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By Ferramentas Blog

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ANTÔNIO LUIZ CALVACANTI DE ALBUQUERQUE DE BARROS BARRETO

ANTÔNIO LUIZ CALVACANTI DE ALBUQUERQUE DE BARROS BARRETO

Ascaris lumbricoides (Imagem disponível em

*

Nasceu em Pernambuco, no dia 11 de maio de 1892.
Realizou os estudos iniciais na capital pernambucana, ingressando, em 1911, na Faculdade Federal de Medicina, no Rio de Janeiro.
Colou o grau de doutor em Medicina, depois de brilhante desempenho estudantil, no ano de 1916.
Antes de concluir o curso médico, prestou concurso para “assistente” do Instituto Manguinhos e no referido Instituto permaneceu, depois de concluído o curso médico, até 1921.
Em seguida, passou para o Departamento Nacional de Saúde Pública.
Pouco tempo depois, seguiu para os Estados Unidos, a fim de realizar doutoramento em Saúde Pública, na Universidade de Johns Hopkins.
Regressando ao Brasil, assumiu a chefia do Serviço de Saneamento Rural do Paraná.
Alguns meses depois, se transferiu para Salvador, onde fixou residência.
Diz o Prof. Roberto Santos:  “Na Bahia, logo se sobressaiu pela inteligência e pela atualizada especialização no campo da Saúde Pública. Na administração estadual, atuou junto aos governadores Góes Calmon, Vital Soares e Juracy Magalhães, ocupando as Secretarias encarregadas da Saúde Pública e da Educação. Em 1976, tornou-se professor de História Natural do Ginásio da Bahia, atividade da qual se afastou ao fim de pouco tempo, devido à promulgação da lei que  proibiu a acumulação de cargos públicos” ( 2 ).
Quanto à personalidade do ilustre professor, acrescenta a mesma fonte: “Ao lado das marcantes qualidades intelectuais, o Professor Barros Barreto tornou-se também conhecido por ser de convívio extremamente difícil. Entre os colegas de profissão e os companheiros de magistério, conseguiu gerar muitos desafetos” (Ibidem).
Ao deixar o corpo docente do Ginásio da Bahia, Barros Barreto já havia conquistado duas docências-livres na Faculdade de Medicina da Bahia e, após brilhante concurso de títulos e provas, foi nomeado catedrático de Parasitologia.
À cátedra conquistada, acrescentou a de Geologia e Paleontologia, na recém criada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
Pertenceu a numerosas instituições científicas e culturais, inclusive à Academia de Letras da Bahia. Seu sucessor na referida Academia, em seu discurso de posse, ao lado das qualidades positivas do Prof. Barros Barreto, acrescentou que ele “professava a egolatria mais indisfarçável” (Ibidem).
De qualquer modo, Barros Barreto era uma inteligência fulgurante. Homem de muitos afazeres, proferia  aulas belíssimas, utilizando, em uma época em que não se dispunha dos recursos audiovisuais da atualidade, esquemas desenhados por mãos divinas.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1.         Leite, Geraldo – Reminiscências. Gráfica Universitária. Universidade Estadual de Feira de Santana, 2007.
2.         Santos, Roberto Figueira Santos – Discurso de Posse. Anais da Academia de Medicina da Bahia, Volume XII, julho de 2003.

                               
                      

                         

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