanhando com fidelidade seu Mestre, Nina Rodrigues ora na sala de necropsias, nos laboratórios, ora na biblioteca ou nas aulas. Crescia Oscar na medida correspondente ao seu último sobrenome – Freire de Carvalho – como se quisesse, e o fez, a jeito de Carvalho, projetar-se melhor.
A Medicina Legal Brasileira perdia, na velha, milenar e decantada Paris, aquele que representou o seu “espírito original” na primorosa referência de Afrânio Peixoto. Desaparecia prematuramente, Raymundo Nina Rodrigues, 1906.
Com a perda irreparável assumia Josino Cotias a cátedra de Medicina Legal. Oscar, estava, a esse tempo, pelo Rio de Janeiro, em busca de uma vaga para médico legista, quando lhe acudiu o lugar do Prof. Josias, que não possuía vocação de legista.
Para sua terra retornou, com entusiasmo invulgar, apressou-se no preparo dos títulos e trabalhos, e se fazia, então, Professor substituto da 4ª secção, em 1907. Professor efetivo de Medicina Legal em 1911, Oscar Freire de Carvalho semelhando adivinhar sua gloriosa messe nas terras de Piratininga, como bandeirante audaz, lançou não da bandeira de Medicina Legal e seguiu com intrepidez denodada, vencendo a tudo e a todos, num arrojo incomum.
É assim que ao lado de Alfredo Britto, então diretor da Faculdade de Medicina, e, Josino Cotias, pôs em execução o plano do Grande Nina a edificação de um Instituto Médico Legal, onde o ensino fosse executado na própria perícia.
Ergueu-se, afinal, em 1912, o Instituto Nina Rodrigues, bem e minuciosamente planificado, conferindo à Bahia o epíteto de “Lyon brasileira”, no dizer de Ascendino Reis, tão grandiosa era a obra que se acreditava, naquela oportunidade, para a execução de uma digna medicina legal.
Data de 1914 o seu título de Professor ordinário naquela disciplina.
Fez Oscar, em 1915, na Bahia, o 1º Curso de Especialização em Medicina Legal.
Em 1915, ainda, tornava-se Professor Catedrático da disciplina de Nina. Neste mesmo ano criava a Sociedade de Medicina Legal e Criminologia da Bahia.
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O Governo de  S. Paulo  criava, em 1913, sua Faculdade de Medicina, e, para isso, o Professor Arnaldo Vieira de Carvalho, seu primeiro e notável diretor teve a sábia preocupação em escolher o máximo na grandeza de sabedoria para a regência das cátedras. Convidou Emilio Brumpt, de Paris, para Parasitologia; de Nancy, veio D´Alembert Meyer para Tisiologia. Turim enviou Alfonso Bovero e Alexandre Donati para Anatomia Descritiva e Histologia e Patologia Geral; Samuel Darling nos chegou  para Higiene, oriundo do International Health Board; do Brasil foram convocados Guilherme Bastos Milward, engenheiro de Minas e médico, para Química Médica, e ao grande Oscar, caberia, em 1918, os destinos da cátedra de Medicina Legal.
Perdia, a Bahia, o fundador da Escola Médica Legal de S. Paulo! Ganhava S. Paulo o continuador da Escola Médico Legal da Bahia.
À medida que seguiam os dias mais crescia Oscar, suas idéias, seus planos, sua cátedra, sua Escola, seus trabalhos, suas pesquisas.
Em S. Paulo instalou, organizou e tornou-se Professor regente da Cadeira de Medicina Legal na Faculdade nova de Medicina e Cirurgia. Logo após, fundou a Sociedade de Medicina Legal e Criminologia de S. Paulo, naquele mesmo ano. Idealizou inclusive, e ao mesmo tempo, o Instituto Médico Legal que tomou o seu nome – homenagem justíssima ao seu notável criador – 1920.
Oscar Freire não descansava. Parecia adivinhar que a sua trajetória luminosíssima era, entretanto efêmera e corria pressuroso. É de todos sabido, gostava mais de falar do que escrever.
A todos encantava, pelas cultura, pelo saber, pela orientação.
Criou o primeiro Curso de Deontologia Médica patrocinado pelo Centro Acadêmico Osvaldo Cruz, em 1921.
Escreveu, espargiu lições, planejou e executou muitas e admiráveis obras.
Discutia quase todos os assuntos com segurança rara.
Foi além da Medicina, como era de esperar, pela própria inclinação. Reformou a perícia forense nos moldes hodiernos daquela época, conforme Plínio Barreto: “!Oscar Freire passou pelos tribunais de S.Paulo como um vendaval benéfico – varrendo impurezas e semeando grãos preciosos. A perícia médico-legal adquiriu, em suas mãos, faiscantes de pedrarias finas, uma significação decisiva, transformando-se, de uma hora para outra de incolor repositório de cousas frágeis ou inúteis, num sério brilhante e profundo trabalho de ciência”.
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Em 11 de janeiro de 1923 morria Oscar Freire, em S.Paulo, aos 41 anos de idade. O trabalho sem repouso lhe exauriu as energias. Os grandes lutadores imolam a vida, repetidamente, sem os combates sangrentos.
S. Paulo, a Bahia, o Brasil lastimaram a perda do grande mestre. O mundo universitário docente e discente, todos lamentaram a sentidíssima perda. Seu corpo, embalsamado pelos discípulos queridos, Alfonso Bovero e Flaminio Fávero, recebeu as homenagens devidas, e, acompanhado de professores da Faculdade de S.  Paulo, voltou para a sua Bahia estremecida, sem vida, é verdade, porém, depois de semear a semente que havia de cair em terra fecunda e dar frutos que se acham espalhados Brasil afora".

