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By Ferramentas Blog

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

156- GONÇALO MONIZ SODRÉ DE ARAGÃO (GONÇALO MONIZ)

156- GONÇALO MONIZ SODRÉ DE ARAGÃO
(GONÇALO MONIZ)



*


Nasceu em Salvador, no dia 28 de janeiro de 1870, sendo seus pais  Egas Carlos Moniz Sodré de Aragão e Maria Leopoldina Sodré de Aragão.
Concluídos os estudos primários e os de humanidades, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, na qual colou o grau de doutor em Medicina, em dezembro de 1893.
Aluno laureado, tendo obtido as melhores notas em todas as disciplinas do currículo médico, teve, como prêmio, uma viagem de estudos à Europa. A viagem não foi realizada por omissão das autoridades responsáveis.
Em 1894, foi nomeado professor assistente de Clínica Médica. Em 1895, após concurso, foi empossado no cargo de substituto da 4ª Secção (Anatomia e Fisiologia Patológicas). Em 1901, foi professor substituto da 2ª Secção (Bacteriologia, Histologia e Anatomia Patológica). Em 1906, foi designado para reger, interinamente, a cadeira de Histologia e, em 1908, a de Bacteriologia. Em 1915, conquistou a cátedra de Patologia Geral, na qual permaneceu até sua aposentadoria.
Sua biblioteca particular, com cerca de dezesseis  mil volumes, foi considerada uma das mais importantes da Bahia.
Em 1899, foi designado para organizar e dirigir o gabinete de análises e pesquisas do estado, instituição destinada ao diagnóstico e profilaxia das doenças infecto contagiosas.
Na mesma época foi comissionado para estudar, no Rio de Janeiro e São Paulo, o preparo do soro antipestoso. Regressando a Salvador, diagnosticou, com isolamento do germe, os primeiros casos de peste bubônica, ocorridos em 1904.
No mesmo ano, foi designado para instalar e dirigir o Hospital de Isolamento.
Em 1905, reorganizou, com o Prof. Fernando Luz, a biblioteca da Faculdade de Medicina, quase destruída pelo incêndio que devastou  aquela cada de ensino.
Pouco depois, foi nomeado Diretor da Saúde Pública, quando instalou o Instituto Oswaldo Cruz, com as Secções de Bacteriologia, Vacinação Antivariólica e Vacinação anti-rábica.
Em 1916, foi nomeado Secretário do Interior, Justiça e Instrução Pública.
Em 1917, com outros intelectuais baianos, fundou a Academia de Letras da Bahia.
Em 1924 foi indicado para redigir a “Memória Histórica da Faculdade de Medicina da Bahia”, obra publicada em 1940.
De sua autoria, além de numerosos trabalhos, é a “História da Medicina e sua Evolução, na Bahia”.
Faleceu em 1º de junho de 1939.
Em sessão solene da Congregação, realizada no dia 19 do mesmo mês, foi aprovado um voto de profundo pesar pela sua morte, ocasião em que o Prof. Magalhães Neto afirmou: “Gonçalo Moniz não foi somente um erudito, porém uma expressão raríssima de cultura. Conhecedor de todas as ciências médicas, dotado de uma ilustração humanística das maiores de sua época, foi um sábio, tomando-se o termo na plenitude do seu significado”.
Disse o Prof. Otávio Torres, em seu “Esboço histórico dos acontecimentos mais importantes da vida da Faculdade de Medicina da Bahia”: “Gonçalo Moniz era um dos espíritos mais brilhantes da Congregação e considerado um sábio pelos seus pares, pois discutia, de improviso, qualquer assunto e sua opinião era sempre abraçada pela maioria dos colegas”.


FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

1.        David de Souza, Agnaldo – Discurso de Posse na Academia de Medicina da Bahia. Anais da Academia de Medicina da Bahia, Volume IX, setembro, 1993.
2.        Garcês de Sena, Plínio – Adriano Ponde. Anais da Academia de Medicina da Bahia, Volume I, abril, 1978.
3.        Lacaz, Carlos da Silva – Vultos da Medicina Brasileira. São Paulo, 1973.
4.        Loureiro de Souza, Antônio, Baianos Ilustres. Salvador, 1973.
5.        Pondé, Adriano de Azevedo – Gonçalo Moniz. Sinopse Informativa, Ano II, No II. Outubro. Salvador, 1978.
6.        Sá Oliveira, Eduardo de – Memória Histórica da Faculdade de Medicina da Bahia, concernente ao ano de 1942. Salvador, 1992.



ANEXO I
DEPOIMENTO DE ADRIANO DE AZEVEDO PONDÉ
Extrído de Pondé, Adriano - Pondé, Adriano de Azevedo – Gonçalo Moniz. Sinopse Informativa, Ano II, No II. Outubro. Salvador, 1978.

    
INSTITUTO MANGUINHOS
RIO DE JANEIRO

*
“Gonçalo Moniz Sodré de Aragão pertenceu àquela geração de médicos, vazada  nos moldes do “Homo Universalis”, que está a extinguir-se, aqui como alhures, sob a pressão do imediatismo econômico, quando até a própria doença passou a ser uma das fontes de riqueza e de contestações.
Um episódio marcante na vida de professor foi a eleição pelos seus confrades para a redação da Memória Histórica da Faculdade de Medicina, quando analisou em profundidade a situação do ensino médico no país. Em homenagem póstuma fê-la  publicar a Congregação daquele órgão venerável.
Gonçalo Moniz foi o inveterado estudioso, que pertenceu àquela mesma linhagem de Prado Valadares, Luiz Anselmo da Fonseca, Climério de Oliveira, Alfredo Britto, Oscar Freire – perfeito conhecedor das ciências experimentais e abstratas, além de profundo sabedor de nosso idioma.
“Esta grande dedicação ao livre, que o tornou grande enciclopédico – disse-o José Silveira – escondeu aos olhos dos que não souberam ver, o homem-realização que havia em Gonçalo Moniz.  Este não era um simples erudito, um teórico da Medicina... Sua atuação na Saúde Pública é a revelação mais convincente desta complexa personalidade”.
Escreveu sobre Medicina, Literatura Portuguesa, questões do nosso vernáculo, problemas religiosos.  Conhecendo com segurança nosso idioma, dominava também o inglês, o francês e o italiano, versado no latim e no grego. Era, com justiça admirado como um sábio. Representou Gonçalo Moniz, realmente, uma das tradições mais ciosas de nossa Faculdade de Medicina.  Dezesseis mil volumes representavam, no solar da Santa Clara do Desterro, a selecionada biblioteca do grande Mestre; sem incluir monografias, separatas, revistas científicas, coleções de jornais, recortes e folhetos, tudo isso catalogado e anotado. Preciosa, a coleção de dicionários. Havia-os de português, francês, latim e grego. Pertenceu àquela geração de médicos nos moldes do “uoma universalis”... E que está a extinguir-se, sob a pressão do imediatismo econômico. Como acentuou Jorge Calmon, com toda a propriedade, a elegância e a exação que lhe eram peculiares, a modéstia e naturalidade prejudicavam-lhe o justo e vasto renome.
Morreu serenamente, cercado de familiares e discípulos. Tinha a serenidade e a resignação dos que já nada esperam ... Grandes homenagens lhe foram prestadas, quando faleceu a 1º de junho de 1939. Na sessão de Congre “gação da Faculdade de Medicina, o Prof. Magalhães Netto exaltou a figura de Gonçalo Moniz: “não fora um erudito, porém expressão raríssima da mais alta cultura”... Dedicou-lhe o vespertino ”A TARDE” um primoroso artigo intitulado : “Uma vida toda dedicada aos livros” ... Os mais cultos, quando se aproximavam  dele achavam sempre o que aprender. Sunt aliquid Manea: letum non amnis finit ... Assim falou o elegíaco Sextus Propertium:  Os Manes são alguma coisa; a morte não termina tudo!”


