COLOMBO MOREIRA SPÍNOLA
(COLOMBO SPÍNOLA)
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Colombo Spínola reuniu, com proficiência, múltiplas e relevantes atividades: foi médico, exercendo a clínica oftalmológica com amor e desprendimento; foi professor de medicina, com persistente espírito de justiça e rara competência; foi literato, com encantadora simplicidade e perfeição; foi sanitarista, com elevado espírito público e tino administrativo; foi pioneiro criando a Fundação Santa Luzia e a Fundação Para o Desenvolvimento da Medicina, célula mãe da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
“De qualquer sorte, ao que fazia, emprestava o vigor de uma decidida vibração, doando-se por inteiro, para ser fiel a fé propulsora de seus ideais” (Obra citada).
Como médico, acolheu, do mesmo modo, ricos e pobres. Aos ricos, abriu a sua intimidade, dando a todos, a toda hora, edificantes exemplos de honradez, retidão de caráter e honestidade. Aos pobres, abriu o coração, criou a Fundação Santa Luzia, “guardando para cada qual uma mensagem personalizada de otimismo, individualizando a massa compacta dos que o procuravam, na esperança de uma medicina humanizada e engrandecida pelas virtudes de quem a professava” (Ibidem).
Como homem de letras, produziu despretensiosas crônicas e oportunos comentários (alguns deles verbais), dos quais emanava profunda cultura humanística, fundamentada nos clássicos antigos e contemporâneos.
Como pioneiro, alem da sua Fundação Santa Luzia, atendeu às aspirações da Bahia e ampliou, com uma nova Escola de Medicina, as oportunidades da educação superior, em nosso estado.
Como sanitarista, exerceu encargos, cargos e funções, espargindo, além de rara competência, acendrado amor ao interesse público.
Como professor, levou a cátedra para dentro da Fundação Santa Luzia, difundindo o saber, por vários anos, a inúmeras gerações.
Enfim, foi Colombo Spínola um exemplo a ser seguido.
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Novis, Jorge Augusto – Discurso de Posse. Anais da Academia de Medicina da Bahia. Volume III, junho de 1981.
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