APÊNDICE VII
HEREANÇA PAULISTA
COMO VIVEM A FILHA E NETAS DE OSCAR FREIRE, QUE DEU NOME À BADALADA RUA DE SÃO PAULO
(Revista “Isto É”, edição no 1775, de o8 de outubro de 2003)
RUA OSCAR FREIRE
SÃO PAULO, S. PAULO
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“ A rua Oscar Freire, no elegante bairro dos Jardins, em São Paulo, reduto das vitrines mais caras do Brasil, é um dos poucos lugares ao ar livre que ainda resistem as dezenas de shoppins centers que se instalaram na cidade, nos últimos dez anos. Baladíssima, é freqüentada por quem quer – e pode- gastar, passear, ver e ser visto. O que pouca gente sabe, no entanto, é que o nome da rua é uma homenagem a um médico baiano, que viveu apenas nove anos em São Paulo. O legista Oscar Freire de Carvalho foi um dos fundadores do Instituto Médico Legal de São Paulo, e o da Bahia, e o primeiro professor da especialidade na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ao morrer, aos 40 anos, deixou a mulher, Marieta, e dois filhos ainda jovens: Estélio e Zeneida. Marieta voltou para Salvador e lá ficou até o final da vida com os filhos. Zeneida está hoje com 99 anos e vive na capital baiana, em companhia da filha Nícia, 65. Sua outra filha, Isa Maria, 75, mora com um dos seus sete filhos.
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Conversar com Zeneida é reviver a história. Ela se lembra com saudade dos anos em que viveu em São Paulo. “É minha segunda terra. Fiquei lá até o papai morrer. Agora dizem que está tudo diferente. Mas eu ainda lembro dos piqueniques na praça Buenos Aires com as amigas”, conta. A filha de Oscar Freire guarda na memória o lingíncuo ano de 1914, quando o governo de São Paulo convidou o legista Oscar Freire para ir a São Paulo fundar a cadeira de Medicina Legal da Universidade de São Paulo. A indicação de Freire tem duas versões: as netas contam que ele foi recomendado por médicos franceses, mas alguns registros históricos afirmam que ele veio a convite do também médico Arnaldo Vieira de Carvalho – o mesmo da avenida Doutor Arnaldo, vizinha à rua Oscar Freire. Assim que chegou em São Paulo com a família, o médico morou em diversas pensões no bairro de Higienópolis, até se instalar numa casa na rua Martinico Prado,  que foi freqüentada por intelectuais, como o médico Osvaldo Portugal e o jornalista Júlio Mesquita. Freire foi personagem ilustre da cena acadêmica paulistana, mas morreu precocemente e sem dinheiro. “Ele pegou pneumonia e não resistiu”, explica Zenaida.
O governo de São Paulo contratou um navio para levar o corpo a Salvador. A volta para a Bahia, em tais circunstâncias, deixou marcas indeléveis na família Freire. Zenaida, então com 19 anos, ainda se lembra da dor de perder o pai, de quem era muito próxima, e de deixar a cidade na qual viveu a adolescência. “Na Bahia, sou turista. Depois que eu vim de São Paulo virei uma estranha”. Seu irmão mais velho, Estélio,  também morreu jovem, com apenas 33 anos. Mas nem só de saudade vive a herdeira de Oscar Freire. Logo depois de voltar para a Bahia, ela se casou com Eder Muniz de Aragão, também legista, pai de suas filhas. Zeneida, que hoje tem 11 netos, foi uma mãe “moderna e independente”. “Deixava minhas filhas saírem, namorarem. Sempre cuidei de tudo, sem prestar precisar de ninguém. Agora não. Com 99 anos, tenho direito de ficar caduca”, brinca. Mas de caduca ela não tem nada. Embora com problemas de visão devido a uma catarata, fica ligada em seu rádio para saber o que se passa no mundo. “Não gosto dos Unidos. Eles querem engolir o mundo. São negociantes e querem impor o estilo deles, que não é o nosso. Somos latinos, né?”, argumenta.
