159- HEITOR DA COSTA PINTO MARBACK
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Nasceu a 27 de julho de 1910, na Freguesia da Penha, filho do Bacharel Heitor Lassance Marback e Ana Meireles da Costa Pinto Marback. Batizou-se na Fazenda Periperi, em Mata de São João.
Diplomou-se em Medicina no dia 8 de dezembro de 1934.
Iniciou-se em oftalmologia, ainda como estudante, em 1931, como Aspirante e Interno do Hospital Santa Izabel.
Em 1938, foi nomeado Assistente de Ensino de Clínica Oftalmológica da Faculdade de Medicina da Bahia. Em 1939, realizou concurso para Livre Docente, defendendo tese sobre “A Radiologia do Canal Óptico”.
Publicou avultada série de trabalhos sobre diversos assuntos ligados á especialidade, tais como “Membrana Pupilar Persistente”, “Tuberculose Ocular”, “Anidria Congênita”, “Pelada da Pálpebra”, “Estudos de Semiologia Óptica”, “Glaucoma Crônico”, e muitos outros.
Em 1948, realizou estágio no John |Hopkin´s Hospital, nos Estados Unidos. No ano seguinte, foi nomeado Professor Catedrático Interino de Oftalmologia.
Em 1953, conquistou a cátedra, defendendo tese sobre “Lesões Oculares da Leishmaniose Tegumentar Americana”, sendo aprovado com distinção.
Regressou aos Estados Unidos e, logo em seguida, freqüentou o Instituto de Oftalmologia de Londres e o célebre Instituto Barraquer, em Barcelona.
A partir de então, “torna-se figura assídua de congressos nacionais e internacionais (Argentina, Inglaterra, Bélgica, Estados Unidos), sempre com participação ativa e fecunda” (2).
Participou de inúmeras instituições científicas e culturais, no Brasil e no exterior.
Foi agraciado com as medalhas da Kellog Foundation e Moacyr Álvaro.
Foi Vice Diretor e Diretor em exercício da Faculdade de Medicina da Bahia, Chefe dos Departamentos de Cirurgia e de Neuro-Otorrino-Oftalmologia.
Exerceu a clínica particular, com grande êxito.
Em 1980, foi agraciado com o título de Professor Emérito, ocasião em que foi saudado pelo Prof. Renato Tourinho Dantas, o qual o definiu como “parâmetro honroso de honestidade, liderança, cultura, educação e bom senso, não só no exercício das inúmeras funções administrativas e didáticas que lhe foram confiadas, como, principalmente, no convívio com os seus colegas, discípulos e colaboradores, dos mais graduados aos mais humildes” ( Ibidem).
Jayme de Sá Menezes Acrescentou: “Detentor de grande clínica particular, tinha amor á cátedra, ao ensino, prelúcio professor que soube fazer escola. Tinha o dom de selecionar valores, de atraí-los e estimulá-los, e grande é o número de seus discípulos, dentre os quais se destaca o acatado professor Roberto Marback, seu filho e continuador” (1).
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1. Sá Menezes, Jayme – Heitor Marback. Palavras de Ontem e de Hoje. Salvador, 1993.
2. Tourinho Dantas, Renato – Heitor da Costa Pinto Marback. Anais da Academia de Medicina da Bahia. Volume 7, julho, 1987
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