ÁLVARO PONTES BAHIA
Filho de José Estanilau Bahia e Júlia Pontes Bahia, nasceu em Salvador, no dia 17 de dezembro de 1891.
Concluiu o curso médico em 27 de dezembro de 1913.
Foram seus colegas de turma: Alfredo Couto Brito, Álvaro Campos de Carvalho, Álvaro Pontes Bahia, Antônio Arthur Pereira França, Antônio Joaquim Lopes, João Cezário de Andrade e Odilon Machado de Araújo. Odilon Machado foi Secretário de Saúde, em 1981. Os demais, foram professores da Faculdade (6).
A partir de 1915, voltou-se para às políticas públicas de proteção à infância e, consequentemente, à Pediatria e a Puericultura.
Naquela época, Salvador era uma cidade provinciana, com aproximadamente quatrocentos mil habitantes. O índice de mortalidade infantil era altíssimo: de cem crianças nascidas, quarenta morriam antes de completar doze meses de vida.
A situação, verdadeiramente calamitosa, chamou a atenção do Dr. Álvaro Bahia, assistente do Prof. Martagão Gesteira.
Álvaro Bahia resolveu criar uma “Liga”, isto é, uma espécie de associação de pessoas idealistas e dedicadas, cuja finalidade, era “lutar contra o obituário infantil na Bahia”.
O Prof. Martagão Gesteira aplaudiu a idéia. Aos dois pioneiros, juntaram-se outros. Surgiu, assim, a “Liga Baiana Contra a Mortalidade Infantil”.
A data de fundação da “Liga” passou a ser considerada o “Dia da Criança”, em todo o Brasil.
Com a transferência do Prof. Martagão Gesteira para o Rio de Janeiro, o Dr. Álvaro Bahia assumiu, interinamente, a cátedra de Clínica Pediátrica, bem como a presidência da Liga.
No inicio dos anos cinqüenta, com a criação da Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, o Dr. Álvaro Bahia foi convidado para assumir a cadeira de Pediatria e Puericultura da aludida casa de ensino, assim permanecendo até 1964, quando faleceu.
Álvaro Pontes Bahia foi um grande líder, um batalhador incansável, cuja fama se espalhou pelo país, sensibilizando autoridades, e o público em geral.
A luta de Álvaro Bahia repercutiu no exterior: o “Children’s Bureau”, em 1945, convidou-o para visitar os hospitais e instituições dedicadas à criança, em Maryland, Missouri, Ilinois, Ohio, Michigan, Baltimore e New York.
Após oito meses de permanência nos Estados Unidos, Álvaro Bahia regressou à terra natal com uma idéia fixa: a de construir um hospital aos moldes norte-americanos, dedicado à assistência infantil.
A pedra fundamental foi lançada em 3 de junho e 1946, pelo Ministro Souza Campos, da Educação e Saúde.
Foram dezoito anos de luta, luta que mobilizou a classe médica, a sociedade baiana e as autoridades de saúde, nos âmbitos municipal, estadual e federal.
Álvaro Bahia planejou o hospital em seus mínimos detalhes, inclusive o da formação de recursos humanos.
A inauguração foi repetidamente adiada, porque Álvaro Bahia tinha certeza que, sem a alocação dos recursos necessários, a manutenção do hospital, no padrão por ele imaginado, seria impossível.
O grande idealista, glória da medicina baiana, faleceu em 8 de outubro de 1964, aos setenta e dois anos de idade, sem ver o seu hospital inaugurado.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1- Álvaro Pontes Bahia. Disponível em http://www.http//paginas.terra. com.br/esporte/rsssfbrasil/Tables/rgp1970.htm. Acesso em 23 de novembro de 2008.
2- Álvaro Bahia.Disponível em http://www.smec.salvador.ba.gov.br/escola =dados.php?escola=457. Acessso em 23 de novembro de 2008.
