ANTÔNIO CALDAS CONI
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Diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1930.
Foram seus colegas de turma: Carmen Mesquita, Hélio Rocha Guimarães, João Batista Caribé e Luiz Welf Ferreira Vital (3).
A data magna da Bahia, o 2 de julho, foi comemorada, em 1952, pelos médicos e historiadores brasileiros, com a realização do 2º Congresso de História da Bahia, ocasião em que Antônio Caldas Coni apresentou um trabalho intitulado “A Escola Tropicalista Bahiana”.
O trabalho teve grande repercussão e mereceu parecer recomendando seu aprofundamento e subseqüente publicação, sob a forma de livro.
O autor, atendendo a recomendação dos congressistas, publicou, no final do mesmo ano, uma obra, hoje clássica, editada pela Tipografia Beneditina, trazendo no prefácio a assinatura de Gilberto Freire.
O mérito de Antônio Caldas Coni foi reviver na memória nacional a chamada “Escola Tropicalista Baiana”.
A “Escola Tropicalista Baiana”, é a denominação criada por Antônio Caldas Coni para rotular a iniciativa de três médicos estrangeiros radicados em Salvador, no século XIX: Otto Wucherer (de descendência luso-germânica), John Paterson (de origem escocesa) e José Francisco da Silva Lima (de origem portuguesa).
“A história da medicina bahiana não se resume na de sua instituição oficial – a por todos os títulos gloriosa Faculdade de Medicina --, de que já existe esboço magnífico publicado em 1923 por Gonçalo Moniz. Dela, escreveram páginas vivas e de inexcedível brilho médicos que não tiveram cátedra, sobressaindo os da tríade fulgurante, passados à história como verdadeiros fundadores da medicina experimental no Brasil”, afirma Caldas Coni (1).
Em seu livro, hoje clássico, há um capítulo denominado “Razões deste Livro”, no qual o A. diz o seguinte:
‘Símbolos do movimento que criaram, aos três sobreditos chefes de escola encaramo-los como unidade histórica, porque qualquer deles “é um instrumento que fica inerte e sem valor”, como dissera Nabuco em relação aos jesuítas, se o isolarmos do grupo a que pertence. Dir-se-ia que nasceram para juntos viverem e trabalharem, no mais edificante exemplo do quanto vale o espírito da mais abnegada cooperação. Daí o aspecto tribiográfico deste estudo, porquanto na fase por excelência produtiva de suas vidas, sempre atuaram sinérgica, sincrônica e simbioticamente. Belo exemplo deste asserto temo-lo no estudo que Silva Lima empreendeu sobre o Ainhum, moléstia que descrevera como espécie mórbida bem caracterizada, passada hoje ao domínio da patologia histórica. Dos casos clínicos que lhe serviram de prova documental, ao artigo inserto nas páginas da “Gazeta Médica da Bahia”, deles foi Paterson o operador, Wucherer o anátomo patologista a descrever-lhe pela primeira vez os caracteres histológicos, sem o que, como confessa o próprio Silva Lima, não lhe seria possível dar cunho científico ao seu trabalho” (Ibidem).
Faleceu em 1973.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1. Caldas Coni, Antônio – A Escola Tropicalista Bahiana: Paterson, Wucherer, Silva Lima – Tipografia Beneditina Ltda. Bahia, 1952.
2. Leite, Geraldo – Reminiscências. Imprensa Universitária. Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana, 2007.
3. Tavares-Neto, José – Formados de 1812 a 2008 pela Faculdade de Medicina da Bahia. Feira de Santana, 2008.
4. Varela, Alex e Pimenta Velolso, Verônica – Escola Tropicalista Baiana
Disponivel em http:// lepto.procc.fiocrus.br:8081/dic/verbetes/ESCTRO BA.Htmm. Acesso em
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