Ao que parece, a família é um tanto politizada. Isa, a filha mais velha, se diz “subversiva”. Desenhista talentosa – pintou o quadro do avô, como lembrança-, entrou na Faculdade de Belas Artes, numa época em que as mulheres não iam para a universidade. Depois trabalhou no Diário da Bahia e na Rádio Excelsior. Durante a ditadura militar, foi presidente do diretório estudantil da faculdade.”Eu, claro, era contra a ditadura. Fui até perseguida por isso. Tive de queimar os livros de Caio Prado Júnior...”, lamenta. Hoje festejada e conhecida em Salvador como artista plástica e professora, Isa não sabe direito como se livrou da prisão. “O Antônio Carlos Magalhães me conhece desde mocinha e provavelmente foi ele, que era aliado dos militares, quem impediu minha prisão”. Ironicamente nessa mesma época, sua irmã, Nícia, era funcionária de gabinete do governo do Estado da Bahia.
Isa e Nícia fazem questão de destacar o quanto têm personalidades antagônicas. “Ela se enquadra no sistema”, acusa Isa. A caçula se defende:”Se você quer transformar, primeiro deve entender como o sistema funciona. Do contrário, não pode influenciá-lo”, filosofa. Embora discordantes em quase todos os temas, as duas são inseparáveis. Bem-humoradas, trocam chacotas o tempo todo. Isa ama a Bahia e diz que “os paulistas ignoram o resto do Brasil e só enxergam o Sul maravilha”. Nícia logo rebate: “Mas é maravilha mesmo. Lá tem de tudo, nem se compara”. Formada em administração de empresas, Nícia conta que a sua criação foi mais conservadora do que a da irmã. “Minha vida foi pautada em sistemas tradicionais, estudei em colégio de freiras, trabalhei na Secretaria da Fazenda e fiquei no gabinete do governador por 14 anos”.
Em Salvador, as irmãs não são conhecidas por serem netas de Oscar Freire. E também não sabem direito o quanto é badalada a rua que leva o nome do avô. “Lá tem rua, museu, instituto, um monte coisas com o nome do meu vovô. Mas morreu tão pobre que o governo ficou com os livros dele e deu o dinheiro a viúva e os filhos poderem voltar para cá e sobreviver”, comentam. Exatamente 80 anos depois disso, a ONG Boulevard Oscar Freire – formada por comerciantes da região -, em parceria com a Eletropaulo, está investindo 7 milhões de Reais numa megareforma que vai deixar a rua ainda mais sofisticada e iluminada. A obra deve estar pronta no dia 25 de janeiro de 2004, data em que cidade de São Paulo comemora 450 anos”.





 

Um comentário:

  1. meu nome e isa tenho profunda admiracao pela hitoria do dr oscat freire deveria ser mais divulgado entre todas as classes sociai pricipalmente em escolas publicas enao somente para aclasse.

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