3- Álvaro Pontes Bahia. Disponível em http://www.cultura.salvador.ba. Br/mapeamento-cultural-escolasmunicipaisinformações.php?escola=457. Acesso em 23 de novembro de 2008.
4- Benício dos Santos, Itazil - Itinerário de Ideais e Compromissos. Empresa Gráfica da Bahia, 1987.
5- Lima, Antônio – Setenta e cinco anos da Liga Álvaro Bahia Conra a Mortalidade Infantil. Sessão Especial realizada na Câmara Municipal de Salvador, em 17 de junho de 1998.
6- Tavares-Neto, José – Formados de 1812 a 2008 pela Faculdade de Medicina da Bahia. Feira de Santana, 2008.
APÊNDICE I
HISTÓRIA DE UM HOSPITAL
( Elysio Athayde – Março de 1965)
(Disponível em http://www.cipe.org.br/noti_noti.asp)
Imagem disponível em :http://www.google.com.br/images?hl=pt-br&biw=1362&bih=572&gbv=2&tbs=isch%3A1&sa=1&q=HOSPITAL+DE+PEDIATRIA&btnG=Pesquisar&aq=f&aqi=&aql=&oq=
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“Após quase 20 anos concretiza-se o que parecia sonho de visionário.
Álvaro Bahia, que a morte ceifou às vésperas do coroamento da sua incomparável obra, foi o idealizador e realizador desse nosocômio que vem honrar a pediatria nacional e engrandecer o meio científico baiano.
Por cerca de quatro lustros ele viveu o “seu hospital”, planejado para completar a obra de assistência à infância que criara sob a orientação de Martagão Gesteira e colaboração de Álvaro da Franca Rocha, e que tanto projetou a pediatria baiana.
Julgando-a incompleta, quando sentia as dificuldades para o internamento hospitalar de crianças da primeira infância e a inexistência de assistência ao prematuro, que paga tão elevado tributo à mortalidade infantil, sonhou com a construção de um hospital que viesse preencher essa grande lacuna, em nosso meio. Acalentando a idéia, que jamais abandonou até o último alento de vida, deu-se Bahia – é bem a expressão – de corpo e alma ao seu hospital.
Sonhando, idealizando, planejando, procurou concretizar seu ideal. Onde havia uma porta a bater ele corria até lá, na expectativa de ajuda para levar avante essa grande obra.
Apelou para governantes, para nossos representantes nos legislativos federais, estaduais e municipais, bancos, comércio, classes produtoras, colônia baiana no Rio, colônias estrangeiras na Bahia, companhas, etc., a fim de angariar fundos para a construção.
Com a ajuda da L.B.A., adquiriu o terreno onde se ergue o magestoso hospital, marco de sua vida de pediatra e de devotado à causa da infância.
Em 1946, com a presença do então Ministro da Educação e Saúde, era batida a pedra fundamental e a Interventoria do Estado abria crédito de um milhão de cruzeiros, para início das obras, auxílio vultoso na ocasião mas que jamais foi pago, como muitos outros.
Somente os que de perto conviveram com Álvaro Bahia, conhecem o seu gigantesco esforço e contagiante interesse por essa obra, da qual ele jamais admitiu se duvidasse a realidade.
Inúmeras foram sua noites de insônia por preocupações com o hospital, e não havia interesse que o fizesse dele desviar-se. Pouco a pouco se foi afastando da clínica para dedicar-se mais e mais à sua obra, e mesmo com as forças combalidas pela doença seu ânimo não arrefeceu; só se extinguiu com a sua vida. Não foram pequenos os dissabores sofridos pela incompreensão de alguns, a vaidade de outros, a crítica dos incapazes e a dúvida dos dúbios.
