CÂNDIDO BARATA RIBEIRO
(BARATA RIBEIRO)
RUA BARATA RIBEIRO, COPACABA (RIO DE JANEIRO)
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Nasceu em Salvador, em 11 de março de 1843, sendo seus pais José Maria Cândido Ribeiro e Veridiana Barata Ribeiro.
Em 1853, foi para o Rio de Janeiro e matriculou-se no Mosteiro de São Bento, onde fez os primeiros estudos. Residiu no Convento, durante alguns anos e, para manter seus estudos, lecionou várias disciplinas para alunos particulares.
Matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, colando o grau de doutor em Medicina, em dezembro de 1867.
Clinicou, inicialmente, em Campinas, interior de São Paulo. Foi diretor do Serviço Médico Médico e Cirúrgico do Hospital de Caridade, e fundou uma escola para crianças pobres.
Em 1873, foi nomeado Comissário Vacinador da província de São Paulo.
Em 1877, regressou para o Rio de Janeiro, onde voltou a clinicar. Inscreveu-se no concurso para professor catedrático de Clínica Pediátrica, cargo para o qual foi nomeado em 15 de março de 1883, nele permanecendo até 1910.
Abolicionista convicto, muito colaborou para a vitória da causa. Republicano fervoroso, lutou para a implantação da regime republicano.
Proclamada a República, ocupou, em 1881, o cargo de Presidente do Conselho Municipal.
Em 1892, o Presidente Floriano Peixoto o nomeou Prefeito do Rio de Janeiro. Como Prefeito, realizou notável administração, sobretudo no que se refere à higiene e urbanização da cidade, sendo considerado o iniciador da reforma sanitária e do embelezamento da então capital de República. Destruiu estalagens anti-higiênicas e centenas de cortiços que se localizavam no centro da cidade. O maior deles, com cerca de quatro mil pessoas, era o “cabeça-de-porco” , o qual serviu de inspiração para o romance “O Cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
Em 1893, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal mas o Senado negou sua aprovação, alegando que o Barata Ribeiro “não possuía notável saber jurídico”.
Foi eleito Senador, em 1899.
Era membro da Academia Nacional de Medicina e de outras instituições científicas.
Como médico e professor de medicina, é considerado o pioneiro na utilização do Raio X como recurso complementar de diagnóstico dos ósteosarcomas. Seus estudos sobre o pé torno congênito, a tuberculose óssea e articular, as deformidades raquíticas e a utilização de aparelhos gessados, são considerados de grande importância.
Como homem de letras, é autor de peças teatrais e livros, tais como “Mulheres que Morrem”, “O Soldado Brasileiro”, “A Mucana” e “O Divórcio”.
Faleceu, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, em 10 de fevereiro de 1910.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1. Cândido Barata Ribeiro – Disponível em htpp://pt.wikipedia.oorg/wiki/B arata _Ribeiro. Acesso em 14 de janeiro de 2009.
2. Barata Ribeiro. Disponível em http://www.saude.rio.rj.gov.br/servidor/cg
i/public/cgilua.exe/web/templaes/htm/v2/view.htm?infoid=910&editionsectionid=110. Acesso em 14 de Janeiro de 2009.
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