ANEXO II
DEPOIMENTO DE RUY SIMÕES
(Extrído de Simões, Ruy- Retratos. Universidade Federal da Bahia. Salvador, 1991)



*

“Todos o consideravam sábio.
A  primeira vez que o vi, tive um decepção. Faltavam-lhe corpulência e barba branca, embora sobejasse bigode, preto, porém...
De estatura mediana, corpo franzino, cabelos ralos, olhar cansado, voz mansa, gestos escassos, andar preguiçoso. Sua palidez, contudo, poderia indicativa do saber: homem de gabinete, que não tomava sol !
Com efeito, soube muito depois, ele varava madrugadas, sobre livros. Fora das entidades científicas e culturais que freqüentava, estava sempre em casa, na imensa biblioteca – onde não faltava revistas e jornais, inclusive o “Tico-Tico”, com sua “Gavetinha do Saber”, e o “Eu sei tudo”...
Tanto lia quanto escrevia. Aliás, lia escrevendo, anotando em cadernetas, corrigindo às margens do texto, intercalando observações, inserindo verbetes em dicionários e enciclopédias, na mesma língua em que estivesse lendo.
Dele, sem ser parente, herdei preciosidades: seus óculos de lentes ovais e armação de ouro;  numerosas cadernetas de anotações; o exemplar de “L´home, cést inconuu”- último livro que leu, até a metade anotado, naquela caligrafia inclinada, de talhe nitidamente espiritual, com lançamento bem compassado e leveza de não sulcar o papel.
Tenho seus trabalhos editados: “A consangüinidade no Código Civil”; uma  monografia sobre Louis Pasteur; dois discursos – um, por ocasião da inauguração do Instituto Bacteriológico, Anti-rábico e Vacinológico da Bahia, criação sua, quando diretor geral da Saúde Pública; outro, também inaugurativo, do dispensário Ramiro Azevedo. Não tenho, mas li, com deleite, sua memória histórica da Faculdade de Medicina, tão famosa quanto a de Nina Rodrigues, melhor em redação e sistemática: verdadeiramente modelar.
Familiares e íntimos chamavam-no Souzão, aparentemente sem razão; cabíveis seriam Aragão, Ferrão, ou mesmo Gonçalão, pela preeminência, porque proeminente, repito, só o bigode, tipo paralama.
Sabia ouvir tanto quanto sabia persuadir, argüir e discutir- sempre esgotando o assunto.
Contam que, seus enteados, resolveram pegar-lhe uma peça, num almoço domingueiro, toda a família presente. Falariam somente sobre futebol. Dito e feito. Tudo ele ouviu com ar alheado; nada disse, sequer perguntou ou mesmo ponderou, quando a discussão se generalizou. No domingo seguinte, porém, à sobremesa, citando a “International Board” e as dezessete regras do “Foot-ball Association”, deitou e rolou. Na peroração, interpretou a Regra XI, a do off-side, depois de historiá-la: introduzida em 1865, revista em 1891, modificada em 1983, amenizada em 1924, definitivamente consolidada em 1925 !
Em outra ocasião, designado pela Congregação da Faculdade de Medicina para saudar um professor da Sorbone, nome de ilustre na Astronomia, antes da sessão solene, entretiveram conversação animada. E o mestre francês  manifestou, de público, sua surpresa como um professor brasileiro de Patologia estava tão atualizado e familiarizado com os processos e progressos astronômicos...
Episódio ainda mais significativo, foi sua última demonstração de sabedoria. No leito, estoicamente esperando a morte- por vontade manifesta sem alimentação e sedação – recebeu a visita do irmão, espiritualista confesso, que lhe indagou se continuava materialista. Ouviu que sim; que a perda da saúde e a proximidade do fim, não lhe alterando a consciência, não lhe tirariam a coerência.
De chofre, redargüiu o irmão, Totonho:
- E se houver outra vida ?
Sereno,, como sempre e até o fim. Souzão respondeu:
-Vou ficar ferrado, porque não estou para ela preparado ...
Março, 1987.”