Também não lhe faltou a solidariedade de muitos, como entre outros, a de Wolter Wolthers, cidadão holandês, presidente da Philips do Brasil e seu vice internacional, a quem a justiça e o reconhecimento forçaram a citação do nome, numa homenagem póstuma a quem, não sendo brasileiro, mas contagiado pelo idelismo de Álvaro Bahia, muito ajudou o “seu hospital”. Nâo fora ele, grande parte do excelente material importado ter-se-ia perdido, por não dispor a instituição, muitas vezes,, do numerário necessário para a compra de câmbio oficial, com o prazo de validade limitado, conseguido com grande trabalho.
Outros nomes poderiam ser citados, mas qualquer falha seria uma injustiça.
Projetado o hospital, passou Álvaro Bahia a vivê-lo e na ânsia de perfeição provocava uma sugestão, atendia uma advertência, ouvia os mais renomados técnicos em organização hospitalar do país e do estrangeiro. Muitos foram os que opinaram sugerindo um detalhe, lembrando uma mudança, e todas as críticas construtivas eram por ele acatadas.
Tudo foi para êle objeto de preocupações, da assistência a mais perfeita ao bem-estar dos que servem, até a homenagem ao patrono da escola pediátrica baiana, Martagão Gesteira, cujo nome consagrado encima o frontispício do Hospital.
Foi com esse hospital para crianças, com 150 leitos, inclusive com os do Centro de Prematuros, que o espírito dinâmico de Álvaro Bahia dotou a sua terra.
Nos seus seis andares distribuem-se os leitos por grupos etários e, no último, está o centro cirúrgico com duas salas de alta cirurgia, duas outras para endoscopia e ortopedia, e o Centro de Recuperação.
O conjunto de laboratórios ocupa 5 espaçosas salas do primeiro andar e mais um laboratório de rotina, no andar térreo, servindo ao ambulatório, com 7 consultórios de clínicas especializadas.
O bloco do “Banco de Sangue” além das salas de sangria, está bem aparelhado para classificação e conservação de sangue, como para o preparo de plasma, papa de hemácias, etc. a fim de que esses recursos terpêuticos possam ser largamente empregados, sem grandes dispêndios, podendo até servir de fonte de renda para o Hospital que dispõe de aparelhagem para fabricar, também, vários tipos de soro.
Os aparelhos de electroencéfalo e electrocardiografia estão instalados em salas a prova de indução, a fim de evitar interferências.
Assim, procurou Álvaro Bahia aparelhar o “seu hospital” com o máximo carinho e cuidado, a fim de que as crianças ali assistidas contassem com os melhores meios de diagnósticos e tratamento, e o ensino da pediatria, que foi sua constante preocupação, encontrasse nesse hospital um centro capaz para aperfeiçoamento da especialidade”.
APÊNDICE II
HISTÓRIA DA PEDIATRIA NA BAHIA
(ELIEZER AUDÍFACE)
( Disponível em http://www.fotosearch.com.br/BDX192/bxp35429/)
Imagem disponível em : http://www.google.com.br/images?hl=pt-br&biw=1362&bih=572&gbv=2&tbs=isch%3A1&sa=1&q=PEDIATRIA&btnG=Pesquisar&aq=f&aqi=g1&aql=&oq=
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“Apesar de em 1903, a Constituição da Bahia dizer em seu Artigo 133, parágrafo 30, que o”Estado deve proteção à miséria e à infância”, nada se tinha feito até então, em caráter assistencial em benefício da infância.
Dr. Joaquim Augusto Tanajura, depois de estudar a letalidade infantil e suas causas em Salvador, em sua tese inaugural para a obtenção do diploma de Doutor, na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1900, publicou uma série de artigos no “Diário de Notícias”, nos meses de abril e maio de 1902, conclamando os médicos e a sociedade para o problema grave da criança baiana.
Esta série de artigos provocou um grupo de pessoas que se reuniu em 14 de junho de 1903, fundando o Instituto de Proteção e Assistência à Infância da Bahia, com o lema "Infantes tuendo pro Patria Laboramus”, que teve inaugurado o seu Dispensário, no 1º andar da rua do Bispo, 19.
