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By Ferramentas Blog

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

150- GEORGE DE ASSUNÇÃO ALAKIJA (GEORGE ALAKIJA)

150- GEORGE DE ASSUNÇÃO ALAKIJA

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George de Assunção Alakija, um dos maiores é um dos mais renomados psiquiatras da Bahia, foi o precursor da utilização – entre nós -- da hipnose, como recurso terapêutico.
Em 2004, lançou seu livro sobre a história da Psiquatria Baiana, intitulado “ A Casa da Lapinha e outras historias”.
Disse Lamartina Lima, no prefácio do referido livro: “O Dr. George Alakija, mais antigo e dos mais representativos entre os psiquiatras em exercício na Bahia, condecorado com a Ordem do Rio Branco pelos seus altos méritos culturais e pelo exemplo na integração étnica brasileira e nas relações internacionais com países africanos,  há mais de vinte anos tomou na cadeira sob a égide do grande Juliano Moreira, conterrâneo e mestre da especialidade, no Instituto Bahiano de História da Medicina”.
O Instituto Bahiano de História da Medicina não foi a única instituição que Alakija honrou com sua presença. Várias outras instituições científicas e culturais, do Brasil e do exterior, contaram com sua participação, sempre brilhante e  efetiva.
Uma dessas instituições foi o Sanatório Bahia, fundado por Luiz Cerqueira em 1944, no Largo da Lapinha número 27. Daí o cognome “Casa da Lapinha”. Diz Walmor J.Piccinini, cujo nome dispensa comentários, que “Alakija dedicou seu livro á família em primeiro lugar e a três amigos que trata carinhosamente de o louco, o homem do morro  e o conde. São eles o hoje admirados psiquatras brasileiros Luiz Cerqueira, Nelson Pires e Álvaro Rubim de Pinho”.
O livro referido, como tudo o que Alakija produziu, é digno de  merecidos elogios.
O Sanatório Bahia contava com trinta leitos e o lema defendido por Luiz Cerqueira era “o doente mental está sempre em primeiro lugar”. O primeiro estudante que ingressou no Sanatório, como interno, foi Álvaro Rubim de Pinho. O segundo, foi George Alakija.
Muito embora a família de Alakija residisse a dois passos do Sanatório, o jovem estudante morava no Sanatório, dedicando á instituição todo o entusiasmo. Mesmo depois de formado, o que ocorreu em 1946, George de Assunção Alakija continuou naquela casa de saúde, exercendo inclusive suas atividades privadas.
A partir do Sanatório Bahia, Alakija iniciou fulgurante carreira, como psiquatra, psicólogo, homem de letras, diplomata e grande pioneiro do hipnotismo como recurso terapêutico.
Para ele, “o transe é um estado de consciência em que a pessoa não está dormindo nem acordada, é um estado intermediário entre o sono e a vigília”. A hipnose, dizia Alakija, é, ela própria, um forma de transe. E mais: “Entre o estar consciente e o inconsciente há uma série de estados intermediários, entre eles o transe. O indivíduo “foge” do que está ao redor e entra em um estado de abstração”.
O grande psiquiatra faleceu em 11 de junho de 2005, deixando em torno da sua pessoa  uma eterna lembrança.

                                                                    

6 comentários:

  1. Tem como obter informações mais detalhadas sobre o médico?

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    1. Dr° George de Assunção Alakija... Só a lembrança
      permite ao ser humano compreender a sua existência.

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  2. Sou Gicele Alakija, filha de Dr George Alakija. Uma amiga me encaminhou o link por esses dias, informando que o assunto circulou no grupo médicos pela democracia. Coincidentemente só hoje que papai completaria 99 anos, se estivesse vivo, foi que lembrei que ainda não tinha lido o material. Foi bom ver a publicação, ele realmente merece estar nesse lugar de destaque, pois sempre foi muito bom médico, pai, esposo, amigo e um lindo ser humano.Com certeza está em um bom lugar. Vou só aproveitar para fazer uma correção no sobrenome dele. O correto é Assumpção e não Assunção.

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    1. Parteira de minha mãe e tias, D.Ines honrou a profissão.
      Indicada pela bisavó ,também parteira, e pelo meu avô, Dr.Carlos Leony.
      Morávamos no mesmo bairro.

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  3. Eu levei em 1974 minha mãe para consumirá-lo e após a consulta ele marcou para começar a psicoterapia oito dias depois. Horas depois ela saiu da vida dormindo. Tenho certeza que ele teria feito muita diferença na vida dela.

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  4. Fui tratado pelo Dr. George Alakija nos anos 70, a quem devo profundo reconhecimento.

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