ANEXO III
 A DOENÇA DE CHAGAS NA BAHIA (DEPOIMENTO DE PARREIRAS HORTA, NA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA, SESSÃO DE 22 DE NOVEMBRO DE 1923)
(Boletim da Academia Nacional de Medicina, Rio de Janeiro, p.696-714,1923)

"BARBEIRO", TRIATOMÍNEO RESPONSÁVEL PELA
TRANSMISSÃO DA DOENÇA DE CHAGAS

*
“Recentemente, no mês de julho deste ano, eu me dirigi ao Estado da Bahia, onde tinha de realizar a inspeção do curso de química da Escola Politécnica do Estado, por ordem do Dr.Miguel Calmon e então tive a oportunidade de me por em contato com o grande Estado.
Ao chegar a Bahia fui logo informado da existência, em vastíssima escala, no Estado, de triatomas e barbeiros infectados.
Pelos estudos que, como professor de parasitologia  eu era obrigado a fazer sobre o Trypanosoma cruzi, eu já sabia pelo meu grande amigo, Sr. Professor Brumpt, que estudara especialmente esse parasito em Paris, na Faculdade de Medicina, com material que lhe fora levado da Mata de S. João, pelo Sr. Professor Pirajá da Silva, da existência desses triatomas. Foi o material baiano o primeiro material de tripanosomíase que chegou à Europa. Era um material constante de barbeiros que tinham sido capturados na Mata de S. João pelo Sr. Dr. Álvaro Gonçalves e pelo Prof. Pirajá. Por conseguinte, não foi surpresa para mim verificar a existência de triatomas na Bahia. Eu não conhecia, porem, então, a tese apresentada à Faculdade de Medicina do Estado, em 1912, pelo mesmo Sr. Dr. Álvaro Gonçalves, tese que representa indiscutivelmente importantíssima contribuição para o estudo da tripanosomíase americana.
Aproveitei a minha estadia na Bahia para pesquisar pessoalmente a existência do triatoma, a fim de que se não pudesse que eu me baseava em alheios. Eu queria ter uma impressão absolutamente pessoal.
Foi extraordinária a minha surpresa ao encontrar barbeiros em uma abundância extraordinária nas zonas mais centrais da capital da Bahia. Passei pelas casas daquela gente pobre, que negava a princípio a existência em suas habitações do percevejo francês, como lá são chamados os barbeiros, mas, que, depois, levados pelas informações que eu lhes dava, e talvez por uma esperança de lucro pecuniário, me mostravam imediatamente, com grande facilidade, as habitações todas contaminadas. Eu mesmo destaquei das paredes pedaços e torrões de barro e encontrei extraordinária profusão de triatomas e sobretudo de linfas e larvas.Nos lugares junto aos quais estavam encostadas as camas e onde dormiam os moradores das casas, destacando-se pedaços de terra saiam imediatamente numerosas linfas, cheias de sangue, completamente intumescidas do sangue, que haviam sugado recentemente dessas pessoas.
Trago, Sr. Presidente, alguns exemplares vivos de barbeiros baianos (mostrando), por mim apanhados na capital da Bahia. V. Excia. Sr. Presidente, poderá encontrá-los nas ruas centrais, na antiga rua dos Capitães, hoje rua Ruy Barbosa, na rua da Assembléia, no do Hospício, no Banco dos Calafates; V. Excia. Os encontrará com facilidade nos galinheiros da capital baiana, pois sugam também o sangue das galinhas; V. Excia. os encontrará, não de acordo com as minhas observações, mas com o que está publicado na tese do Sr. Dr. Álvaro Gonçalves, nos seguintes pontos da capital: no Garcia, no Matatú Grande, na Vitória, em Montserrat, na Preguiça, no engenho do Cobre, na Plataforma, em Pirajá, etc.