Fizeram parte da 1ª Diretoria: os doutores Joaquim Augusto Tanajura, Frederico de Castro Rebelo Koch, Menando Meirelles Filho, Alfredo Magalhães. Augusto Maia e o Deputado Celso Spínola.
Depois de muitas lutas contra a resistência de políticos, problemas financeiros para manutenção de uma obra dispendiosa e que não dá lucros de dinheiro, a abnegada Diretoria, tendo à frente o grande lutador Alfredo de Magalhães, um dos pioneiros da Puericultura no Brasil, numa campanha entre o comércio e o povo conseguiu adquirir um prédio, na rua Dr. J.J. Seabra, 91, onde se instalou definitivamente, sendo considerado de Utilidade Pública, Lei no 819, de 10 de agosto de 1910, - pelo então Governador do Estado, Dr. João Ferreira de Araújo Pinho e de Utilidade Pública Federal pelo Decreto 3877, de 12 de novembro de 1920, assinado pelo Presidente Epitácio Pessoa.
Foram incalculável os serviços prestados pela instituição que teve vários serviços instalados: Creche, lactário (A Gota de leite), consultórios de Higiene Infantil, Pediatria, Odontologia, Cirurgia e Ortopedia, cursos de Puericultura, Escola do Lar, Farmácia e m jornal “O Petiz”.
E, continuando sua obra meritória, o Prof. Alfredo Magalhães, cumprindo fielmente o Estatuto, parágrafo 10, do Artigo 2º, construiu e inaugurou num morro, no Rio Vermelho, Fonte do Boi, o primeiro Pavilhão do Hospital, que, em sua homenagem, recebeu o nome de Alfredo Magalhães, no dia 25 de dezembro de 1936.
Infelizmente, com o falecimento do ilustre Prof. Alfredo de Magalhães sua obra não teve continuidade, sendo extinta, após inestimáveis serviços prestados à infância pobre da Bahia.
Além do Prof. Alfredo de Magalhães (1873-1943) outro homem notável surgiu em Salvador, como professor de Pediatria e fundador e Presidente de juma das maiores instituições brasileiras de assistência médico-social à infância: a Liga Bahiana Contra a Mortalidade Infantil, atualmente Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil.
Os serviços de assistência infantil eram muito precários. Os meninos eram vistos por médicos ilustres e dedicados,porem não especialistas, nos consultórios e nas farmácias, nome que ficaram guardados na memória, na saudade e no reconhecimento do povo: Carlos Lopes, Vidal da Cunha, Adriano Gordilho, Otaviano Pimenta, Matheus dos Santos, Eutiquio Bahia e muitos outros.
Naquela época, era muito triste a situação da infância. A população crescia, mas o índices de morbidade e mortalidade infantis eram muito elevados, agravados pelas condições higiênicas desfavoráveis da cidade, ignorância , pobreza do povo e pelos surtos epidêmicos de varíola, peste, febre tifóide, gripe, etc. que não poupavam as crianças, as maiores vítimas.
Assim, o professor Martagão Gesteira, em companhia de outros colegas, Alvaro Bahia, Álvaro da Franca Rocha, Durval Gama, Hélio Ribeiro (único sobrevivente), Carlos Levindo e o negociante português Augusto Abreu, fundou, no dia 7 de junho de 1923, a nova instituição, que teve inaugurado em 12 de outubro de 1923,no andar térreo do Liceu de Artes e Ofícios, na Guedes de Brito, seu primeiro consultório.
A Liga, que ainda hoje, apesar das enormes dificuldades que sofrem as instituições filantrópicas, presta os melhores serviços à criança pobre, está ligada intimamente à vida do insigne Mestre.
Dr. Martagão Gesteira, em convênio com a Santa Casa de Misericórdia, o Asilo dos Expostos, instituiu os serviços médicos das crianças internadas.
