142- FRANCISCO PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO
(MAGALHÃES NETO)
HIPÓCRATES, PAI DA MEDICINA
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Nasceu em Salvador, em 26 de junho de 1897, sendo seus pais José Maria Peixoto de Magalhães e Maria Isabel Guerra Magalhães.
Realizou os cursos primário e secundário, em Salvador.
Concluídos os preparatórios, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual foi diplomado em 1919.
Dois grandes mestres contribuíram para sua formação: os professores Clementino Fraga e Luis Pinto de Carvalho. “De ambos guardou ele, vida fora, os ensinamentos e as lições. Não escondia, antes a miúde propalava a sua grande admiração por aqueles dois notáveis professores, aos quais se declarava grato pelo muito que de ambos recebeu” (2).
Como sanitarista, exerceu elevados cargos na administração estadual: Diretor Geral da Saúde Pública e Secretário de Estado da Saúde, dentre outros.
“Na política, foi deputado federal, revelando-se eloqüente orador, cujas intervenções, na tribuna parlamentar, exibiam sua cultura e o seu patriotismo, sempre imprimindo aos debates o cunho da elegância espiritual” (Ibidem).
Homem de letras, ocupou, na Academia de Letras da Bahia, a cadeira número oito, cujo patrono é Cipriano Barata.
No Instituto Histórico e Geográfico da Bahia “dedicou os últimos anos de sua existência, com afinco e com amor, deixando, com a sua morte, um vazio até hoje lembrado e chorado”(1).
“Político, professor, poeta, epigramista, orador brilhante e de largos recursos, foi uma das mais fascinantes figuras do seu tempo. Possuía uma formação humanística das mais completas e era autoridade em assuntos de cultura francesa” (Ibidem).
Faleceu em Salvador, em 31 de março de 1969, sendo seu sepultamento um dos mais concorridos da sua época. Afirma Loureiro da Silva que o féretro de Francisco Peixoto de Magalhães Neto “foi uma consagração que a Bahia prestou ao seu filho ilustre, àquele sobre o qual, sucedendo-o na Academia de Letras, disse, com precisão, Adriano Ponde: “Era Magalhães Neto um erudito, um freqüentador dos clássicos latinos e conhecendo o grego, apreciava, no original, textos de Homero e Xenofontes “(Obra citada).
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1. Loureiro de Souza, Antônio – Baianos Ilustres. Salvador, 1973.
2. Novis, Jorge Augusto de Magalhães Neto. Sinopse Informativa. Universidade Federal da Bahia, vol. II, No II. Outubro.Salvador, 1978
3. Sá Oliveira, Eduardo de – Memória Histórica da Faculdade de Medicina da Bahia, concernente ao ano de 1942. Salvador, 1992.
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