Plataforma está na extremidade da cidade da Bahia, onde passa a Estrada de Ferro. Observei-o também em uma zona bastante extensa do Cabula, de onde vêm as célebres laranjas da Bahia. Também os vi no arrabalde de Brotas. Pode-se dizer, em uma palavra, que a Bahia inteira está infectada por barbeiros(*).
(*) No caso, a cidade do Salvador.
                                                                     *
As construções coloniais baianas são conhecidas. O Sr. Dr. Peryassu, se não me engano, fez recentemente estudos estatísticos, sobre ruas, ruelas, casas, cortiços, habitações estragadas da capital da Bahia. E não é mistério para ninguém, porque consta até dos relatórios do Sr. Diretor de Higiene do Estado, o eminente Prof. Gonçalo Moniz, relatório que tenho aqui, no sentido de que uma grande parte da capital da Bahia precisa ser completamente saneada. E esse relatório é o último publicado, de 1921. S. Excia. Reconhece que as condições higiênicas da capital da Bahia, quanto às construções, a não ser dos bairros modernos, são extremamente deficientes e que se a saúde pública baiana não toma medidas mais enérgicas para demolição dessas casas e sua substituição, é pela razão altamente humanitária da crise por que passa o mundo inteiro de se não ter mesmo onde acomodar grande parte da população da ai habita.  São vários quarteirões, como poderá testemunhar o Sr. Prof. Clementino Fraga, cujo perfeito saneamento somente lançando mão do fogo ou demolindo, seria possível conseguir.
Em todas essas casas existe o barbeiro e eu tive o trabalho de verificar se ele se achava infectado. Aqui estão os barbeiros vivos da capital da Bahia. Trouxe microscópio, lâminas e lamínulas. Prontifico-me a mostrar que todos  eles se acham infectados com Trypanosoma cruzi, e assim todos que examinei.
Sr. Presidente, os barbeiros da capital da Bahia vão acompanhando o traçado da Estrada de Ferro. Pude segui-lo até Aracaju, capital do Estado de Sergipe. Partindo da capital da Bahia as habitações que freqüentemente  se observam à margem da estrada geralmente se podem comparar com as habitações das zonas mineiras sertanejas. De acordo com os estudos do Sr. Dr. Álvaro Gonçalves todas as cidades, se não todas, pelo menos em grande número, se acham infectadas, sendo bastante notar as seguintes: Feira de Santana, Iguape, Itatinga, Pilão Arcado, Pitanga, Candeias, Abrantes, Vila de são Francisco, Mata de S. João, que se acha a poucos quilômetros da cidade da Bahia. Lá tive ocasião de voltar,pela importância que tinha o local para estudo dessa tripanosomíase. De fato, a infestação das casas nessa cidade é abundante e pelos estudos que me referiram ter feito o Sr. Dr. Octávio Torres e outro médico, de cujo nome não me recordo no momento, do Instituto Oswaldo Cruz, verifica-se que, em Mata de S. João, 33% dos barbeiros estão infectados.
Prosseguindo, temos as cidades de Pojuca, Catú, Alagoinhas, segunda cidade do Estado, importantíssima, Entre Rios e Barracão. Nesta, é fácil a observação dos barbeiros infectados, porque todas as noites os trens que trazem passageiros de Sergipe ou da Bahia, ai estacionam. É ponto obrigatório de dormida. Os trens ai passam a noite e pela madrugada do dia seguinte seguem o seu caminho.Pois bem, esta cidade que está cheia de hospedarias, visitada todas as noites por grande número de viajantes, está cheia de barbeiros, segundo verificação do Dr. Gonçalves.”

T.cruzi,  AGENTE ETIOLÓGICO DA
DOENÇA DE CHAGAS
                                                                 









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