O convênio com a Santa Casa foi por intermédio do Dr. Dionísio Pereira, da Inspetoria de Higiene Infantil, que ficara impressionado com a mortalidade existente no asilo, pois no decênio de 1920-1930, janeiro a janeiro, foram internadas pela Roda, 1530 crianças e delas faleceram 1153, sobrevivendo somente 387, com elevada mortalidade de 73,35%.
Construiu, nos terrenos do asilo, com auxílio do governo Juracy Magalhães, o Pavilhão “Martagão Gesteira”, o “Abrigo Maternal”, o “Lactário de Leite Humano”, a “Pupileira Juracy Magalhães”, o Lactário Julia de Carvalho”, distribuindo milhares de mamadeiras às crianças pobres, a Escola de Puericultura “Raimundo Pereira de Magalhães”, onde funcionam uma creche, uma escola maternal, escola de Mãezinhas, lactário de leite humano e cursos de Puericultura.
Fundou a Sociedade de Pediatria da Bahia, órgão de estudos médicos no dia 28 de maio de 1930, atualmente filiada à sociedade Brasileira de Pediatria, sendo o seu primeiro Presidente e ainda Presidente de Honra, e o Boletim da Sociedade de Pediatria, depois a revista “Pediatria e Puericultura”, sob a orientação do Dr. José Peroba.
Exercendo o cargo de Diretor do Departamento Estadual da Criança, criado no governo Juracy Magalhães, em 1935, o professor Martagão Gesteira organizou os serviços do Estado para a assistência à Maternidade e Infância, instalando em todos o bairros, nos Centros de Saúde, postos de atendimento.
Sua obra causou tal impressão ao Presidente Getúlio Vargas, quando em visita a Salvador, que o transferiu para o Rio de Janeiro, em 1936, e foi substituído por outro homem excepcional, Dr. Álvaro Pontes Bahia, que exerceu também o cargo de Diretor do Departamento da Criança e de Presidente da Liga.
A obra do Prof. Álvaro Bahia na assistência social à infância é notável: não só no campo da Pediatria, a construção do Hospital Martagão Gesteira, iniciado em 1946 e posto em funcionamento em 15 de agosto de 1966, como no campo de assistência social: ele organizou a Colocação Familiar (a primeira do Brasil), o Prêmio de Amamentação, a Assistência Obstétrica Domiciliar, e o Centro de Colocação Familiar, em Santo Amaro da Purificação e os Postos Suburbanos.
O Departamento Estadual da Criança, fundado em 1935, foi extinto no ano de 1938, interventor Landulfo Alves, restabelecido no Governo Otávio Mangabeira, sendo Secretário de Educação e Saúde, Dr. Anísio Teixeira, e novamente extinto, em 1965, pelo governador Lomanto Junior.
Três nomes devem ser reverenciados pela criança baiana: Martagão Gesteira, Álvaro Bahia e Álvaro da Franca Rocha.
Estas foram as instituições que, inicialmente, trabalharam e ainda continuam com seus seguidores a grande obra de assistência médico-social à criança na Bahia.
Hoje, a criança baiana é atendida pela Legião Brasileira de Assistência, pelos órgãos oficiais do Ministério da Previdência Social e do Governo do Estado, nos Postos de Saúde.
Três outros nomes também devem ser registrados nesta crônica, pois avultam na proteção médico-social à infância: a benemérita Irmã Dulce, com a Associação de Obras “Irmã Dulce”; Dra. Dalva Matos, com a obra admirável de assistência à criança, filha de mãe solteira, a “Organização de Auxílio Fraterno” e a do bondoso Divaldo Franco, com a instituição “Mansão do Caminho”.
UMA HISTORIA FUNDAMENTAL EM NOSSAS VIDAS:
ResponderExcluirLINDA,COMOVENTE E REVOLUCIONÁRIO,
UMA PESSOA CHEIA DE ATITUDE E COM CORACAO BOM......